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Dobradinha no topo

Nos dois segmentos com maior volume de vendas sobre quatro rodas do Brasil – carros e comerciais leves –, novembro fechou com 213.920 unidades emplacadas, representando um aumento de 4,4% sobre o mês anterior e de 7,3% ante o mesmo intervalo de 2019. No entanto, no acumulado do ano, houve uma retração de 28,9% (totalmente justificável pela pandemia), com 1.715.940 vendidos de janeiro a novembro de 2020. No “top ten” dos modelos, a dobradinha da Chevrolet voltou a figurar, com o Onix na primeira colocação, com 14.292 unidades comercializadas em novembro, e o Onix Plus em segundo (12.135). A Fiat Strada ficou em terceiro, com 9.614, à frente do Hyundai HB20 (9.465), do Fiat Argo (8.455), do Volkswagen Gol (8.400), do Ford Ka (7.526), da Fiat Toro (6.611), do Jeep Renegade (6.543) e do Chevrolet Tracker (6.427). Entre as fabricantes, a Fiat liderou no décimo primeiro mês do ano, com participação de mercado de 18,4%, seguida da General Motors (18,3%), da Volkswagen (16,2%), da Hyundai (8,4%), da Ford (7%), da Toyota (6,8%), da Renault (6%), da Jeep (5,9%), da Honda (4,2%) e da Nissan (2,6%).

Argolas aceleradas

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De uma só vez, a Audi apresenta dois modelos, os utilitários esportivos Q5 Sportback e SQ5 Sportback, que serão produzidos na fábrica de San José Chiapa, no México, de onde devem vir para o Brasil. Eles serão lançados nos mercados internacionais no primeiro semestre de 2021. Para a China, os SUVs serão construídos em forma de CKD na planta de Changchun. No topo da família, o SQ5 Sportback terá motor 3.0 TDI (turbo) com 341 cavalos e 71 kgfm de torque, acoplado à transmissão Tiptronic de 8 marchas e sistema de tração “Quattro”. De acordo com a marca das quatro argolas, o esportivo acelera de zero a 100 km/h em 5,1 segundos, podendo atingir 250 km/h, limitada eletronicamente. Já o Q5 Sportback terá um 2.0 TDI com 204 cavalos e torque de 41 kgfm, associado ao câmbio Steptronic de 7 marchas e à tração “Quattro”. A versão “de entrada” acelera até os 100 km/h em 7,6 segundos, com velocidade máxima de 222 km/h, também limitada eletronicamente.

Saudosas “peruas”

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Os brasileiros “espicham” os olhos para a Europa com o lançamento da nova Variant, relativa à oitava geração do Golf. Desde a descontinuação da Parati (derivada do Gol), em 2012, os aficionados por “peruas” da marca alemã estão “órfãos”. No Velho Continente, a nova Variant terá seis opções de motores, sendo dois Mild Hybrid, com 110 e 150 cavalos, dois Twin Dosagem turbodiesel, com 115 e 150 cavalos, e dois a gasolina, sendo o mais econômico de 1.0 TSI (turbo) com 110 cavalos e tecnologia Mild Hybrid de 48V e um binário máximo de 21 kgfm de torque, ligado à transmissão de dupla embreagem DSG de 7 velocidades de série, que desliga o propulsor turbo eletricamente quando possível para um rodar silencioso e poupando energia. Com essa configuração, a Variant pode chegar aos 200 km/h. Conforme a marca alemã, todos os motores são eficientes e cumprem a mais recente norma de emissão de gases de escape Euro 6d-ISC-FCM.

Um caça no chão

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A Bugatti revelou a nova série limitada a apenas vinte unidades do Chiron Sport Les Legendes du Ciel, um supercarro com mais de 1.500 cavalos e que ultrapassa os 400 km/h. O carro homenageia os aviadores que, nos primeiros passos da fábrica de Ettore, foram pilotos da marca fundada por Ettore Bugatti em 1909, na cidade francesa de Molsheim, na Alsácia, e depois passada para as mãos dos italianos de Modena, em 1982. “A Bugatti tem relações estreitas com a aviação desde que a empresa foi criada. Muitos pilotos de corrida da Bugatti, como os franceses Albert Divo e Robert Benoist e o italiano Bartolomeo Costantini, voaram para a Força Aérea Francesa. O aviador francês Roland Garros dirigiu um Bugatti Type 18 para ser tão rápido na estrada quanto no ar”, explica Stephan Winkelmann, presidente da Bugatti. Com base no Chiron Sport, o Les Legendes du Ciel tem detalhes exclusivos, como a pintura fosca Gris Serpent e duas pequenas espias no teto, sobre os acentos, a la caças dos ares. A edição será numerada e cada unidade terá preço de 2,88 milhões de euros, ou quase R$ 19 milhões.

