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Novidades vêm da Índia

            A Bajaj Auto é uma das maiores produtoras de motocicletas da Índia, com tradição no segmento de baixa e média cilindrada, oferecendo modelos de 100 cm³ a 400 cm³, e pretende se estabelecer no Brasil com operação própria. O diretor da Bajaj Auto, Rakesh Sharma, se manifestou publicamente sobre os planos da marca para expandir sua presença de forma global. Para isso, a marca deve desenvolver um modelo de negócio completo no Brasil, envolvendo desde a montagem de motos, rede de vendas, pós-venda, peças de reposição e suporte ao cliente na operação. Para chefiar sua operação brasileira, a Bajaj conta com Waldyr Ferreira, que se desligou da Harley-Davidson do Brasil em julho deste ano e assumirá como líder regional das operações da Bajaj Auto. A Bajaj já exporta para países como Argentina, Colômbia, Equador, México, Peru e Uruguai – a América Latina responde por cerca de 15% do volume total de exportação da marca. Um dos modelos mais conhecidos da fabricante indiana é a Pulsar NS 200, uma naked urbana com motor de um cilindro, 199,5 cm³, quatro válvulas com comando SOHC, potência de 24,4 cavalos em 9.750 giros e torque de 1,8 kgfm em 8 mil rpm.

Bem na foto

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        Em setembro de 2020, a Royal Enfield já superou a quantidade de emplacamentos obtida no mercado em todo o ano passado. Com somente dez concessionárias abertas no Brasil, a empresa vem demonstrando bons resultados. 2020 promete ser um ano positivo para a marca. Segundo os dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), em 2019, a marca indiana acumulou a comercialização de 1.445 motocicletas no país. Em 2020, até setembro, a empresa já vendeu 1.634 unidades no total. Atualmente, o modelo puxador de vendas da Royal Enfield é a Interceptor, que acumulou quatrocentas e cinquenta e seis unidades emplacadas neste ano. Mas a Himalayan também tem crescido bastante nos últimos tempos.

Big scooter

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        A Honda apresentou na Europa a nova Forza 750, a scooter de maior cilindrada do mercado local. O motor da Forza 750 deriva do que move a NC750 e desenvolve 58 cavalos. Não é um motor de altas rotações e seu foco é o baixo consumo de combustível e emissões. A Honda relata um consumo médio de 27 km/l, com um alcance de mais de 350 quilômetros com o tanque de combustível cheio. O grande diferencial da Forza 750 para os modelos da concorrência é a presença do sistema de transmissão automática DCT de dupla embreagem, que a Honda vem usando e evoluindo há mais de uma década, desde seu surgimento na VFR 1200F. Trata-se de uma caixa de câmbio convencional de 6 velocidades, alimentada automaticamente por duas embreagens. A Honda Forza 750 pode operar totalmente no modo automático, e a CPU eletrônica altera a relação dependendo da velocidade, posição do acelerador e outros parâmetros. A maior scooter da Honda traz um painel TFT com tela colorida de 5 polegadas e oferece conectividade com celulares, chave eletrônica para partida e abertura de assento, porta-luvas e tomada USB. Os preços do novo modelo para o mercado europeu ainda não foram divulgados.

Chame o ladrão

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        Um dos sintomas da Covid-19 é a perda de apetite, mas a pandemia do coronavírus não freou o ímpeto dos criminosos brasileiros para o roubo de motos. No Estado de São Paulo, o Dr. Localiza – empresa especialista em rastreamento e recuperação veicular – fez um levantamento dos modelos mais roubados no primeiro semestre de 2020. Os cinco primeiros lugares no ranking das motocicletas favoritas dos “amigos do alheio” são ocupados por modelos da Honda – marca que detém cerca de 80% das vendas de motocicletas no Brasil. Em primeiro lugar, aparece a CG 160, seguida por XRE 300, CB Twister 250, CG 150 Fan e CB 300R. Para evitar entrar para essa triste estatística, uma boa dica é estacionar em vias bem iluminadas (ou em estacionamentos privados), nunca deixar objetos à mostra e instalar um bom dispositivo de segurança. (colaborou Aldo Tizzani, do MinutoMotor)

por Edmundo Dantas/AutoMotrix – Fotos: Divulgação

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