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Nova era

A empresa resultante da fusão 50:50 da FCA (Fiat Chrysler Automobiles) e da PSA (Peugeot Citroën) já tem nome: Stellantis (com raiz no verbo latino “stello”, que significa “iluminar com estrelas”). A fusão do grupo ítalo-americano com o francês cria um dos novos líderes na próxima era da mobilidade. O nome Stellantis será usado exclusivamente para se referir ao novo grupo, como uma marca corporativa. Os nomes e os logotipos das marcas constituintes do grupo Stellantis permanecerão inalterados. Conforme mencionado anteriormente, a conclusão do projeto de fusão é esperada para ocorrer no primeiro trimestre de 2021, sujeita às condições habituais de fechamento, incluindo a aprovação pelos acionistas de ambas as empresas em suas respectivas Assembleias Gerais Extraordinárias e a satisfação de análises antitruste e outros requisitos regulatórios. Em um primeiro momento, as fabricantes podem aproveitar o que cada marca tem de melhor e replicar na outra. Por exemplo, tanto o 3008 quanto o 5008 são sucesso basicamente na França, enquanto a Fiat vende bem na Itália e no Brasil. Com isso, a PSA poderia explorar os pontos fortes do Jeep Renegade ao mesmo tempo em que a FCA poderia buscar destaques de um Peugeot 3008. Em relação às fábricas, o comunicado afirma que não há planos de fechamento de nenhuma unidade, abrindo a possibilidade de uma maior utilização de uma com capacidade ociosa, como a de Resende (RJ) da PSA, e aliviando a de outra, como a de Goiana (PE) da FCA.

Start” para outro patamar

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Marcando um passo importante em seu plano de transformação Nissan Next, a marca japonesa apresentou o novo Ariya. Como o primeiro SUV 100% elétrico da empresa, o Ariya inicia um novo capítulo para a marca. “Criamos o Ariya em resposta às aspirações e necessidades práticas dos consumidores atuais. Combinando nossos pontos fortes em veículos elétricos e crossovers, demonstramos a nova era de emoção e design da marca”, afirmou Makoto Uchida, CEO da Nissan. Para ampliar o apelo do Ariya, a Nissan planeja vender o SUV de zero emissões com layouts de tração nas duas e nas quatro rodas com motores elétricos simples ou duplos. A variante monomotora 2WD oferecerá 215 cavalos de potência (160 quilowatts) e 31 kgfm de torque, enquanto o AWD de motor duplo desenvolverá 389 cavalos (290 quilowatts) e 61 kgfm. O Ariya marca o “start” para o plano da Nissan de introduzir doze novos modelos em um ano e meio. O novo crossover demonstra o compromisso da marca oriental em atender às expectativas dos clientes quanto ao aumento da tecnologia eletrificada, autônoma e conectada. A Nissan espera que as vendas de modelos eletrificados, EVs e e-Power, sejam mais de 1 milhão de unidades anualmente até o final de 2023.

Inovações em duas décadas

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A fábrica da General Motors em Gravataí e seu inovador Complexo Industrial Automotivo (Ciag), que conta com outras dezoito empresas instaladas no Rio Grande do Sul, completam duas décadas desde sua inauguração, em 20 de julho de 2000. Uma das fábricas mais novas da GM na América do Sul, Gravataí sempre se destacou pela alta tecnologia nos processos de produção – característica que se manteve ao longo do tempo por meio dos investimentos feitos para receber novos produtos -, pela sustentabilidade e pela sua conexão com a comunidade local. Atualmente, a unidade produz o Onix, o carro mais vendido do Brasil nos últimos cinco anos. Nessas duas décadas, a cidade de Gravataí passou da décima segunda posição no ranking de maiores PIBs do Estado para o quarto lugar. O Ciag é responsável por mais de 45% da arrecadação de ICMS da cidade. Foram quase R$ 300 milhões gerados em receita para o Estado, somente nesse imposto. Desde sua inauguração, a fábrica passou por três expansões, que somaram um investimento de cerca de R$ 4,5 bilhões. Após fabricar o Celta, as reformas e ampliações viabilizaram a produção do Prisma, do Onix e, mais recentemente, dos novos Onix e Onix Plus (sedã, ex-Prisma). Na sua mais recente expansão, que ocorreu de 2017 a 2019, a unidade recebeu R$ 1,4 bilhão para se preparar para receber a segunda geração do Projeto Onix, com carros que trouxeram tecnologias inéditas para o segmento, como o Wi-Fi a bordo, o assistente de estacionamento, seis airbags e o controle de estabilidade. “A história da fábrica de Gravataí é formada por muito trabalho duro e conquistas importantes. Não tenho dúvida de que a qualidade da força de trabalho do gaúcho foi parte fundamental desse sucesso de duas décadas. Para mim, é uma honra participar de um momento histórico como esse. Me sinto orgulhoso pela nossa equipe que fez por merecer comemorar mais esse importante marco em solo gaúcho”, comemorou Luis Mesa, diretor-executivo do Ciag, que chegou à produção de 4 milhões de unidades em fevereiro deste ano.

