2020 ficou para trás
Após ultrapassar a marca de 200 mil unidades vendidas, a Fiat começou a distribuir a toda sua rede de concessionárias a linha 2021 do Argo. O design do hatch recebe agora o novo Logo Script e a Fiat Flag na grade frontal, alinhada ao movimento de Rebranding da marca, que teve sua estreia na nova Strada. O Logo Script também estampa o centro da nova calota na versão de entrada e nas rodas de alumínio. Os propulsores Firefly 1.0 e 1.3 entregam bons níveis de consumo de combustível, mesmo comparados às novas motorizações turbo dos concorrentes. Com três cilindros e um litro, o propulsor de entrada tem 77 cavalos e 10,9 kgfm de torque com etanol, enquanto o 1.3, de quatro cilindros, tem 109 cavalos e 14,2 kgfm de torque com o mesmo combustível. Se o assunto for desempenho, o Argo pode contar com o E.torQ, com 139 cavalos a 5.750 rpm e torque máximo de 19,3 kgfm a 3.750 rpm. A linha 2021 do hatch parte da versão de entrada 1.0, vendida a R$ 53.990, com itens de série como a direção elétrica, o ar-condicionado, os vidros elétricos dianteiros, o alarme antifurto e as travas elétricos, a chave canivete com telecomando para abertura de portas, o gancho universal para fixação de cadeira de criança (Isofix) e o volante com regulagem de altura. A versão Drive 1.0 sai por R$ 58.890 e acrescenta banco do motorista com regulagem de altura, desembaçador temporizado e limpador com intermitência do vidro traseiro, maçanetas e retrovisores na cor do veículo, novas calotas e a central multimídia UConnect de 7 polegadas com volante multifuncional e entrada USB traseira. A Drive 1.3 custa R$ 61.990 e adiciona faróis com Led Design, sistema de monitoramento de pressão dos pneus, retrovisores e vidros elétricos e sensor de estacionamento traseiro. A Trekking 1.3 custa R$ 64.990 e renova o apelo aventureiro, com novos adesivos alusivos à versão no capô, na lateral inferior e na traseira e pneus com banda de rodagem para uso misto. O Argo Trekking 1.8 AT a R$ 69.990 soma Hill Holder, controle de tração e rodas de liga leve de 15 polegadas com acabamento escurecido, além dos pacotes Plus (câmera de ré, Keyless Entry n’ Go e ar-condicionado digital automático) e Full (Plus mais rebatimento elétrico dos retrovisores, quadro de instrumentos em TFT de 7 polegadas colorido, bancos em couro bipartido com apoia braço dianteiro, sensores de chuva e crepuscular e espelho interno eletrocrômico. E a topo de linha HGT 1.8 AT atinge R$ 74.990 e destaca as novas rodas esportivas de 17 polegadas pintadas de preto, aerofólio traseiro e capa dos retrovisores com pintura exclusiva na cor cinza, escapamento esportivo, grade inferior dianteira com aplique na cor vermelha, para-choque traseiro com moldura inferior exclusiva, suspensão com calibração esportiva, faróis de neblina e moldura nas caixas de roda.
Rumo ao milhão
A Ford comemora a produção de 900 mil unidades da Ranger na fábrica de Pacheco, na Argentina, para o mercado latino-americano. Desse total, mais de 340 mil foram trazidas para o Brasil. Atualmente, 70% da linha é exportada, tendo como destino também o Chile, Peru, México, Equador, a Colômbia, Bolívia, o Uruguai, Paraguai e a Venezuela. A linha oferece cinco versões no Brasil, com duas motorizações a diesel: XL 2.2 manual (com cabine simples e dupla) e as cabines duplas XLS 2.2 automática (4×2 e 4×4), XLT, Limited e Storm, as últimas com motor 3.2, tração 4×4 e transmissão automática. Entre as novidades recentes, a Ranger ganhou um novo ajuste de suspensão que proporciona maior conforto e um assistente de abertura da tampa da caçamba. Seus atributos off-road incluem diferencial traseiro blocante eletrônico e a maior capacidade de submersão do segmento (de 80 centímetros). Toda a linha vem de série com o sistema AdvanceTrac, composto por controle eletrônico de estabilidade e tração, assistente de partida em rampa, controle automático de descida, assistência de frenagem de emergência, luzes de emergência em frenagens bruscas, controle de oscilação de reboque, sistema anticapotamento e controle adaptativo de carga.
Receita de sucesso
Dentro da linha de séries especiais, a versão RS é uma das mais cultuadas da Chevrolet no mundo, por agregar acabamentos exclusivos que proporcionam um design mais esportivo ao veículo. Inicialmente presente apenas em modelos icônicos da marca, seu conceito vem se expandindo para diversos carros recém-lançados do portfólio. No Brasil, o Onix foi o escolhido para estrear a versão RS, justamente por alcançar diversos perfis de clientes com seu grande volume de vendas. “O conceito RS na linha Chevrolet foca no aspiracional e agrega um visual bem esportivo ao veículo. A versão conta com acabamentos específicos para uma aparência exclusiva, acentuando as linhas aerodinâmicas da carroceria e dando um toque mais marcante para o interior”, explica Hermann Mahnke, diretor-executivo de Marketing da GM América do Sul. O Onix RS será equipado com o motor 1.0 turbo e terá um pacote de equipamentos exclusivo para o mercado brasileiro, para atender às preferências do consumidor local.
