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            Depois de estrear globalmente no final de 2019, a linha Tiger 900 passou a ser montada este ano na fábrica da Triumph na Zona Franca de Manaus, no Amazonas. Agora, a nova trail da marca inglesa chega às concessionárias brasileiras em duas versões: Tiger 900 GT Pro, por R$ 57.990, e Tiger 900 Rally Pro, por R$ 59.990. Mas esses preços são promocionais e valem apenas para o primeiro lote produzido no Brasil, de cerca de setenta unidades. A partir de 1º de julho, uma nova tabela deve chegar às lojas nacionais da Triumph. Além de lançar as 900, a Triumph também confirmou seus próximos lançamentos no Brasil: a Rocket III e a Street Triple.

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            A GT Pro e a Rally Pro são as configurações topo de linha on e off-road da Tiger 900. A estratégia de lançar inicialmente os modelos mais caros repete a adotada no lançamento da Scrambler 1200 no mercado brasileiro, que chegou primeiro na versão “top” XE e só posteriormente apresentou a XC, mais barata. A GT e a Rally se diferem nas rodas (aro 19 polegadas na primeira e 21 polegadas raiada na segunda), nos pneus, nas suspensões e nos modos de condução. A 900 GT usa suspensões da Marzocchi com curso de 177 milímetros na dianteira e 186 milímetros na traseira, com monoamortecedor com compressão e retorno ajustáveis, enquanto a Rally adota um conjunto da Showa, também com bengalas invertidas, porém, com 238 milímetros de curso na dianteira e 228 milímetros na traseira. Na GT Pro, a suspensão traseira pode ser ajustada eletronicamente entre nove níveis de amortecimento pelo painel TFT, de “Comfort” até “Sport”, além de quatro configurações de pré-carga. Já na Rally Pro, os ajustes também existem, mas são manuais.

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            O motor da nova Tiger 900 é um tricilídrico com 888 cilindradas, que entrega 10% a mais de torque em relação ao antigo da 800, com 8,87 kgfm a 7.250 rpm. A potência manteve os 95 cavalos a 8.750 rpm, no entanto, com uma entrega 9% superior na faixa intermediária de rotações em relação à 800. A Triumph afirma que a mudança na ordem de ativação dos cilindros deixou o ronco mais grave e esportivo. E o câmbio de 6 velocidades ganhou sistema quick-shifter, que permite subir ou descer as marchas sem o uso da embreagem.

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            Segundo a Triumph, o novo chassi de aço em treliça tubular deixou a Tiger 900 mais estreita e leve que a 800 em até cinco quilos. O novo radiador duplo melhora o resfriamento e reduz o calor sentido pelo piloto, além de ter permitido ao motor ser posicionado mais à frente (quatro centímetros) e mais baixo (dois centímetros), reduzindo assim o centro de gravidade. O banco está mais estreito e pode ser ajustado em dois níveis de altura. O guidão foi colocado um centímetro para trás. O tanque da Tiger 900 tem 20 litros de capacidade, ante 19 litros da Tiger 800. Outra novidade é um novo nicho sob o assento para guardar e carregar o celular, por meio de uma tomada de 5V.

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            As novas Tiger 900 trazem freios ABS com função curva, que analisam a inclinação na moto, modos de pilotagem e o sistema de conectividade My Triumph, que conecta o celular do piloto ao painel TFT de 7 polegadas e permite atender chamadas telefônicas, selecionar músicas no smartphone, navegar pelo Google ou controlar a câmera GoPro. Os interruptores são iluminados e as Tiger 900 contam com controle de velocidade de cruzeiro, monitoramento da pressão dos pneus e manoplas e assentos aquecidos, com direito a ajuste individual para o garupa.

Por: Edmundo Dantas/AutoMotrix – Fotos: Divulgação

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