Mudança no topo

Depois da atualização das versões de entrada e intermediária do BMW X1, chegou a vez da topo de linha xDrive25i Sport receber novidades. Entre os novos itens disponíveis estão o sistema de navegação Plus com tela de 8,8 polegadas – “Head-Up Display” –, tela sobre o painel que reproduz informações diversas sobre o veículo, e assistente de estacionamento com sensores dianteiros. Visualmente, a única novidade é o reposicionamento do logotipo da fabricante, na parte inferior da tampa do porta-malas. A lista de equipamentos da versão inclui teto solar panorâmico, abertura e fechamento automático das porta-malas, airbags laterais dianteiros e de cortina dianteiros e traseiros, controle de estabilidade e tração, regeneração de energia de frenagem, ar-condicionado automático digital de duas zonas e controle de cruzeiro com função de freio, entre outros. Na mecânica, nada muda, seguindo o eficiente motor de quatro cilindros 2,0 litros que gera 231 cavalos de potência e 35,7 kgfm de torque, acoplado a uma transmissão automática de 8 marchas e tração integral. Segundo dados da fabricante, o SUV acelera de zero a 100 km/h em 6,5 segundos. O preço permanece o mesmo da linha 2018, partindo de R$ 232.950. Ao menos por enquanto.

Sutilezas

A Honda anunciou a linha 2019 do Fit, que passa a dispor de luz diurna em todas as versões, incluindo as básicas DX, Personal e LX. Além disso, a versão EX ganhou uma nova central multimídia com tela de 7 polegadas, conexão com smartphones e integração com a câmera de ré. O mesmo equipamento também será oferecido na configuração topo de linha EXL, trazendo como diferencial o sistema de navegação por GPS. Ainda no visual, o catálogo de cores externas passa a incluir o chamativo Vermelho Vênus Metálico. Motor e câmbio seguem inalterados. Os preços subiram de R$ 300 a R$ 900, dependendo da versão, e agora partem de R$ 60.500 para o Fit DX manual e chegam aos R$ 83.300 no Fit EXL CVT.

Esportivo utilitário

A Ford revelou uma ilustração que sugere como serão as linhas da traseira do crossover elétrico inspirado no Mustang, previsto para chegar ao mercado norte-americano em 2020. Ainda que os traços sejam mais artísticos do que técnicos, é possível perceber que a traseira terá estilo “cupê”, e as lanternas seguirão o desenho típico do esportivo. Rumores indicam que a novidade ficará posicionada ao lado do novo Ford Escape, contudo, com uma proposta mais voltada à esportividade. Apesar de ser conhecido informalmente como “SUV do Mustang”, a plataforma deverá ser a mesma do Focus e a tração poderá ser dianteira ou integral. Segundo a Ford, a autonomia das baterias será grande, em torno de 430 quilômetros.

Traços reveladores

A nova geração do Mercedes-Benz GLE será apresentada oficialmente no Salão de Paris, em outubro, mas as primeiras ilustrações que revelam o novo visual do SUV já foram liberadas pela marca. Além do visual completamente modificado, o novo GLE ficará ligeiramente maior e trará tecnologias como suspensão a ar e recursos que aumentarão seu apelo “off-road”. O interior tem como principal novidade a adoção de uma tela única integrando os instrumentos do painel e a central multimídia com sistema de navegação. Os motores devem ser versões atualizadas dos atuais 3.0 de seis cilindros e 4.8 V8 biturbo, ambos a gasolina, e 3.0 de seis cilindros a diesel.

Primeiro no Rio

Um novo padrão de placas entrou em vigor no Brasil desde 11 de setembro e o Estado do Rio de Janeiro será o primeiro a adotá-las. Válidas em todo Mercosul, as novas placas têm aparência similar às europeias e incorporam mecanismos de proteção, como QR Code e chip de rastreamento. O objetivo é permitir o intercâmbio de informações entre os departamentos de trânsito dos países da região, facilitando a fiscalização nas fronteiras, dificultando a circulação de veículos furtados e permitindo a cobrança de multas aplicadas fora do território nacional. A nova placa tem o mesmo tamanho da atual, mas a diagramação é bem diferente. Em uma faixa azul na parte superior da peça vem identificado o país, com brasões dos estados e das cidades na lateral direita. O arranjo de letras e números também muda, passando a ser de quatro letras e três números, inscritos em preto sobre fundo branco. Inicialmente, receberão a nova identificação apenas os carros novos ou aqueles que precisarem ter as placas substituídas, por danos ou por motivo de transferência. Até 2023, todos os veículos nacionais deverão ter adotado a nova placa.

Para o povo milionário

Nem mesmo a crise política e a economia estagnada impedirão que as vendas do suntuoso Rolls-Royce Cullinan comecem ainda este ano no Brasil. O SUV, que será apresentado ao público brasileiro no Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, em novembro, já pode ser encomendado por eventuais interessados com cacife para desembolsar cerca de R$ 3 milhões pelo modelo – valor estimado, ainda não confirmado. O processo de desembarque do utilitário esportivo no país superou mais uma etapa nos últimos dias, com sua homologação definitiva no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). O Rolls-Royce Cullinan segue as linhas clássicas dos sedãs da marca, como elementos que remetem ao Ghost e ao Pantom. Sob o capô, um motor V12 de 6,75 litros que gera 571 cavalos de potência e 86,6 kgfm de torque, acoplado a um câmbio automático de 8 marchas, garantirá desempenho tão exuberante quanto o luxo que o Cullinan oferece.

Despedida

Segundo o jornal argentino “Ambito Financeiro”, o Renault Fluence deixará de ser produzido na fábrica de Santa Isabel, em Córdoba, nos próximos dois meses. Com isso, chega ao fim a história do modelo que foi lançado localmente em 2010 para substituir o antigo Megane sedã. Apesar de ser um bom automóvel, nunca conseguiu ser um sucesso de vendas, ficando longe dos líderes Toyota Corolla e Honda Civic. No Brasil, em 2018, foram aplacadas apenas 669 unidades de janeiro a agosto. A expectativa é de que o espaço deixado pelo modelo no portfólio da marca seja preenchido pelo SUV cupê Arkana, apresentado recentemente no Salão do Automóvel de Moscou.

Jogo rápido

A General Motors anunciou nos Estados Unidos o desenvolvimento de um sistema que permitirá recarregar a bateria de seus carros elétricos com energia suficiente para rodar 290 quilômetros em apenas 10 minutos. Isso significa que, a cada minuto, a bateria receberá carga suficiente para rodar 30 quilômetros. A marca vem desenvolvendo a tecnologia há três anos e pretende aplicá-la em pelo menos 20 modelos até 2023. Um dos grandes entraves para a popularização dos carros elétricos ainda é a demora na recarga das baterias, obstáculo que os fabricantes estão se empenhando em superar. Além da GM, a Porsche revelou que está desenvolvendo uma tecnologia para recarregar a bateria do esportivo elétrico Taycan em cada minuto com energia suficiente para rodar 20 quilômetros.