Caçamba de briga
A JAC Motors anunciou meses atrás que pretende vender uma picape média no Brasil, acrescentando que o visual do modelo a ser comercializado no mercado nacional seria diferente do vendido na China, onde recebe o nome de Shuailing T8. Agora, com a revelação da reestilização da T8, a aparência do modelo a ser oferecido nas lojas brasileiras foi desvendada. A enorme grade dianteira em forma de trapézio deu uma aparência mais arrojada à picape, que também adotou molduras em plástico preto nos para-lamas e lanternas traseiras redesenhadas. Com porte semelhante ao de uma Toyota Hilux, a picape da JAC Motors deve ser lançada no Brasil em meados de 2019 e terá como principal apelo de vendas o custo-benefício.
Mais que iluminar
A Volkswagen está desenvolvendo uma nova geração de sistemas de iluminação que fazem mais do que simplesmente iluminar e sinalizar o básico, como frenagem e mudanças de direção. A ideia da marca alemã é que, em um futuro próximo, os faróis e lanternas de seus carros possam projetar informações no chão e também exibir avisos nas próprias peças como se essas fossem telas de LCD. O objetivo é melhorar a segurança ativa e passiva, permitindo que outros motoristas ou pedestres saibam melhor as dimensões do carro, o sentido de sua movimentação em manobras e ainda avisar o condutor de trás sobre situações de emergência. Apesar de confirmar o desenvolvimento da tecnologia, a Volkswagen não afirma quando ela estreará nos carros de rua. Especulações, contudo, indicam que pode ser junto com a próxima geração do Golf.
Só na aparência
A Renault apresentou a versão GT Line do Sandero 1.0, que se destaca pelo visual mais arrojado, com adoção de acessórios esportivos como faróis de neblina, retrovisores elétricos na cor dark metal com repetidores de seta, aerofólio traseiro, saias laterais, spoiler, difusor traseiro e grade dianteira esportiva. A lista de itens de série também é caprichada, incluindo ar-condicionado, sistema multimídia com tela touchscreen de 7 polegadas e navegador GPS incorporado, rádio, conexão Bluetooth e entrada USB, manopla do câmbio com detalhe cromado, volante revestido em couro com grafia GT Line, rodas de liga leve de 15 polegadas e teto pintado na cor preta. Opcionalmente, são oferecidos câmera de ré e rodas de liga leve de 16 polegadas. Sob o capô, o motor 1.0 SCe desenvolve até 82 cavalos de potência e torque de 10,5 kgfm com etanol. Os preços partem de R$ 47.990, e a produção será limitada a 3,5 mil unidades.
Vai e volta
A Fiat parece estar submetendo o Uno a uma pesquisa mercadológica para saber como melhorar o desempenho do compacto nas lojas. Depois de algumas idas e vindas na adoção de motores e nos pacotes de acabamento, a marca italiana decidiu ressuscitar a versão aventureira Way, que volta a ser oferecida com opções de motores Firefly 1.0 ou 1.3, com preços que ficam de R$ 46.990 a R$ 45.590. Todas as variantes do Uno Way vêm equipadas de série com ar-condicionado, direção com assistência elétrica, travas elétricas, vidros elétricos dianteiros com função one-touch e volante com regulagem de altura.
Prodígio
A Suzuki acertou em cheio no visual do novo Jimny. Prova disso é que a fabricante japonesa não está dando conta da demanda. A nova geração do Suzuki Jimny será estrela da marca no Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, em novembro. Contudo, sua efetiva comercialização no mercado nacional pode demorar em virtude dessa dificuldade da planta japonesa produzir o jipinho em volume suficiente. Apesar de pequeno, o Jimny é reconhecido por ter boas características off-road. No entanto, recebeu apenas três estrelas nos testes de colisão do EuroNCAP devido à falta de alguns equipamentos de segurança como itens de série.
Conceitual
Para manter a tradição de sempre apresentar carros-conceito no Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, a Chevrolet revela na edição deste ano (em novembro) o Cruze Sport6 SS. O modelo da marca norte-americana na versão hatch terá mudanças internas e externas, no conjunto mecânico e na estrutura do veículo. No interior, o Cruze Sport6 SS ganhará bancos dianteiros tipo concha e cintos de segurança, pedaleiras e volante de competição. O motor turbo original (de 150 cavalos) recebeu preparação para chegar a 300 cavalos de potência. As suspensões foram justificadas para o carro ficar com desempenho mais esportivo. A carroceria do conceito foi inspirada na versão esportiva do hatch nos Estados Unidos, incluindo no pacote rodas de aro 20’’, pneus 235/35 R20 e aerofólio traseiro estilizado. Outros itens estão como acessórios, como o sistema de som premium da JBL, com potentes alto-falantes, amplificadores e subwoofers.
No comando
Com a expectativa de um futuro dominado por carros elétricos e autônomos, muitos entusiastas se preocupam se ainda poderão dirigir um “automóvel raiz”. No que depender da Porsche, todos podem ficar despreocupados, pois a marca alemâ de esportivos garante que nunca deixará de produzir carros com volante, pedais e câmbio manual. A informação foi dada pelo o CEO da marca na América do Norte, Klaus Zellmer, que garantiu que apesar de todo investimento em tecnologias de condução autônoma, os carros da Porsche sempre darão a seus donos a opção de conduzir seus próprios veículos. “Todos esses sistemas de assistência ajudam você em certas situações de trânsito, mas há certos casos onde não é agradável”, justifica Zellmer.
Discutindo a relação
Certas histórias dão sentido ao termo “lenga-lenga”, como é o caso da novela em torno da fusão definitiva entre a Volkswagen e a Ford. Em junho, após assinarem um documento sobre o desenvolvimento conjunto de picapes e veículos comerciais, as marcas negaram que a parceria fosse além disso. A realidade, contudo, pode ser outra segundo rumores que circulam entre especialistas do mercado. Precisando estancar os prejuízos que vem sofrendo em alguns mercados, como na América Latina, a Ford poderia trocar ações ou se fundir completamente com a Volkswagen, ganhando assim fôlego adicional para avançar no mercado norte-americano, no qual ficou com a imagem arranhada após o escândalo do Dieselgate. Segundo fontes ouvidas pelo jornal “The Detroit Bureau”, as negociações para uma fusão completa já estaria em andamento. Caso a fusão se confirme, o grupo Volkswagen-Ford seria a maior empresa automotiva do mundo. Vale lembrar que as duas marcas já foram parceiras no Brasil e em Portugal, nos anos 80 e 90. Porém, ambos os “casamentos” terminaram em “divórcios”. E não muito amigáveis.