Estrela versátil
A Mercedes-Benz inicia a pré-venda do GLB no Brasil, estreando uma nova categoria de produto no país. Disponível na versão Launch Edition, com motorização 200 de 163 cavalos, o lançamento traz muita versatilidade ao oferecer uma terceira fila de dois bancos individuais e muita conectividade e tecnologia. Ideal para toda a família e para os momentos de lazer e liberdade, o SUV mais versátil da Mercedes oferece a solução ideal para cada situação do cotidiano. O novo produto conta com motor de quatro cilindros com a tecnologia de desativação de dois cilindros dependendo da necessidade, contribuindo para a economia de combustível, além do sistema multimídia intuitivo MBUX e os mais recentes sistemas de assistência à condução com apoio ao motorista. O Mercedes-Benz GLB 200 Launch Edition já está disponível para pré-venda na rede de concessionárias do país pelo preço sugerido de R$ 299.900, com chegada prevista para outubro deste ano.
Novas “peruas”
Acabam de ser reveladas pela Volkswagen as novas Golf Variant e Golf Alltrack, as duas “peruas” da oitava geração do compacto alemão. Ambas estarão à venda na Alemanha já no segundo semestre deste ano, devendo chegar ao mercado mundial em 2021. Com mais 3 milhões de unidades vendidas desde o lançamento de sua versão original, em 1993, a Golf Variant é considerada como um modelo prioritário pela cúpula da Volkswagen. Na sua mais recente interpretação, a Variant é idêntica em tudo ao hatchback do qual se deriva, exceção feita, naturalmente, à parte traseira. Na Europa, a gama de motores será basicamente a mesma da versão anterior, incluindo unidades a diesel e a gasolina, com tecnologia “mild hybrid”(motor de arranque e alternador integrados e sistema elétrico de 48V), sempre conjugada com a transmissão DSG de 7 velocidades. No caso da Alltrack, que a marca alemã considera uma mistura de SUV com station wagon, a tração integral 4Motion é sempre de série (disponível em algumas versões da Variant).
Elétrico e furioso
Recentemente apresentado, o Lucid Air é forte candidato ao título de sedã esportivo elétrico mais potente do mercado. O carro é produzido pela Lucid Motors, empresa norte-americana fundada em 2007 por Peter Rawlinson, que trabalhou na Tesla, e criada também para fornecer as baterias de alto desempenho para a Fórmula-E, o Mundial disputado por “bólidos” 100% elétricos. O Lucid Air terá pelo menos quatro versões, começando sua trajetória comercial pela América do Norte. Com 4,97 metros de comprimento, 1,63 metro de largura, 1,41 metro de altura e uma distância de entre-eixos de 2,96 metros, o sedã é produzido sob a plataforma modular batizada de Leap (Lucid Electric Advanced Platform), o novo Lucid Air conta com 629 cavalos de potência. De acordo com a marca, acelera de zero a 100 km/h em 3,2 segundos, pode chegar a 250 km/h e tem uma autonomia de 653 quilômetros. Na sequência, a fabricante norte-americana apresentará a Air Grand Touring, cuja chegada ao mercado está prevista para meados do próximo ano. Ela terá 811 cavalos e poderá acelerar até 100 km/h em três segundos e alcançar uma velocidade máxima de 270 km/h, com autonomia de 832 quilômetros. O terceiro lançamento será o Air Dream Edition, em edição especial limitada, com 1.095 cavalos de potência, aceleração em 2,5 segundos e velocidade final de 270 km/h.
Energia renovável
Ao buscar alternativas mais sustentáveis e financeiramente eficientes, a Volkswagen do Brasil deu início a um novo tipo de contrato de fornecimento de energia elétrica. O Centro de Peças e Acessórios da Volkswagen, em Vinhedo (SP), é a primeira unidade da empresa a operar com 100% de energia renovável. Diferentemente da energia convencional, que vem de fontes como hidrelétricas de grande porte e termelétricas, a renovável é gerada a partir de fontes solares, eólicas, biomassa ou Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). Desde 2016, toda a energia elétrica consumida pela Volkswagen do Brasil vem de fontes renováveis. A economia no custo com eletricidade em 2020 já chega a 6%. A migração ao mercado livre de energia foi feita em julho. Nos próximos cinco anos, a expectativa é que haja uma economia acima de 40% no custo e uma redução substancial no impacto ambiental. Outro ponto importante da migração ao mercado livre é que a energia não aproveitada em determinado período pode ser vendida de acordo com a demanda. “A busca constante pela eficiência ambiental, em todas as nossas atividades, é uma das premissas de nossa Política Ambiental e de Energia. No caso de Vinhedo, identificamos uma boa oportunidade para que a geração da energia elétrica fosse 100% incentivada”, revela Rafael Pestana, gerente-executivo de Planejamento de Manufatura.
por Daniel Dias/AutoMotrix – Fotos: Divulgação
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