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Se nas pistas da Fórmula-1 a tradicional equipe vive de “vacas magras” desde 2013 – uma má fase que inclusive apressou a aposentadoria do espanhol bicampeão mundial Fernando Alonso –, a McLaren Automotive empilha sucesso sobre sucesso neste ano. Começando pelo estrondoso lançamento do Senna, continuando com o poderoso Speedtail – o “Albert” – e agora com a apresentação do 720S Spider (conversível), feita no dia 8 de dezembro, na Inglaterra. Os três modelos fazem parte do ambicioso plano Track25, que prevê investimentos de 1,2 bilhão de libras esterlinas – cerca de R$ 8,5 bilhões.

Equipado com um motor 4.0 V8, o 720S Spider tem absurdos 720 cavalos de potência e 77 kgfm de torque, pode acelerar de zero a 100 km/h em apenas 2,9 segundos – ante 1,5, em média, de um carro da Fórmula-1 – e chega a 341 km/h de velocidade máxima com a capota levantada, a mesma de seu companheiro de fábrica, o 720S Coupé. Com o teto recolhido, o superesportivo conversível ainda mantém desempenho impressionante: 325 km/h. O carro é acoplado à transmissão de dupla embreagem e 7 velocidades com comando sequencial SSG.

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O design e a estrutura aerodinâmica do novo McLaren 720S Spider seguem as linhas introduzidas no ano passado na versão cupê, combinando uma maior força descendente sobre o carro, menos arrasto e maior arrefecimento do trem de força, para privilegiar o desempenho. As formas produzem uma aparência geral semelhante a uma escultura futurista, formada pelo ar que flui por cima, por baixo e ao redor do veículo, que tem duas portas abertas como “asas de borboleta”. O teto retrátil rígido tem acionamento elétrico. A capota pode ser recuada ou reposta em 11 segundos.

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Assim como todos os carros da McLaren Automotive, o 720S Spider tem estrutura de fibra de carbono, denominada de Monocoque II-S. Em 1982, a equipe da Fórmula-1, fundada pelo neozelandês Bruce McLaren, foi pioneira no uso da fibra de carbono na construção dos carros da principal categoria do automobilismo, revolucionando o mundo da segurança de competição. A tecnologia da McLaren, sustentada pela resistência e rigidez inerentes à fibra de carbono, significa que, apesar da remoção do teto fixo, não exigiu fortalecimento da estrutura de segurança do 720S conversível. Inclusive, as colunas A (as da frente do veículo), extremamente finas do cupê, foram preservadas da mesma forma na versão “spider”. Para a proteção dos ocupantes em capotamento, os suportes estruturais de fibra de carbono são integrados na parte traseira, fornecendo adicionalmente os principais pontos de ancoragem para o sistema do teto e dos cintos de segurança.

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Os motoristas que desejarem experimentar a sensação de estar ao ar livre, mesmo com o teto fechado, podem acionar a opção RHT envidraçada em fibra de carbono para permitir a entrada de mais luz no interior cabine do “spider”, com o vidro eletrocrômico do teto alternando entre transparente ou colorido, ao toque de um botão. Quando o motor está desligado, o vidro do teto volta a sua configuração de cor, ajudando a manter a cabine do 720S Spider mais fresca, mesmo em dias quentes.

O interior do McLaren 720S Spider segue o mesmo jeito acolhedor e luxuoso da configuração cupê. Um novo sistema interno da dobradiça de porta e posição de amortecedor a gás foi possível ser mantido porque, desde o início, o programa 720S já previa a chegada da versão conversível. A Central Infotainment Screen de 8 polegadas de alta resolução, montada na parte central do carro, comanda todas as funções do veículo. A interface exibe áudio, mídia, navegação, controle de temperatura e outros recursos de conveniência e entretenimento.

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O aerofólio traseiro ativo, acionado automaticamente para diminuir o arrasto aerodinâmico e aumentar a força descendente sobre o veículo também atua como um freio para melhorar o equilíbrio do carro em frenagens bruscas. Embora o spoiler traseiro seja idêntico ao do cupê, o mapeamento de distribuição no conversível é feito conforme a configuração do teto. A suspensão hidráulica Proactive Chassis Control II da McLaren é complementada por um sistema de direção eletro-hidráulica. Como no Coupé, o motorista do Spider pode escolher entre três modos de condução – Comfort, Sport ou Track – cada um focado em uma experiência de direção diferente de acordo com as preferências pessoais.

O novo McLaren 720S Spider está disponível nas versões Performance e Luxury e tem duas novas cores externas – Belize Blue e Aztec Gold. O “bólido” conversível da marca britânica tem preço no Reino Unido de 237 mil libras esterlinas, aproximadamente R$ 1,2 milhão.

 

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