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Recuperação na caçamba

Segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), julho teve a venda de 227.300 carros de passeio e comerciais leves no Brasil, com aumentos de 12,2% sobre o mês anterior deste ano e de 5,3% ante julho de 2023. No acumulado de janeiro a julho de 2024, foram emplacados 1.304.263 de veículos nos dois segmentos, com alta de 13,4% em comparação ao mesmo intervalo do ano passado. Entre os modelos, a picape compacta Fiat Strada recuperou a liderança anual e mensal, com 14.192 unidades vendidas em julho e 70.789 no acumulado de 2024. O hatch compacto Volkswagen Polo ficou em segundo lugar nos dois rankings, com 12.543 vendas em julho e 70,405 no ano. Na sequência, vieram o hatch compacto Fiat Argo (8.663 em julho), o SUV compacto Volkswagen T-Cross (8.185), o hatch compacto Chevrolet Onix (7.423), o SUV compacto Hyundai Creta (7.281), o hatch compacto Hyundai HB20 (7.228), o subcompacto Fiat Mobi (6.807) e os SUVs compactos Chevrolet Tracker (6.691) e Nissan Kicks (5.819). 

Compactos ostentam

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Para a Fenabrave, julho consolidou o primeiro lugar da Fiat entre as marcas no Brasil, com 50.471 carros vendidos e 22,2% de participação de mercado. A fabricante italiana da Stellantis ficou à frente da alemã Volkswagen – que deve boa parte do volume às boas vendas do Polo, que tem na versão Track a sucessora do Gol –, com 36.911 unidades emplacadas em julho e “market share” de 16,2%. Em seguida, aparecem a norte-americana General Motors (26.059 e 11,4%), a japonesa Toyota (19.878 e 8,7%), a sul-coreana Hyundai (17.795 e 7,8%), a norte-americana Jeep (12.200 e 5,3%), a francesa Renault (10.609 e 4,6%), as japonesas Nissan (8.676 e 3,8%) e Honda (8.431 e 3,7%) e a chinesa BYD, que só comercializa veículos eletrificados no Brasil, com 6.082 vendas e “share” de 2,6%.

No domínio das tomadas

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O mercado brasileiro de eletrificados registrou a venda de 15.312 unidades em julho deste ano, com aumento de 6,8% sobre o mês anterior e de 106,2% ante julho de 2023. Desses, foram 4.702 veículos 100% elétricos e 10.610 híbridos, que associam um motor a combustão interna a um ou mais elétrico. Nos 100% elétricos, a chinesa BYD continua dando as cartas no Brasil, com sete carros a cada dez vendidos no país. Os dois Dolphin permanecem brigando pela primeira posição, com o Dolphin Mini com 1.488 vendas e o Dolphin EV com 1.467. Em terceiro, ficou o GWM Ora 03 (398), seguido pelo Volvo EX30 (317) e pelo BYD Seal (221). Nos híbridos, o GWM Haval H6 foi o primeiro em julho, com 2.786 emplacamentos, à frente do BYD Song Plus (2.139), do Toyota Corolla Cross (1.267), do BYD King (593) e do Corolla híbrido sedã (348). (colaborou o consultor Marcelo Cavalcante de Lima)

Projeto especial

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A Ram está prestes a colocar no mercado uma versão especial da picape intermediária Rampage, produzida no Polo Automotivo Stellantis de Goiana (PE). A série terá nome de Rebel Ignition, com diferenciais como cor vermelha exclusiva, pneus de uso misto, bancos de couro laranja e novo santantônio. A motorização da Rebel Ignition ainda não foi confirmada, mas deve ser a 2.0 turbo a gasolina usada pela Rebel, com 272 cavalos de potência e 40,8 de torque, acoplada à transmissão automática de 9 marchas e à tração integral. A Rebel “comum” tem ainda o motor 2.0 turbodiesel com 170 cavalos e 38,8 kgfm de torque, com mesmo câmbio e tração. Se a nova série herdar equipamentos da Rebel, terá controles de tração e estabilidade, painel de instrumento de 10,3 polegadas, ar-condicionado de duas zonas, multimídia com tela de 12,3 polegadas com espelhamento para Android Auto e Apple CarPlay sem fio, faróis e lanternas em leds, carregador por indução e freio de estacionamento eletrônico. 

Com a bênção de Netuno

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No próximo dia 16, a Maserati usará como palco o lendário circuito de Laguna Seca, na Califórnia, para apresentar seu novo superesportivo, ainda sem nome definido. Resultado das experiências da marca italiana do Tridente nas pistas, o novo supercarro trará, de acordo com a engenharia da Maserati, “soluções tecnológicas inovadoras e um desempenho aerodinâmico impressionante”. No evento, os icônicos modelos MC20 Icona e MCXtrema “abrirão as portas” do circuito norte-americano para os aficionados pela tradicional marca de competições italiana. O novo carro – projetado, desenvolvido e produzido inteiramente na Itália – herda o espírito do “bólido” Maserati GT2 e é, ao mesmo tempo, uma evolução do MC20, o modelo que promoveu a estreia do motor V6 Nettuno, um 3.0 biturbo de 630 cavalos de potência e 74,4 kgfm de torque. 

Muamba destruída

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Em recente operação de fiscalização da Polícia Federal, foram apreendidos 12 mil kits de transmissão – 23 toneladas – no Porto do Pecém, Região Metropolitana de Fortaleza (CE), sem certificação obrigatória do Inmetro. A falta dessa certificação impede a verificação da conformidade dos kits com as normas de segurança, qualidade e o desempenho estabelecidas no Brasil. A certificação do Inmetro é crucial para garantir que os produtos comercializados no país estejam em conformidade com os padrões exigidos e sua ausência resulta na remoção do produto do mercado para evitar danos e garantir a conformidade regulatória. Com a constatação da irregularidade, os kits de transmissão apreendidos foram destruídos, de acordo com procedimentos legais vigentes. A medida visa proteger os consumidores e assegurar que apenas produtos regulamentados e seguros sejam disponibilizados no mercado. 

Botando banca

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No segundo mês de vendas no mercado brasileiro, o BYD King se tornou o sedã híbrido mais emplacado do Brasil, com 593 unidades – sendo 571 da versão GS e 22 da GL – ante 348 das duas opções do Toyota Corolla Altis, então líder do segmento. Com preço de R$ 175.800 na GL e de R$ 187.800 na GS, o King é importado da China, mas esse panorama pode mudar a partir do próximo ano, pois a BYD planeja concluir a construção da sua primeira fábrica de carros fora da Ásia, em Camaçari, na Bahia, com o sedã híbrido podendo ser montado no Brasil. O King híbrido plug-in é movido por um sistema que combina um motor aspirado de 1,5 litro a gasolina – de 110 cavalos e 13,4 kgfm – e outro elétrico. Combinados, são capazes de gerar na variante GS 235 cavalos e 209 cavalos na GL, com torque total de 33,1 kgfm na primeira e de 32,2 kgfm na segunda. De acordo com o PBEV do Inmetro, a autonomia puramente elétrica na configuração GL é de 80 quilômetros e de 36 quilômetros na GS. 

Por Daniel Dias/AutoMotrix – Fotos: Divulgação

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