Por conta da pandemia do coronavírus, a General Motors apresentou sem maior alarde a nova geração do Tracker, a partir de agora, produzido na fábrica de São Caetano do Sul, no ABC Paulista. O SUV totalmente repaginado está programado para chegar às concessionárias no dia 23 de março, com preços a partir de R$ 82 mil na versão 1.0 turbo mecânica. A Chevrolet oferecerá seis versões do novo Tracker, três equipadas com o motor 1.0 turbo de 116 cavalos de potência a 5.500 rotações por minuto, já utilizado na segunda geração da família Onix. A novidade é o propulsor 1.2 turbo 12V com quatro válvulas por cilindro de 133 cavalos a 5.500 giros e 21,4 kgfm de torque a 2 mil rpm. Os dois motores são de três cilindros com duplo comando de válvulas e variador de fase na admissão e no escapamento.
Apenas uma das versões 1.0 terá câmbio manual de 6 marchas, enquanto as demais serão equipadas com a transmissão automática de 6 velocidades, herdada do Onix e do Cruze. A gama do novo Tracker é completada em termos de valores pela versão destinada ao público PcD (pessoas com deficiência) com preço a R$ 56.877, pela LT 1.0 a R$ 89.900, pela 1.2 a R$ 90.500, pela 1.2 LTZ a R$ 99.900 e pela topo de linha 1.2 Premier a R$ 112 mil. Com a fabricação “made in Brazil”, a marca norte-americana acredita que o Tracker não terá mais a desvantagem em relação aos seus principais concorrentes, todos produzidos no país – o modelo anterior era importado do México.
Em termos de estilo e dimensões, o Tracker brasileiro é todo novo, com linhas esportivas e mais angulosas e comprimento de 4,27 metros (ante 4,25 metros do anterior). Em compensação, o utilitário esportivo “emagreceu”, com um peso de 1.278 quilos na versão Premier – a única com teto solar – em comparação aos 1.378 quilos da geração importada. A GM aposta forte na conectividade com o novo Tracker, com o multimídia MyLink de 8 polegadas e acesso à internet de alta velocidade, espelhamento com Apple CarPlar e Android Auto, duas conexões USB para os passageiros de trás e o exclusivo OnStar.
No quesito segurança, o SUV da Chevrolet tem dois airbags na frente (obrigatórios), dois laterais e mais dois de cortina, de série em todas as versões, assim como o alerta de colisão frontal com frenagem automática de emergência, o alerta de ponto cego e o sistema de monitoramento de pressão dos pneus. No conforto, o ar-condicionado digital automático e o sensor de chuva e crepuscular são oferecidos na Premier, que conta ainda com o sistema de estacionamento automático Easy Park. As versões mais baratas são equipadas com rodas de 16 polegadas (de aço ou de liga leve, na LT) e pneus 215/60. A LTZ e a Premier têm rodas de liga de alumínio aro 17 polegadas e pneus 215/55. São sete opções de cores: Azul Eclipse (sem custo adicional), Branco Summit (R$ 750), Cinza Satin Steel, Prata Switchblade, Preto Ouro Negro, Vermelho Chili e Azul Power metálicas com acréscimo de R$ 1.600.
O Tracker produzido no Brasil vem com uma lista generosa de itens de série. Na versão de entrada (1.0 com câmbio manual), traz seis airbags, alarme, assistente de partida em rampas, controles de tração e estabilidade, faróis e lanterna de neblina, indicador de vida útil do óleo, luz de condução diurna, regulagem de altura dos faróis, fixação de cadeiras infantis Isofix e Top Tether, freios ABS, maçanetas e rack do teto em preto, maçanetas internas em prata, ar-condicionado, coluna de direção com regulagem de altura e profundidade, computador de bordo com informações de viagem, do veículo e consumo, direção elétrica, espelhos externos elétricos em preto, travas elétricas, vidros elétricos com acionamento tipo um toque e anti-esmagamento, cobertura do compartimento do porta-malas, banco traseiro bipartido, painel de instrumentos com tela de 3,5 polegadas, volante com comandos de som e conexão 4G a bordo.
A 1.0 LT acrescenta câmbio automático de 6 marchas com opção de trocas manuais, grade frontal com detalhes cromados, espelhos e maçanetas externos na cor do carro, rack do teto em prata, câmera de ré, piloto automático, abertura de portas com chave presencial, partida por botão e start-stop (mesmos itens encontrados na 1.2). A LTZ soma grade frontal cromada, maçanetas e retrovisores na cor do carroceria, rack do teto em prata, câmera de ré, abertura de portas com chave presencial, partida por botão, alerta de ponto cego, rodas de 17 polegadas, sensor de luz e de chuva, volante esportivo em couro com comandos de som e bancos em tecido e couro. A “top” Premier completa com painel de instrumentos com tela de 3,5 polegadas colorida, alerta de colisão frontal, faróis e lanternas em leds, friso cromado nas janelas, maçanetas internas cromadas, ar-condicionado automático, carregador de smartphones por indução, sistema de estacionamento automático, retrovisor interno fotocrômico, teto solar elétrico, frenagem automática em baixa velocidade e bancos em couro.
Por: Daniel Dias/AutoMotrix – Fotos: Divulgação
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