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Será que vem?

        Segundo fontes na Honda, a NC 750X DCT com câmbio automatizado pode estar chegando ao Brasil. Com um sistema de dupla embreagem, essa versão da NC pode ser configurada para trocar as marchas sozinhas ou para que o piloto faça a troca através de borboletas. Na Europa, o modelo acabou de receber mudanças visuais, com um estilo mais agressivo e técnicas incorporando o novo acelerador eletrônico e os quatro modos de pilotagem. O motor bicilíndrico foi mantido em 745 cc mas passou por ajustes para otimizar a sincronia das válvulas, o que gerou um sutil aumento de potência. Agora, é capaz de gerar a potência máxima de até 58,5 cavalos a 6.750 rpm e torque de 7,03 kgfm a 4.750 rpm. As três primeiras marchas foram encurtadas, dando uma dinâmica mais ágil para a aceleração, e as três últimas foram alongadas para melhorar na velocidade de cruzeiro e na economia de combustível.

Futuro próximo

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        A Kawasaki divulgou um vídeo de um protótipo que pode se tornar a primeira motocicleta híbrida do mundo. O filme tenta mostrar um pouco como a tecnologia funcionará, revelando um modelo de duas rodas que combina motores a gasolina e elétrico, similar ao adotado atualmente nos automóveis híbridos. A moto poderia alternar o funcionamento entre os dois motores ou entregar uma autonomia combinada maior, com mais eficiência energética. A tecnologia promete combinar a esportividade do motor a combustão com o torque imediato do elétrico. O motor a gasolina é usado como gerador para carregar a bateria durante as viagens em estradas. No uso urbano, a moto utiliza a eletricidade para mover as rodas. Em rodovias mais sinuosas, o sistema pode combinar os dois combustíveis alternadamente. O espaço exíguo para acomodar os componentes como motores, câmbio e baterias de íon de lítio sempre foi o maior obstáculo para utilização do sistema híbrido para motos. Na marca japonesa, utiliza a transmissão manual de 6 marchas.

Chinesa na tomada

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        A CFMoto, da China, apresentou a scooter elétrica Cyber. A recente parceria que a marca obteve com a fabricante de motocicletas KTM e o estúdio de design Kiska, ambos sediados na Áustria, elevou a qualidade dos veículos da CFMoto. Os chineses acreditam que o futuro da mobilidade urbana será elétrico e, por isso, criaram uma submarca para modelos com emissão zero denominada Zeeho. E seu primeiro modelo, a Zeeho Cyber, é uma scooter de design futurista. Embora seja uma scooter criada para uma utilização urbana, a Cyber apresenta linhas aerodinâmicas que remetem às motos esportivas. O motor elétrico recebe o nome Cobra e gera uma potência de cerca de 14 cavalos e um torque de 21,7 kgfm. Segundo a fabricante, o motor consegue levar a Cyber até os 110 km/h de velocidade máxima. A bateria tem uma capacidade de 4 kWh, incluindo carregamento rápido que permite “abastecer” 80% da bateria em meia hora. A autonomia anunciada é de 130 quiômetros. A Zeeho Cyber tem início de produção marcado para a primeira metade de 2021.

Vender ou não vender?

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        Integrada no grupo Volkswagen desde 2012, a Ducati vive uma fase de bons resultados operacionais, com recordes de motos vendidas a cada ano. Apesar de um 2020 atribulado para a indústria automotiva global, a Ducati anunciou há pouco tempo que fechou o terceiro melhor trimestre de sua história, tendo vendido em todo o mundo 14.694 motos da marca. E os resultados esportivos também têm sido positivos, em diversas competições ao redor do mundo. Mas nem todo o sucesso da marca italiana é suficiente para afastar os rumores de que o grupo alemão está interessado em vender a Ducati. Da última reunião do Conselho de Supervisão da Volkswagen AG, saiu a posição firme de que a Ducati não está à venda. A marca italiana é considerada um ativo de luxo e de grande prestígio para o Grupo Volkswagen AG. A aposta para o futuro passará pela eletrificação dos modelos produzidos. Fala-se até em uma parceria da marca italiana com a empresa californiana Zero Motorcycles.

Por Edmundo Dantas/AutoMotrix – Fotos: Divulgação

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