Líder habitual
Segundo os números divulgados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), em 2020, foram emplacadas 915.502 motocicletas, um total 15,04% inferior em relação ao resultado em 2019, quando o país registrou 1.077.537 unidades emplacadas. A moto mais vendida no Brasil em 2020 é a mesma de 2019 – a Honda CG 160. Foram 269.226 unidades em 2020, bem abaixo das 307.973 de 2019. A segunda moto mais emplacada no ano passado foi outra Honda, a Biz, com 139.485 vendas. Na sequência, aparecem outros quatro modelos da Honda – a NXR 160 Bros (101.177), a Pop 110i (82.877), a CB 250F Twister (28.629) e a PCX (26.659). Depois, surgem três modelos da Yamaha, em sétimo, oitavo e nono lugares – a Fazer 250 (23.655), a Factor 150 (22.609) e a Crosser (21.652). E o décimo lugar ficou com a Honda XRE 300, com 16.976 emplacamentos.
Fim do caminho
Após dez anos no Brasil, a Super Ténéré 1200 saiu de linha. A Yamaha interrompeu a produção da aventureira, que também parou de ser produzida na Europa pois o motor de 1.200 cc e dois cilindros não atende às normas Euro 5 de emissão de poluentes. Embora no Brasil as leis de emissões ainda estejam em uma fase anterior, a Super Ténéré 1200 tinha vários componentes importados e não seria viável manter o modelo em linha no país. No Exterior, existe a Ténéré 700, equipada com o mesmo motor da naked MT-07, mas não há previsão de sua chegada ao mercado nacional. Nos últimos anos, apenas a versão DX era comercializada no Brasil, por R$ 71.300.
Naked bicilíndrica
A Aprilia revelou na Itália a Tuono 660, a naked de média cilindrada da fabricante italiana derivada da RS 660, apresentada em 2019 no Salão de Milão. O motor é o mesmo bicilíndrico da RS 660, com 660 cm³ de cilindrada. Diferentemente da RS 660, na qual entrega 101 cavalos, na Tuono 660, o propulsor atinge 96 cavalos de potência – o torque não foi divulgado pela fabricante. A naked apresenta elementos aerodinâmicos nas laterais da carenagem, para proporcionar mais estabilidade em velocidades mais elevadas. Seu pacote eletrônico incorpora controles de tração e de freio motor, quickshifter bidirecional e cruise control. A moto pesa 183 quilos em ordem de marcha. Nos Estados Unidos, parte de US$ 10.499 – perto de R$ 57 mil.
Valorosa indiana
A Bajaj acaba de se tornar a marca de motocicletas mais valiosa do mundo. A empresa anunciou que fez uma nova venda de ações, levantando US$ 13,6 bilhões, ou cerca de R$ 71 bilhões. Além da operação na Índia, a marca indiana detém 47,97% de participação na marca austríaca KTM. “O foco da companhia em motocicletas e compromisso com estratégias de diferenciação, combinados a uma ambição de atuação global, fizeram da Bajaj a empresa mais valiosa atualmente no setor de duas rodas”, comemorou Rajiv Bajaj, diretor da divisão automotiva da empresa. A Bajaj opera atualmente em setenta países e anunciou recentemente que pretende abrir uma fábrica no Brasil nos próximos anos.
Por Edmundo Dantas/AutoMotrix – Fotos: Divulgação
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