Tradição na lama
Às vésperas de ter o lançamento de sua sexta geração, a picape Mitsubishi L200 comemora seus quarenta anos de muita história, com mais de 5 milhões de unidades produzidas. As primeiras receberam o nome de Forte, apesar de alguns países já adotarem na época a sigla L200. A configuração atualmente chamada de Triton chegou ao mercado em 1978 como um veículo extremamente robusto, com opções de motores de 1.6 a 2.6 e tração traseira, projetado para oferecer uma combinação de confiabilidade, robustez e ampla capacidade de carga. Cinco gerações e mais de quatro décadas depois, o modelo se consolidou como o mais vendido da Mitsubishi em todo o mundo, em mais de cento e oitenta países. A capacidade de carregar mais de uma tonelada sempre esteve presente e, a cada geração, a picape ganhava mais robustez, segurança, tecnologia e aptidão para trafegar com desenvoltura em todos os tipos de terreno. A participação no Rali Dakar e em outras categorias do gênero comprovou que o modelo tinha muita força no off-road. Ao todo, mais de 1,43 milhão de unidades da quarta geração foram produzidas de 2005 a 2017, enquanto a quinta, que começou a ser fabricada em 2014, ampliou o conceito de conseguir atender aos mais variados perfis de clientes. A L200 Triton recebeu então o primeiro motor a diesel em alumínio para um veículo do segmento e a tecnologia MIVEC, diminuindo os níveis de emissões e ruídos, além de otimizar o consumo do 2.4 turbodiesel. O sistema de transmissão manual de 6 velocidades também era oferecido pela primeira vez, substituindo o anterior, de 5 marchas. No Brasil, as primeiras unidades da L200 desembarcaram ao longo de 1991, por meio de importações independentes e, na sequência, pela HPE Automotores. A partir de 1998, a HPE inaugurou sua fábrica em Catalão (GO) para a produção da L200, de forma a atender a uma demanda crescente de pedidos pelo modelo. A fábrica conta atualmente com quase 250 mil metros quadrados, incluindo uma unidade de motores.
Na direção certa
A Thyssenkrupp é a fornecedora para a Renault do Brasil do sistema de direção elétrica do novo Duster, veículo lançado neste ano. A empresa, que tem fábrica de sistemas de direção para automóveis e veículos comerciais leves em São José dos Pinhais (PR), consolidou a produção desses dispositivos no Brasil com contratos com as montadoras da aliança Renault-Nissan nos últimos anos. A parceria foi iniciada com o fornecimento do sistema de direção elétrica do Nissan Kicks, carro global da marca oriental lançado no país e produzido em Resende (RJ). “Pudemos agregar à Renault uma tecnologia que já estava testada e aprovada no mercado, aplicada ao Kicks. Com isso, a modularidade da plataforma de direção elétrica, sinergia e flexibilidade do projeto foram fundamentais para mais essa conquista junto à fabricante francesa”, explica Luciano Farias, CEO da divisão Steering da Thyssenkrupp no Brasil.
Ao sul do Mercosul
Como parte do processo de expansão da marca no Brasil e no Mercosul, a Nissan Argentina anunciou um novo investimento de US$ 130 milhões (cerca de R$ 730 milhões) com o objetivo de incrementar a linha da picape Frontier produzida atualmente no Complexo Industrial de Santa Isabel, na província de Córdoba. O Chairman da Nissan América Latina, Guy Rodriguez, compartilhou com o presidente da Argentina, Alberto Fernandez, o compromisso da marca japonesa com a expansão industrial no país vizinho, assim como o desenvolvimento e a incorporação de novos fornecedores locais. Esse investimento se soma aos US$ 600 milhões previamente anunciados em 2015 para iniciar o projeto industrial da marca na Argentina, que culminou com o início da produção da Frontier, em 31 de julho de 2018, para abastecer o mercado local e o brasileiro. “Há dois anos, começamos a produzir a Frontier na Argentina como parte do nosso projeto ambicioso de crescimento no país e em toda a região. Apesar dos desafios que todo o setor está enfrentando, a Nissan continua apostando fortemente na Argentina e renova seu compromisso com o país. Esse novo investimento contribuirá para o fortalecimento de nossa base de fornecedores locais e a expansão de nossos mercados de exportação no futuro”, prometeu Rodriguez.
