Radical e tatuado
No estande da Jeep no Salão de São Paulo, um Compass Limited preto com a carroceria toda riscada chamou a atenção dos visitantes. O que normalmente é visto como vandalismo na verdade foi uma ação artística feita por um tatuador profissional.
Ao longo dos 11 dias em que o pavilhão do SP Expo esteve aberto ao público, Fabio Pimentel usou uma microrretífica para gravar na “pele” do SUV mais vendido do Brasil as curvas antes desenhadas com uma caneta a mão. Depois do Salão, terminado no dia 18, o modelo será exibido em eventos especiais da marca pelo país. Com mais de 20 anos de experiência na área, Pimentel é fundador do estúdio paulistano Black Ball, escolhido para montar o Jeep Studio Tattoo, dentro do estande da marca, que teve mais de cem pessoas tatuadas durante o evento paulista.
Estreia de gala
Prêmio de mídia mais conhecido da Alemanha, o Bambi foi realizado no Teatro de Berlim na Potsdamer Platz pela 70ª vez. Entre os convidados que desfilaram no tapete vermelho, por ocasião da apresentação do Smart EQC, totalmente elétrico, ao público, estavam Liselotte Pulver, Sophia Loren, Penélope Cruz, Liv Tyler, Dua Lipa, Take That, Felix Jaehn, Mark Foster, Mike Singer, Lena Gercke e Nico Rosberg. A Mercedes é parceira do Bambi desde 2000. Uma frota de veículos Classe S, Classe S Maybach e V-Class garantiu que os convidados chegassem ao evento com todo o conforto.
Parceria energética
A Nissan e a Enel X, empresa italiana de soluções energéticas, assinaram um memorando de entendimento no Salão Internacional do Automóvel de São Paulo a fim de promover atividades para o desenvolvimento de soluções de mobilidade elétrica no Brasil. O documento foi assinado por Marco Silva, presidente da Nissan do Brasil, Pedro Bentancourt, diretor de Relações Governamentais da Nissan do Brasil, Simone Tripepi, responsável da Enel X na América do Sul, e Nestor Benito, responsável da Enel X no Brasil. As duas empresas participaram do Salão, encerrado no domingo passado, dia 18, apresentando suas propostas de mobilidade elétrica. A Nissan mostrou pela primeira vez na América Latina o novo Leaf, o carro elétrico mais vendido no mundo.
Picape revisitada
A revelação oficial da Gladiator estava agendada mais para o final de novembro, no Salão de Los Angeles, mas as primeiras fotografias e dados técnicos da picape da Jeep acabaram vazando pela internet. Depois da Scrambler, produzida de 1981 a 1986, a marca norte-americana decidiu retornar ao segmento de picapes, recuperando um nome originalmente utilizado em um modelo de 1962 a 1971. A nova Gladiator é baseada no Wrangler, da série JL, com o qual compartilha toda a parte frontal. A oferta de motores começará pelo 3.6 V6 a gasolina da família Pentastar, com 285 cavalos, que se juntará, em 2020, ao 3.0 V6 turbodiesel de 263 cavalos. O lançamento nos Estados Unidos é previsto para o início do próximo ano.
Bólido disfarçado
A Lamborghini apresenta o primeiro modelo de sua divisão esportiva Squadra Corse. O SC18 é um carro com licença para andar nas ruas mas com alma de competição. Baseado no Aventador, o modelo tem pacote aerodinâmico agressivo. O bólido travestido de modelo de rua é equipado com um 6.5 V12 de 770 cavalos de potência e 73,5 kgfm de torque. Conforme a Lamborghini, o SC18 acelera de zero a 100 km/h em 2,8 segundos e pode chegar aos 350 km/h. O câmbio é um ISR automatizado de uma embreagem com 7 velocidades. A carroceria utiliza a fibra de carbono, mesmo material empregado na construção dos carros da Fórmula-1.
Um nome a zelar
Quem diria, o Monza, produzido pela General Motors do Brasil de 1982 a 1996, está renascendo na China. A nova geração do modelo é um dos destaques da marca norte-americana no Salão de Guanzhou. Montado sobre a plataforma D2XX, a mesma do Cruze e dos Buick Excelle e Verano, o novo Monza terá 4,63 metros de comprimento, 1,79 metro de largura, 1,48 metro de altura e 2,64 metros de entre-eixos. O carro será apresentado no Salão na configuração esportiva RS, com motor 1.3 turbo 330T de 163 cavalos de potência. O Monza terá também a versão 1.0 turbo com 125 cavalos.
Brasileiro em má fase
A Nissan anunciou nesta segunda-feira, dia 19, a demissão do franco-brasileiro Carlos Ghosn, após descobrir que o executivo utilizou dinheiro da companhia para uso pessoal, “além de cometer vários outros atos graves de má conduta”, conforme observou a nota da fabricante. Segundo informações locais, Ghosn, nascido no Brasil mas com ascendência libanesa, foi preso por autoridades japonesas no começo desta segunda. A fabricante oriental estava investigando possíveis práticas obscuras de Ghosn há algum tempo. A Nissan anunciou que está cooperando amplamente com os investigadores do Ministério Público do Japão. O executivo, que também comandava a Renault, ficou conhecido como cortador de custos, eliminando empregos em tempos de crises. Ghosn era respeitado no setor, especialmente pela fama de tirar empresas da situação de falência.
O futuro à frente
Nos próximos cinco anos, Grupo Volkswagen gastará 44 bilhões de euros em mobilidade eletrônica, direção autônoma, novos serviços de mobilidade e digitalização em seus veículos e em suas fábricas. Isso representa aproximadamente um terço das despesas totais para o período de planejamento de 2019-2023 e é resultado da rodada de planejamento do Grupo. “Um dos objetivos da estratégia do Grupo Volkswagen é acelerar o ritmo da inovação. Estamos focando nossos investimentos nos campos futuros de mobilidade e implementando sistematicamente nossa estratégia”, disse Herbert Diess, CEO da Volkswagen Aktiengesellschaft, na reunião regular do Conselho de Supervisão.