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Na linha de cavalos mecânicos pesados da Iveco existem duas trajetórias bem distintas. O Stralis foi apresentado no Brasil em 2008 e, desde a época do lançamento, conviveu com reclamações de problemas mecânicos, sobreaquecimento e consumo elevado. Por conta disso, pegou má fama no mercado nacional e nunca conseguiu conquistar popularidade entre os caminhoneiros. Já o “irmão maior” Hi-Way, lançado em 2013, tornou-se um sucesso, vem sendo constantemente aprimorado e acumula prestígio. Levar a boa imagem do Hi-Way à toda a linha de pesados da Iveco é a missão do Hi-Road, o novo pesado que acaba de ser lançado em substituição ao Stralis, que deixou de ser produzido no início do ano. Como lançamento, Hi-Way e Hi-Road passam a formar a “Hi-Family” de cavalos mecânicos pesados da Iveco.

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Fruto do investimento de US$ 30 milhões, dos US$ 120 milhões que serão destinados ao desenvolvimento de novos produtos até 2019, o Hi-Road incorpora, segundo a Iveco, os principais benefícios e atributos já consagrados no Hi-Way – motores, transmissões e diferenciais são os mesmos. Será produzido na unidade da Iveco em Sete Lagoas (MG) nas versões 4×2, 6×2 e 6×4 e terá como objetivo aumentar a participação da marca no segmento de entrada na categoria de pesados, com foco no melhor Custo Operacional Total. “O Hi-Road foi projetado para estar disponível o maior tempo possível na operação do cliente. Isso se traduz em eficiência para a empresa”, explica Ricardo Barion, diretor de Marketing e Vendas da Iveco para a América Latina.

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Menor que a do Hi-Way, a cabine do Hy-Road é totalmente nova. De acordo com a Iveco, é a mais leve do mercado, o que potencializa o uso do caminhão proporcionando aumento da capacidade de transporte e diminuição no consumo de diesel. O design privilegia formas suaves e orgânicas, sem “cantos vivos”. O teto é alto e para-sol, defletores de ar laterais e inferior são de série – o defletor de teto é opcional. Por dentro, são de série o trio elétrico, além do retrovisor aquecido, banco High Comfort, ar-condicionado e climatizador, rádio com CD, MP3 e entrada USB, volante com comandos integrados, box térmico e cabine com suspensão pneumática.

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Os motores da linha Hi-Road são o Cursor 9 e 13, da FPT Industrial, com seis cilindros em linha. O Cursor 9 tem potência de 360 cavalos (4×2) e o Cursor 13 tem duas faixas de potência, 400 cavalos (4×2 e 6×2) e 440 cavalos (4×2, 6×2 e 6×4), com torque máximo de 229,5 kgfm. A transmissão é automatizada de 16 velocidades à frente mais duas marchas à ré. O tanque de combustível tem capacidade, de série, para 900 litros. Desenvolvido para operações de média e longa distâncias, o “powertrain” do Hi-Road herda diversas das melhorias que a engenharia da Iveco promoveu recentemente na linha Hi-Way, entre elas nova turbina, nova calibração e aumento de torque.

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O mercado brasileiro de caminhões deve fechar 2018 com 85 mil unidades vendidas e o segmento de pesados representa 37% do mercado total. O novo caminhão Iveco foi criado para brigar no segmento intermediário do mercado de pesados, principalmente na faixa de 6×2 de 440 cavalos, no qual se inserem modelos como o Mercedes-Benz Axor e o Volkswagen Constellation. Apesar de só começar a ser produzido em janeiro, o Hi-Road já tem 200 unidades vendidas, sendo a metade dessas para 100 compradores diferentes. Com as 10 concessionárias inauguradas em 2018, a Iveco encerra o ano com 74 pontos de vendas no Brasil. A expectativa é abrir mais 14 concessionárias em 2019. “O Hi-Road é o modelo adequado para o atual momento econômico, que pede um produto com baixo custo de operação, conforto para o motorista e a robustez que o segmento exige”, ressalta Barion.

 

Primeiras impressões

Fácil manejo

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Sete Lagoas/MG – A cabine do Hi-Road é um pouco mais curta e mais estreita que a do Hi-Way. Fora isso, do ponto de vista do banco do motorista, é difícil perceber a diferença entre os dois modelos. A comodidade e a ergonomia da cabine do novo cavalo mecânico da Iveco são pontos que chamam a atenção. Os bancos apresentam uma evolução expressiva em relação aos que eram oferecidos no Stralis.

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No campo de provas da Iveco na cidade mineira de Sete Lagoas, o novo pesado se revelou um caminhão tranquilo de se dirigir. O câmbio automatizado de 16 velocidades faz transições suaves entre as marchas e permite trocas discretas, sem maiores solavancos. O motor a diesel Cursor 13 da FPT, de 13 litros e 440 cavalos, não é particularmente ruidoso e transmite sensação de que não faltará força. O torque se apresenta já em baixos giros e possibilita retomadas vigorosas, quando o motorista precisa delas. Na hora de reduzir, o Retarder e o freio-motor ajudam a chegar às curvas na velocidade adequada, sem que seja necessário acionar os freios.

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