Novidades sul-coreanas
Apresentados no Exterior há poucas semanas, os novos Stinger e Carnival começam a se preparar para a viagem ao Brasil. A Kia confirmou recentemente a chegada de ambos ao mercado nacional em 2021. Como ocorre atualmente, os dois modelos virão importados da Coreia do Sul. O novo Stinger tem elementos internos dos faróis modificados, para-choque com alterações leves no formato das entradas de ar, lanternas interligadas, rodas redesenhadas de 18 e 19 polegadas e novas opções de cores da carroceria. No interior, os destaques são a central multimídia de 10,25 polegadas e novos revestimentos. O sedã esportivo manteve o motor 3.3 V6 biturbo de 370 cavalos e 52 kgfm de torque, associado ao câmbio automático de 8 marchas, com tração traseira. Já a minivan Carnival, de porte médio-grande, teve mudanças mais profundas por se tratar de uma nova geração. Com o nome de Sedona em alguns países, a minivan tem linhas mais agressivas e detalhes inspirados em SUVs, incluindo teto alto e carroceria mais angulada. A nova Carnival é equipada com três opções de motorização: 3.5 V6 GDI com injeção direta de 294 cavalos, 3.5 V6 MPI de 271 cavalos e 2.2 turbodiesel de 202 cavalos, sempre com transmissão automática de 8 marchas.
Para levar todo mundo
A participação dos SUVs continua em alta no mercado brasileiro. O segmento é o que mais cresce e já representa um em cada quatro automóveis emplacados no país. Em relação a vendas, a Chevrolet teve 45% de crescimento no acumulado do ano, principalmente devido à aceitação do novo Tracker e da nova opção de motorização do Equinox. O próximo reforço da marca norte-americana no segmento é o novo Trailblazer, que estreia no início de setembro, com preço de R$ 269.850. O utilitário esportivo de sete lugares originário da nova S10 ganhou atualização no visual, mudanças mecânicas e estruturais e mais equipamentos de série, como o Wi-Fi nativo e o sistema de frenagem autônoma de emergência. O modelo é ofertado na versão topo de linha Premier 2.8TD AT6. Como na picape, o Trailblazer conta com controle eletrônico de oscilação do trailer, capaz de identificar alguma instabilidade dinâmica da carreta e acionar seletivamente os freios do SUV para reduzir o efeito. “Quem busca um SUV 4×4 confortável de grande porte costuma viajar bastante. Pelo fato de o Brasil ser um país continental com a cobertura de sinal de internet não uniforme, a maior estabilidade do Wi-Fi do novo Trailblazer traz grandes benefícios para esse tipo de consumidor. É mais um forte argumento para a escolha”, aposta Rodrigo Fioco, diretor de Marketing de produto GM América do Sul. O novo Trailblazer está disponível em sete opções de pintura externa: Branco Summit, Cinza Graphite, Prata Switchblade, Preto Ouro Negro, Vermelho Edible Berries e as inéditas Cinza Topázio e Azul Eclipse.
Elétrico com desempenho esportivo
O Audi e-Tron Sportback, segundo veículo 100% elétrico da marca alemã, começa a chegar ao Brasil nas próximas semanas. O modelo tem até 446 quilômetros de autonomia, de acordo com o ciclo europeu WLTP, e se destaca pela sua carroceria cupê com design arrojado e esportivo. Os clientes interessados já podem confirmar os pedidos para o lançamento, comercializado a partir de R$ 511.990 na modalidade venda direta. O e-Tron Sportback compartilha a mesma motorização da versão SUV: é equipado com dois motores elétricos, que combinados têm 408 cavalos de potência com 67 kgfm de torque. O sistema de baterias de íons de lítio é composto por trinta e seis módulos, pesa cerca de 700 quilos e pode ser recarregado desde uma tomada simples de 110V até as de alta tensão. Em estações de recarga ultra rápida de 150 kW, é possível carregar até 80% da bateria em meia hora. O modelo tem aerodinâmica inteligentemente projetada, contribuindo efetivamente na eficiência. Um dos destaques são os retrovisores externos virtuais – uma novidade mundial introduzida pelo e-Tron SUV em modelos de produção em série. O e-Tron Sportback será vendido em todas as regiões do Brasil e entregue pelas concessionárias e-Tron, todas com representantes especializados para oferecer um atendimento personalizado até a manutenção necessária com equipe altamente treinada, segundo promessa da Audi.
Rastrear pode ser preciso
Conforme o Cesvi Brasil, a instalação do rastreador no automóvel é o início para o sucesso de uma empresa que conta com frota de carros. Na instalação do equipamento no veículo, um detalhe é importante: ninguém sabe onde o sistema fica localizado no veículo, nem a empresa, nem o motorista. Uma má colocação, no entanto, pode gerar danos ao automóvel, como incêndio na instalação, arranhões na lataria e nas forrações e estragos nos bancos. Tendo um processo bem definido e com técnicos treinados, é possível reduzir diversos problemas, tanto para a empresa quanto para o instalador e o cliente. Por isso, o Cesvi entende que uma assistência técnica preparada para todo tipo de incidentes e os meios de comunicação entre a empresa e o cliente são fundamentais para uma boa experiência do consumidor de rastreadores automotivos.
Por: Daniel Dias/AutoMotrix – Fotos: Divulgação
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