Sobrenomes ilustres
A Diavel 1260 Lamborghini é primeira motocicleta nascida da colaboração entre a Ducati e a Lamborghini. Trata-se de uma edição especial da Diavel 1260 inspirada no Lamborghini Siàn FKP 37. O modelo será produzido em uma edição limitada numerada de seiscentas e trinta unidades. A moto é caracterizada por ter rodas forjadas com um novo design que lembra explicitamente as do carro, uma nova carroceria de carbono e uma pintura especial com as cores do Siàn FKP 37. Carro de maior prestígio já feito pela Lamborghini, o Siàn FKP 37 teve apenas sessenta e três unidades produzidas, cada uma das quais personalizada para pedidos específicos do cliente. É inspirado no Countach, tem linhas nítidas, elegância aerodinâmica e uma silhueta inconfundível. Produzindo energia térmica e elétrica combinada de 830 cavalos, o Siàn FKP 37 é o Lamborghini mais potente já fabricado. A pintura da Diavel 1260 Lamborghini foi obtida usando exatamente as mesmas tintas do Siàn FKP 37, com a carroceria caracterizada pela cor “Gea Green”, enquanto a estrutura, a cauda do assento e os aros forjados são embelezados com o uso da cor “Electrum Gold”. Na pintura, destaca-se a presença do “63”, número importante para a fabricante de Sant’Agata Bolognese, fundada em 1963. Desse número, justamente, surgem as seiscentas e trinta unidades que serão feitas da Diavel 1260 Lamborghini. Cada uma terá o número de série em uma placa de alumínio aplicada à estrutura. O motor é o Testastretta DVT de 1262 cc com temporização variável. Esse motor homologado Euro 5 é capaz de entregar 164 cavalos a 9.500 rpm e 13,2 kgfm a 7.500 rpm.
Ninja evoluída
A Kawasaki resolveu aproveitar a abordagem utilizada pela equipe Kawasaki Racing Team no desenvolvimento da versão de competição da Ninja ZX-10R no WSBK, o Campeonato Mundial de Superbike. Trouxe para a linha 2021 das motocicletas ZX-10R e ZX-10RR muitas das ideias do modelo de pista. A ideia é que as Ninja de um litro sejam uma extensão natural da hexacampeã das superbikes. Os pilotos oficias da Kawasaki Racing Team no Mundial, os ingleses Jonathan Rea e Alex Lowes, colaboraram no desenvolvimento das tecnologias. Os engenheiros da Kawasaki elaboraram um pacote aerodinâmico e tecnológico inovador, com a adoção de “asas” integradas na parte frontal, faróis compactos em leds, painel de instrumentos a cores TFT e conectividade com smartphone. Segundo a marca japonesa, o novo desenho da Ninja permite conduzir a corrente de ar e modo mais eficiente, levando a produzir uma força descendente adicional de aproximadamente 17% superior à do modelo anterior. A versão ZX-10RR terá produção a apenas quinhentas unidades.
Novidades para 2021
Para a Honda, o ano de 2021 será marcado pela chegada de novos modelos. Estão confirmados os lançamentos da Forza 350, inédita no mercado brasileiro, da CBR 1000RR-R Fireblade e da CRF 1100L Africa Twin. As novidades desembarcarão no Brasil em momentos distintos. Segundo a Honda, apesar dos nomes mantidos, as CBR 1000RR-R Fireblade e CRF 1100L Africa Twin a serem lançadas em 2021 foram totalmente renovadas, e a sua chegada ao país acontecerá de maneira alinhada em relação ao lançamento mundial. No Salão das Duas Rodas realizado há cerca de um ano, a Honda mostrou a Forza 300, antecessora da novidade de 2021. A receptividade demonstrada pelo público deu à marca oriental a certeza que a Forza 350 deveria reforçar um segmento que cresce sem dar sinais de perda de fôlego, e cuja líder é a Honda PCX. Já a CBR 1000RR-R Fireblade SP virá preservando o conceito “Total Control”, inaugurado pela pioneira das Fireblade do início dos anos 90. Traz um motor de quatro cilindros em linha inédito, simplesmente o 1000 cc mais potente feito pela Honda para uma moto de produção em série. No caso da CRF 1100L Africa Twin, a grande novidade é a introdução no Brasil de versões da nova Africa Twin com transmissão DCT – Dual Clutch Transmission. A transmissão esportiva será oferecida em conjunto com a Africa Twin equipada com câmbio convencional de 6 marchas.
Duplo H
A Kawasaki revelou a linha 2021 da Z H2, a versão naked da esportiva H2. O design não teve grandes alterações, mas a Kawasaki trabalhou bastante na tecnologia. Entre as novidades, a principal é a suspensão semi-ativa da Showa com tecnologia “Skyhook” – as suspensões se adaptam continuamente às condições de rodagem e proporcionam respostas mais rápidas. Os freios passam a ser do modelo Brembo Stylema. A eletrônica embarcada inclui controles de velocidade, de tração e de largada e ABS com atuação em curvas. A Z H2 SE 2021 ganhou iluminação total por leds. Já o motor permanece sem alterações. Tem quatro cilindros em linha, 998cm³ de capacidade e desenvolve 200 cavalos de potência a 11 mil rpm e torque de 14 kgfm a 8.500 rpm. O câmbio tem 6 marchas, embreagem deslizante e “quickshifter”, que permite a troca das marchas sem uso de embreagem e sem aliviar o acelerador. Nos Estados Unidos, a novidade custa US$ 19.700, ou cerca de R$ 108 mil.
Por: Edmundo Dantas/AutoMotrix – Fotos: Divulgação
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