Tridente elétrico

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Com o novo Ghibli Hybrid, a Maserati entra na era da eletrificação. A escolha de introduzir a tecnologia híbrida no Ghibli não foi coincidência: o modelo, com mais de 100 mil unidades produzidas desde seu lançamento, em 2013, carrega os principais valores da marca do Tridente, com sede na cidade italiana de Modena. A fabricante já avisou que o seu primeiro híbrido manterá o inconfundível ronco do motor a combustão. A tecnologia híbrida do Ghibli explora a energia cinética que o automóvel acumula quando em movimento, recuperando e transformando-a em eletricidade durante a desaceleração e a frenagem, armazenando-a em uma bateria. O inovador grupo motopropulsor, resultado de um profundo trabalho de desenvolvimento em termos de engenharia, levado a cabo pelo técnicos do Maserati Innovation Lab, combina um motor a combustão 2.0 de quatro cilindros e turbocompressor com um alternador de 48 Volts e um sobrealimentador elétrico adicional (e-Booster), apoiado por uma bateria. Essa solução é inédita em seu segmento. A bateria está montada na traseira do veículo, com benefícios em termos de uma melhor distribuição do peso. Graças à potência máxima de 330 cavalos e a um binário de 46 kgfm de torque, o Ghibli Hybrid pode acelerar de zero a 100 km/h em 5,7 segundos e chegar à velocidade de 255 km/h. O motor principal está associado à transmissão automática ZF de 8 marchas. O carro estreia também o novo programa Maserati Connect, que permite estabelecer uma ligação permanente com o automóvel: a troca de informações prossegue quando em movimento, para melhorar os serviços oferecidos ao condutor. Além de atualizar o software, o sistema faz verificações do veículo e monitoriza os serviços de Safety Security em condições de emergência.

O X da tomada

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O primeiro modelo da série X totalmente elétrico está pronto para ganhar as ruas do mundo. O BMW iX3 combina o prazer de dirigir livre de emissões e a condução esportiva pela qual a marca bávara é reconhecida, com o conforto, a versatilidade e o amplo espaço de um SAV (Sports Activity Vehicle). O iX3 incorpora o “poder de escolha”, por intermédio do qual o BMW Group atende a uma variada demanda de seus clientes e de regulamentos de mercado em todo o mundo. O BMW X3 será o primeiro modelo disponível globalmente em versões com motores a gasolina ou a diesel e também em opções híbrido plug-in e totalmente elétrico. O lançamento do iX3 ocorrerá no final deste ano, com as vendas se iniciando no mercado chinês. O modelo a ser fabricado em Shenyang, na China, será destinado também para a exportação. A densidade de potência do motor elétrico do iX3 é 30% maior que a dos demais veículos totalmente elétricos do BMW Group. O motor apresenta eficiência de até 93%, em comparação com 40% nos motores a combustão. A nova unidade gera uma potência máxima de 210 kW ou 286 cavalos e torque de 41 kgfm. Conforme a marca alemã, o iX3 acelera de zero a 100 km/h em 6,8 segundos e pode chegar à velocidade máxima de 180 km/h, limitada eletronicamente.

Sucessor e antecessor

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Há setenta e cinco anos, em 17 de julho de 1945, nascia o primeiro veículo civil da Jeep, o CJ-2A. O modelo também foi o primeiro a exibir grade dianteira com sete fendas, marca registrada dos veículos da fabricante até hoje. O CJ-2A não teve uma vida tão longa, sua produção durou quatro anos e terminou em 1949. No entanto, sua importância histórica é imensa e ele acabou dando origem à família CJ (abreviação de “civilian jeep” ou “Jeep civil”) que seguiu até a década de 80 e cuja tradição continua viva no Wrangler e na Gladiator. Com 215 mil unidades fabricadas, o CJ-2A se parecia muito com o jipe pioneiro – aquele que participou da Segunda Guerra Mundial -, o Willys MB. Porém, certas características o distinguiam: a porta traseira que, por sua vez, jogava o estepe para a lateral, os faróis maiores e a grade com sete fendas, duas a menos em comparação ao MB. O CJ-2A contava ainda com tampa de combustível externa e outros itens não incluídos no antecessor militar. A transmissão T-90 substituiu a T-84 do MB, entretanto, o motor “Go-Devil” foi mantido. Vários recursos do CJ-2A, como o sistema propulsor, a caixa de transferência Spicer 18 e os eixos flutuantes (Dana 25 na frente e Dana 23-2 atrás) foram adotados em outros modelos da Jeep nos anos seguintes.

Olho no óleo

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A troca de óleo é tão antiga quanto a indústria automotiva mundial. Quase sempre, três pontos geram controvérsia, perambulando entre o mito e a verdade. São eles:

– Óleo bom é aquele que não baixa o nível e não precisa de reposição: Mito! O bom óleo é aquele que lubrifica até os anéis superiores do pistão mais próximo da câmara de combustão. Devido às altas temperaturas do processo de combustão, o óleo é parcialmente queimado, sendo consumido. É normal um consumo de cerca de meio litro de óleo a cada mil quilômetros rodados. Um carro novo também consome óleo.

– O óleo tem um nível correto? Verdade! O nível correto se encontra entre as duas marcas da vareta de verificação e não apenas na marca superior. Se o óleo fica abaixo do mínimo da vareta, o motor pode ser prejudicado por falta de lubrificação. Por outro lado, se o óleo ficar acima do máximo da vareta, haverá aumento de pressão no cárter, podendo ocorrer vazamento e até ruptura de bielas, além do excesso de óleo ser queimado na câmara de combustão sujando as velas e as válvulas, danificando o catalisador no sistema de exaustão do veículo.

– Quando se deve completar o nível de óleo? Enquanto não chegar a hora de trocar o óleo, o motorista deve continuar completando o nível.

Por: Daniel Dias/AutoMotrix – Fotos: Divulgação

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