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Fiorino da Peugeot

O antigo Peugeot Partner, com projeto de mais de duas décadas, saiu de linha no final de 2021 por não ser adequado às normas de emissões do Proconve L7. E a nova furgoneta Partner Rapid chega às concessionárias brasileiras ainda em maio para se tornar o primeiro Peugeot alinhado à plataforma Stellantis – conglomerado automotivo que reúne as marcas Fiat, Jeep, Ram, Peugeot e Citroën, entre outras. Criado para complementar a linha de VUL (Veículos Utilitários Leves) da marca francesa, a Partner Rapid é uma Fiat Fiorino com os emblemas da Peugeot. A denominação Rapid já é adotada na versão de exportação do Fiorino para alguns mercados da América Latina, onde o modelo produzido na cidade mineira de Betim é comercializado como ProMaster Rapid, com a assinatura da Ram. A Partner Rapid deve usar o mesmo motor 1.4 Fire Evo flex do Fiorino, que recebeu aperfeiçoamentos na linha 2022 apresentada pela marca italiana no último mês de dezembro. No modelo da Fiat, gera 86 cavalos com etanol e 84 cavalos com gasolina e 12,2 kgfm  e 11,8 kgfm, respectivamente. O câmbio é mecânico de 5 marchas. No setor de comerciais leves, a Peugeot oferece atualmente os furgões Boxer, Expert e sua versão elétrica e-Expert. 

Diferentes etapas ambientais

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A Daimler Buses planeja oferecer veículos neutros em CO2, movidos a bateria e a hidrogênio, para todos os seus segmentos de atuação, até 2030, com foco inicial nos principais mercados da Europa e América Latina. A ideia é que até 2039, apenas ônibus neutros em CO2 sejam vendidos para os principais mercados europeus. Para o segmento de ônibus urbanos, a perspectiva é que essa meta seja alcançada no Velho Continente até o final desta década. A partir de 2023, a Daimler Buses equipará (SEM O ‘VAI’) na Europa os ônibus urbanos elétricos eCitaro da Mercedes-Benz com células de combustível à base de hidrogênio, que funcionarão como prolongadoras de autonomia nos veículos. Desde 2018, o modelo é produzido na versão totalmente elétrica a bateria e, agora, como eCitaro Range Extender, o ônibus de piso baixo e neutro em CO2 passa a contar com uma autonomia de até 400 quilômetros. No Brasil, o eO500U, primeiro chassi de ônibus puramente elétrico da Mercedes-Benz para a América Latina, chegará ao mercado ainda este ano. O chassi de ônibus elétrico tem uma autonomia de cerca de 250 quilômetros e será fabricado em São Bernardo do Campo (SP). 

Visão micro 

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A Volare, unidade de negócios voltada a micro-ônibus pertencente à encarroçadora gaúcha de ônibus Marcopolo, com sede em Caxias do Sul (RS), fez a entrega de quatro novos micro-ônibus escolares para a Transporte Acessível Unicarga. Os veículos do modelo Attack 8 estão sendo utilizados no transporte escolares especial de Curitiba, no Paraná. Os micro-ônibus têm 9,15 metros de comprimento total e capacidade para 34 estudantes sentados em poltronas padrão escolar revestidas em corvim na configuração 3×2 para melhor aproveitamento do espaço interno. Para mais segurança e conforto, a poltrona do motorista conta com amortecimento hidráulico. Os veículos são acessíveis, com elevador semiautomático e área reservada para três usuários de cadeira de rodas, com sistema de travamento do tipo retrator. O motor é um Cummins ISF 3.8 de 152 e 162 cavalos de potência.

Suporte tecnológico em alta

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A Confederação Nacional do Transporte (CNT) acaba de apresentar a Pesquisa CNT Perfil Empresarial – Transporte Rodoviário de Cargas, que traz uma minuciosa análise sobre o panorama do transporte de cargas e logística no Brasil e como os vários setores que compõem a categoria têm lidado com as crises financeiras e constantes mudanças de cenários. Um dos principais pontos citados na pesquisa da CNT é como a tecnologia tem sido fundamental no aprimoramento da gestão e como ela atua diretamente nos vários setores das empresas, trazendo integração, agilidade e aumentando a lucratividade das operações. A pesquisa aponta que 91,6% fazem uso de softwares de rastreio de veículos, enquanto 39,7% já têm utilizado softwares de roteirização, que permitem traçar as melhores rotas de entrega com base em uma série de análises, levando em conta a menor rota, gastos com combustível e pedágios e até mesmo rotas mais seguras, com o intuito de evitar locais com maior propensão ao roubo. Outro ponto que a tecnologia influencia é nos gastos com insumos. Entre os maiores custos operacionais das empresas estão o combustível (81,5% dos entrevistados), a mão de obra (11,2%) e a manutenção dos veículos (3%). “As empresas que não adequarem sua gestão à tecnologia têm grande chance de comprometer suas operações. E o relatório da CNT nos dá suporte para disseminar essa ideia. Cabe aos gestores olharem para o futuro”, avalia Paulo Raymundi, CEO da Gestran, empresa curitibana que desenvolve ERP e softwares voltados à gestão de transportes.

Por Luiz Humberto Monteiro Pereira/AutoMotrix – Fotos: Divulgação

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