“Perua” apressadinha
Na quinta geração, a Audi RS 4 Avant destaca as típicas linhas RS e o motor 3.0 V6 TFSI (biturbo) com 450 cavalos de potência de 5.700 a 6.700 rotações por minuto e torque de 61 kgfm de 1.900 a 5 mil rpm, associado à transmissão Tiptronic de 8 marchas com regulagem esportiva e à tração integral permanente “Quattro”. A station wagon, que de “perua” só tem a roupa, é oferecida na Europa a 113 mil euros, cerca de R$ 625 mil. A RS 4 Avant acelera de zero a 100 km/h em apenas 4,1 segundos e chega a 250 km/h – com o Pacote Dynamic RS, a final aumenta para 280 km/h. Ela é o “ponta de lança” esportiva da família e destaca a dinâmica de condução da gama A4. Com a sua capacidade de verdadeiro “atleta” de alto desempenho, tem a parte dianteira completamente revista, com uma grade Singleframe mais larga e estilizada que na versão anterior, com estrutura em favo de mel e complementada pelo para-choque específico RS com entradas de ar laterais. Na traseira, o duplo difusor RS e o para-choque sublinham a aparência esportiva. É equipada de série com rodas em liga leve de 19 polegadas (20 polegadas como opção), e estão disponíveis vários pacotes externos de design em preto, na cor da carroceria ou em carbono. O comprimento é de 4,78 metros, a largura, de 1,86 metro, a altura, de 1,43 metro e uma distância de entre-eixos muito generosa, de 2,82 metros. A RS 4 Avant parece sempre disposta a que exagerem no seu pedal da direita. A nova “perua” da Audi certamente vem para o Brasil, só não se sabe quando.
Varrendo a água
A Marelli Cofap Aftermarket, maior empresa de reposição automotiva do Brasil, lançou mais uma novidade em consonância com a estratégia de ampliação contínua de seu portfólio de componentes. Trata-se de palhetas de para-brisa, disponíveis em vinte e nove códigos desenvolvidos para atender às principais aplicações de veículos nacionais. A nova linha de produtos da Magneti Marelli tem duas versões, a “Standard”, com dezoito códigos, do tipo metálico com vértebra de aço inoxidável, estrutura de alta resistência mecânica, armação com pintura fosca, proteção total contra o ozônio e desenho aerodinâmico. Esse tipo de palheta foi projetado para varrer a maior área possível nos para-brisa curvos. A outra versão é a “Touch Flat”, com onze códigos, design aerodinâmico e tem por objetivo aproveitar a força do vento para elevar ao máximo o contato da palheta com o vidro, com pressão uniforme graças ao seu corpo curvado que se adapta ao vidro da frente e proporciona melhor limpeza durante a varredura. As palhetas Magneti Marelli estão ligadas a grandes redes de distribuição do país e podem ser encontradas em todo o território nacional.
Tempo de renovar
A Toyota do Brasil anuncia a chegada da linha 2020 do RAV4 Hybrid. O modelo com tecnologia que combina um motor a combustão a outros três elétricos já teve mais de 3 mil unidades vendidas desde seu lançamento, em maio do ano passado. O modelo desembarca no Brasil nas novas versões S Connect Hybrid, com preço de R$ 193.990, e SX Connect Hybrid, a R$ 213.990. O motor a combustão é um 2.5L DOHC de quatro cilindros e 16 válvulas, aliado a três elétricos alimentados por uma bateria de níquel-hidreto metálico II, 11% mais leve, que recarrega automaticamente quando o veículo desacelera ou freia, sem a necessidade de se conectar a uma fonte externa. Juntos, os quatro motores têm 222 cavalos de potência. As configurações do RAV4 Hybrid têm a transmissão automática HEV Transaxle continuamente variável e controlada eletronicamente, com um diferencial pré-engatado. Esse sistema garante maior controle na desaceleração de modo sequencial e mais eficiência em alta velocidade, com mais desempenho, potência e baixo consumo. O RAV4 híbrido conta com quatro modos de condução: “Normal”, “Eco”, “EV” (100% elétrico) e “Sport”. Na SX, o motorista tem ainda a opção de fazer as trocas de marchas no volante.
CNH e a pandemia
O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou na sexta-feira da semana passada (dia 20) uma deliberação ampliando e interrompendo os prazos de processos e de procedimentos dos órgãos do Sistema Nacional de Trânsito. A medida faz parte das ações do Governo Federal de auxiliar a população no enfrentamento dos impactos do novo coronavírus no setor de trânsito e transportes brasileiro. O órgão publicou uma deliberação no Diário Oficial da União na qual coloca em prazo indeterminado diversos processos que envolvem a Carteira Nacional de Habilitação, desde a renovação até recursos de multas e suspensão do direito de dirigir por pontuação atingida. Na prática, se a CNH venceu no dia 19 de fevereiro de 2020, o condutor não precisa se preocupar com a renovação até a normalização dos processos com o fim do isolamento social. O mesmo serve para recursos sobre a suspensão do direito de dirigir e cassação da habilitação. A deliberação atinge também a PPD (permissão para dirigir ou habilitação provisória) e a emissão do CRV, o Certificado de Registro de Veículo, em transferências de propriedade de compras feitas a partir de 19 de fevereiro.