Nome próprio

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A Hyundai Motor revelou o nome de um novo modelo de SUV: Bayon. Chegando ao mercado europeu no primeiro semestre de 2021, o Bayon será um modelo totalmente novo e uma adição à atual linha de utilitários esportivos da marca sul-coreana. “A Hyundai já está fortemente estabelecida no mercado europeu de SUV, em termos de nossa gama de modelos, bem como nosso sucesso de vendas. Ao lançar um novo modelo de segmento ‘B’ como o ponto de entrada em nossa linha de SUVs, vemos uma grande oportunidade de atender à demanda dos clientes europeus ainda melhor e aumentar nossa oferta em um segmento altamente popular”, disse Andreas-Christoph Hofmann, vice-presidente de Marketing e Produto. O nome Bayon foi inspirado na cidade de Bayonne, no sudoeste da França. Durante os últimos vinte anos, a empresa frequentemente se inspirou em locais ao redor do mundo para gerar algumas das mais conhecidas placas de identificação entre seus SUVs. Isso inclui não apenas o Tucson e o Santa Fe, nomes de cidades nos Estados do Arizona e do Novo México, respectivamente, mas também o Kona, um distrito da Ilha Grande do Havaí. Mais detalhes sobre o Bayon serão revelados em breve.

Desandou

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Anunciado em setembro, o acordo de parceria tecnológica da General Motors com a Nikola Corporation foi desfeito pela gigante norte-americana. O “racha” veio em consequência do dossiê divulgado pela auditora Hindenburg Research. A empresa norte-americana especializada em pesquisa financeira forense publicou um extenso dossiê no qual afirmava que a startup fundada por Trevor Milton em 2015 é uma fraude. Com isso, a trajetória da picape da Nikola, a Badge, passou a ser um projeto natimorto, se outra montadora não assumir a empreitada. A Nikola ainda poderá utilizar a célula de combustível Hydrotec da GM, no entanto, a empresa dará prioridade ao novos caminhões Classe 7 e Classe 8, que devem começar a ser testados até o final de 2021. Entre outras acusações, a Hindenburg questionou o fato de que a Nikola desenvolveu uma estratégia comercial em torno de uma bateria revolucionária sem nunca tê-la apresentada publicamente.

Opções para o tanque

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Muitos motoristas chegam ao posto e ficam em dúvida entre qual combustível abastecer. Entre as opções de gasolina, existem a comum, a aditivada e a premium. Para os donos de carros flex, as dúvidas aumentam, pois tem o etanol comum e o aditivado. Para ajudar, Gilberto Pose, especialista em combustíveis da Raízen, da marca Shell, explica as diferenças entre os tipos:
– Gasolina comum – pode ser utilizada em qualquer carro ou moto. No Brasil, toda gasolina tem adição de etanol anidro, quase totalmente sem água. Pelas regras da Agência Nacional do Petróleo (ANP), as gasolinas comum e aditivada devem ter 27% de etanol anidro em sua composição. Na premium, é de 25%.
– Gasolina aditivada – esse tipo de combustível não aumenta a potência do motor. Ela é a gasolina comum com aditivos que ajudam a melhorar a performance e o rendimento do veículo e auxilia na limpeza do propulsor.

– Gasolina premium – veículos com motores de alto desempenho, como os esportivos de luxo, precisam de combustíveis com maior octanagem. Para esses carros, o indicado é abastecer com a premium, que têm octanagem de no mínimo 97 RON, enquanto a comum e a aditivada contam com 92 octanas.

– Etanol comum – produzido principalmente a partir da cana-de-açúcar, o etanol hidratado tem cerca de 4,5% de água em sua composição e octanagem de 110 RON. Por gerar pouco calor e queimar rápido, o motor precisa de mais etanol para que a combustão aconteça, por isso, seu consumo é maior. O etanol ajuda a reduzir a formação de resíduos que prejudicam o motor e emite índices de CO2 menores em comparação à gasolina.
– Etanol aditivado – a exemplo do que ocorre na gasolina, esse tipo de combustível é o etanol comum com aditivos, para melhorar a performance e o desempenho do motor, além de limpar ainda mais em relação ao comum.

Por: Daniel Dias/AutoMotrix – Foto: Divulgação

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