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Tomada de atitude

            A Scania apresentou na Suécia a sua primeira linha de veículos comerciais elétricos. Os novos caminhões são focados para aplicações urbanas, incluindo a distribuição varejista. Os veículos movidos a combustíveis alternativos e eletrificados fazem parte da estratégia global de sustentabilidade da Scania e são implementados nos mercados em que a marca atua conforme condições locais de infraestrutura e econômicas. No Brasil, por enquanto, a empresa acredita que os caminhões movidos a gás natural e biometano são a melhor opção para clientes e embarcadores empenhados na redução de emissão de gases do efeito estufa. Os veículos elétricos ainda não têm data para chegar ao mercado brasileiro. O caminhão totalmente elétrico da Scania é oferecido com cabines das séries L e P, está equipado com uma bateria de 165–300 kWh para o motor de 230 kW, equivalente a aproximadamente 310 cavalos. Os clientes podem escolher a opção de cinco baterias para um total de 165 kWh ou a de nove baterias para 300 kWh de capacidade instalada. Com a remoção do motor de combustão, uma bateria é colocada no antigo túnel do motor com as quatro ou oito baterias restantes ao longo da lateral do chassi. O caminhão híbrido plug-in também está disponível para cabines das séries L e P. O trem de força elétrico é combinado com um motor de combustão de 280–360 cavalos. O alcance apenas com o modo elétrico é de 60 quilômetros. Combinado com combustível renovável, os operadores podem reduzir significativamente o impacto climático. “Estamos convencidos de que os clientes inovadores estarão ansiosos para liderar o caminho da eletrificação, dando os primeiros passos na preparação de suas frotas para o futuro”, diz Anders Lampinen, Diretor de Novas Tecnologias da Scania.

Continua na estrada

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        A marca chinesa JAC Motors está apresentando o primeiro caminhão totalmente elétrico produzido em série disponibilizado no mercado brasileiro: o JAC iEV 1200T. O veículo tem capacidade para 7,5 toneladas de PBT, 4 toneladas de carga útil, motor de 97 kWh, 200 quilômetros de autonomia e será oferecido por R$ 349.900. Ao mesmo tempo, a marca chinesa traz a primeira picape 100% elétrica produzida em série no mundo, a JAC iEV 330P. Com cabine dupla, motor de 67,2 kWh e 320 quilômetros de autonomia, o modelo tem capacidade para 800 quilos de carga útil e custará R$ 289.900. A linha iEV da JAC Motors já é composta por outros três SUVs, compondo a família mais completa de veículos zero emissão do mercado nacional: o JAC iEV 20, o JAC iEV 40 e o JAC iEV 60. De acordo com Sergio Habib, presidente do Grupo SHC e da JAC Motors Brasil, a eletrificação não pode ficar circunscrita a uma iniciativa de marketing, objetivando aprimorar a imagem da marca ao torná-la amiga do ambiente.  “Resolvemos assumir a vocação de buscar um mundo melhor e investimos seriamente em uma significativa evolução do nosso modelo de negócio. Nossa família de cinco veículos elétricos assume o protagonismo na marca. A ideia é chacoalhar o mercado e instantaneamente dar várias opções de compras em segmentos diversificados”, comemora Habib. Como uma das montadoras precursoras em nível mundial no desenvolvimento de veículos 100% elétricos, a JAC Motors iniciou seus estudos em 2008 e já está na sétima geração de seus “iEVs” (Intelligent Electric Vehicle). Atualmente, a empresa é o quinto maior fabricante mundial de BEV (Battery Electric Vehicle) e tem 5% das vendas de todos os modelos inteiramente “verdes” vendidos na China.

Ajuda dos universitários

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        O campus da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) iniciou a operação de um ônibus da marca chinesa BYD 100% elétrico, um meio de transporte sustentável, mais silencioso, confortável e gratuito para alunos, professores e empregados da universidade. A adoção do veículo BYD faz parte de um projeto de pesquisa e desenvolvimento (P&D) da CPFL Energia, Unicamp, Time Energy e Porakê. Além do ônibus, o projeto prevê um eletroposto – instalado no estacionamento da biblioteca central -, que será utilizado para recarregar a bateria do veículo. O ônibus operará na mesma frota dos demais circulares já existentes na Unicamp, fazendo os mesmos trajetos. O estudo avaliará os benefícios econômicos desse tipo de veículo, o desempenho de recarga no eletroposto e comparar os impactos ambientais em relação ao ônibus a diesel, seguindo um conceito de pesquisa chamado “Laboratório Vivo” (Living Lab). Um sistema de monitoramento extrairá uma série de informações relevantes como posição, velocidade, horário e aceleração, essenciais para uma boa gestão de frota, do trânsito, de vias públicas e até o monitoramento da poluição. No Brasil, a BYD abriu sua primeira fábrica em 2015 para produção de chassis de ônibus elétricos e comercialização de veículos e empilhadeiras em Campinas, interior de São Paulo. Em abril de 2017, inaugurou sua segunda fábrica para produção de módulos fotovoltaicos, consolidando-se como uma das líderes desse importante mercado no Brasil. Em 2020, a BYD iniciou a operação de sua terceira unidade fabril no país, em Manaus, para a produção de baterias.

Só no táxi

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        A Ford desafiou estudantes de design da Europa a criar novas soluções de mobilidade, considerando as dificuldades que o distanciamento social trouxe para o transporte público. O conceito de táxi autônomo “Muvone” venceu o prêmio “New Norm Mobility Award” (ou “Prêmio de Mobilidade Novo Normal”), com uma solução que pode ajudar as pessoas – especialmente as com mobilidade restrita – a se locomover com segurança. O prêmio faz parte do “New Designers Awards”, a maior feira universitária de design do Reino Unido. Com um interior minimalista, superfícies planas e materiais fáceis de se limpar para que o veículo possa ser desinfectado entre as viagens, o conceito “Muvone” foi desenvolvido por Marius Lochner, da Staffordshire University, no Reino Unido. Seu objetivo é favorecer a inclusão social em um momento em que os idosos e as pessoas com mobilidade reduzida mais precisam. “A crise da Covid-19 influenciou muito nossas vidas, mudou a maneira como as pessoas e as mercadorias são transportadas e criou um ‘novo normal’ para todos. Isso requer novas ideias de design, recursos e aplicativos para a mobilidade, em um momento em que o veículo é o espaço privado preferido e a saúde é mais importante que nunca”, reforça Chris Hamilton, designer-chefe da Ford Europa.

por Luiz Humberto Monteiro Pereira/AutoMotrix –
Fotos: Divulgação

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