Energia em delivery
O aumento do distanciamento social no Brasil é uma medida fundamental de prevenção ao avanço do novo coronavírus. Mas há um público que precisa estar nas ruas para atendimentos fundamentais. Para essas pessoas, a Moura criou um serviço de entrega da bateria sem a necessidade de deslocamentos do cliente. Por meio do “Mourafacil.com”, a plataforma online de vendas, o consumidor consegue escolher em seu computador, tablete ou celular o modelo adequado para o veículo e, em até cinquenta minutos, tem o produto entregue e instalado no carro. A plataforma é estratégica nesse momento, especialmente para profissionais que desempenham atividades essenciais, continuam se deslocando nas cidades e possam necessitar de forma emergencial de uma nova bateria. Além da compra imediata, o serviço permite o agendamento, no qual é possível marcar a entrega dentro do horário comercial, por exemplo. O “Mourafacil.com” também está disponível na “Rappi” e no portal “WebMotors”.
Estreia agendada
O novo Audi A3 sedã deve começar a ser vendido nos Estados Unidos no final deste ano. Os aficionados pelos carros da marca das quatro argolas ficaram ansiosos pela informação sobre o três volumes depois que a nova geração do A3 Sportback foi lançada, há algumas semanas. O A3 sedã 2021 terá no país norte-americano motor 2.0 turbo de quatro cilindros acoplado a um sistema híbrido-leve, entregando aproximadamente 240 cavalos de potência combinada, com tração dianteira e integral “Quattro” como opcional. A marca alemã não confirmou se essa configuração será a destinada para o mercado brasileiro. Comparando, o A3 Sportback tem mais opções, a começar pela básica 1.0 turbo de três cilindros e 110 cavalos, passando pela 1.5 TFSI com ou sem a assistência híbrida-leve, ambas com 150 cavalos, pela 2.0 turbodiesel com 116 cavalos ou 150 cavalos, até as duas variantes híbridas plug-in prometidas para um futuro breve, as duas com o 1.4 turbo, um motor elétrico e transmissão de dupla embreagem e 6 marchas. O A3 sedã atual será produzido em São José dos Pinhais (PR) até o fim deste ano, devendo ser substituído pela nova geração, importada.
Racionalidade ao volante
Apesar dos investimentos maciços das fabricantes em novas tecnologias que proporcionem uma boa relação de consumo de combustível e uma taxa de emissão de poluentes cada vez menor, alguns hábitos do motorista podem contribuir para se obter uma economia ainda maior. Esses hábitos podem estar na forma de conduzir o carro, na manutenção e na verificação de alguns itens que influenciam diretamente no quesito consumo. O bolso agradecerá se os seguintes itens forem respeitados:
– Calibrar os pneus – ter a disciplina de calibrar com a pressão recomendada pela fabricante melhora a rolagem dos pneus no solo, evitando o desperdício de combustível. O recomendável é fazer a calibração a cada quinze dias.
– Eliminar o peso extra – é ideal a retirada deobjetos desnecessários do interior do veículo e do porta-malas. O objetivo é não levar “peso morto” durante o trajeto.
– Rotação certa – o motorista deve utilizar rotações adequadas para cada marcha engatada, evitando o alto giro do motor. Na dúvida, o próprio manual informa a marcha mais recomendada para cada velocidade desenvolvida.
– Sem “banguela” – não usar o ponto-morto com o veículo em movimento, a famosa “banguela”. Agindo assim, o motorista fica sem os recursos de frenagem do freio-motor e consome mais combustível. É melhor manter a marcha engatada e o pé fora do acelerador, principalmente em decidas.
– Suspensão – o alinhamento da suspensão é muito importante para evitar o desgaste de pneus, outro fator que acarreta um consumo maior de combustível.
– Catalisador e cano de descarga – verificar o estado do sistema de catalisador e escapamento. Esses itens podem apresentar desprendimento de seus componentes internos, obstruindo a saída dos gases de escape, provocando aumento de temperatura e consumo.
– Velas e cabos de ignição – o estado das velas e dos cabos de ignição é importante. São esses sistemas que garantem a queima do combustível dentro da câmera de combustão.
– Arrefecimento – o sistema tem uma válvula chamada de termostática, que, se apresentar problemas, poderá travar na posição aberta, liberando a total passagem do fluido de arrefecimento para o radiador, fazendo o motor trabalhar em uma temperatura muito baixa, especialmente em estradas. Quando o sistema de injeção interpreta que o motor está frio, envia mais combustível para a queima, desnecessariamente.
– Qualidade do combustível – verificar a qualidade do combustível que está se colocando dentro do tanque do carro. Combustíveis ruins comprometem o funcionamento do motor e alteram seu consumo.
– “Pé de chumbo” – evitar acelerações bruscas, que consomem uma quantidade de combustível muito maior. Dirigir com tranquilidade e na velocidade apropriada para cada via são um bálsamo.
Por: Daniel Dias/AutoMotrix – Fotos: Divulgação
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