Divulgação

A nervosa e a calma

No Salão de Tóquio, que abre ao público de 24 de outubro a 4 de novembro na capital japonesa, a Yamaha revelará duas scooters elétricas: a E01 e a E02. A primeira é uma scooter urbana, mas de “pegada” mais esportiva. De acordo com a marca japonesa, seu motor elétrico oferece uma performance comparável à de uma scooter 125 cc com motor a combustão interna. O design esportivo e os pneus slicks da Bridgestone que acompanham o protótipo deixam claro: a Yamaha pretende apostar nas scooters esportivas ambientalmente corretas. As especificações técnicas completas ainda não foram reveladas. Já a E02 é um conceito mais urbano, vocacionado para quem precisa e procura um meio simples e prático para se andar na cidade. O motor elétrico não é tão forte, disponibilizando uma potência equivalente a uma scooter de 50 cc. O motor da elétrica está inserido na roda traseira, enquanto a carroceria é compacta, para manter o peso do conjunto em níveis baixos.

Produção retomada

Divulgação

Após algumas unidades apresentarem problemas relacionados ao sistema de recarga residencial das baterias, a Harley-Davidson chegou a paralisar a produção e a distribuição da LiveWire, a primeira motocicleta elétrica da marca. Mas a conclusão foi de que foi um problema pontual e a produção já voltou ao normal. A marca garante que os clientes podem continuar usando suas motos e fazer a recarga por meio de todos os métodos disponíveis. Nos Estados Unidos e na Europa, as vendas da LiveWire se iniciaram em agosto. O modelo tem autonomia para rodar até duzentos e trinta e cinco quilômetros na cidade, ou até cento e cinquenta e dois quilômetros em uso urbano e rodoviário. No mercado norte-americano, o preço sugerido é de US$ 29.799 – o equivalente a R$ 123 mil – para a versão básica, sem acessórios, que serão oferecidos à parte nas concessionárias. Ainda não há previsão para a chegada da LiveWire ao Brasil.

Fase final de testes

Divulgação

A fabricante finlandesa RMK está finalizando os testes de estrada com o protótipo da sua E2. A moto esportiva elétrica foi revelada em versão conceitual no Salão de Milão de 2018. O grande destaque é a colocação do seu motor na roda traseira, que não tem o tradicional cubo. O sistema de transmissão final tem três cabos que transportam a energia guardada nas baterias para o motor, que tem uma potência equivalente a 67 cavalos. Na versão apresentada no evento italiano no ano passado, a RMK ainda não tinha encontrado uma forma de proteger os cabos elétricos, mas no protótipo testado nas estradas finlandesas, já aparecem carenagens para proteção do sistema de transmissão. A RMK revela que devido à utilização da transmissão inovadora, em conjunto com outros materiais mais leves, a E2 tem um peso de duzentos quilos, próximo ao de motos a combustão equivalentes.

Expertise” nacional

A Honda apresentará uma nova solução antifurto para motos desenvolvidas no Brasil no Congresso Mundial ITS de Cingapura deste ano, que acontece no final de outubro. Por enquanto, o nome comercial do sistema não foi divulgado e é apresentado apenas como “Motorcycle theft deterrent system based on digital terrestrial broadcasting carrier”, que pode ser traduzido como “sistema inibidor de furtos baseado em difusão de ondas digitais terrestres”. Poucos detalhes técnicos foram antecipados. Sabe-se que utiliza técnicas relacionadas com a mobilidade inteligente, suportadas por tecnologias V2X (comunicação veiculo-a-veículo e veículo-infraestrutura), e consiste na instalação de um identificador digital (ID) único em cada moto. Após comunicação do furto, uma central terrestre envia o ID do modelo aos outros veículos em movimento que estejam conectados ao sistema. Assim que um deles detecte a proximidade do ID procurado, devolve automaticamente à infraestrutura central uma comunicação com a georreferenciação do veículo furtado.

Veja Também: 

MotoMais – Edição de 15 a 22 de agosto de 2019

DEIXE UMA RESPOSTA