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Além das expectativas

As vendas do novo Toyota Corolla 2020, lançado no dia 12 de setembro, vêm superando as expectativas da fabricante japonesa. Nos primeiros quinze dias de comercialização do modelo, as concessionárias de todo o Brasil receberam quase 6 mil pedidos de clientes e já fizeram cerca de dois mil e quinhentos emplacamentos, sendo duas mil e cem unidades com o motor 2.0L Dynamic Force e quatrocentas híbridas, correspondentes à produção até agora recebida da fábrica de Indaiatuba (SP). A demanda superou em cerca de 30% a estimativas da Toyota do Brasil para o período inicial de lançamento do modelo em ambas versões. Para o lançamento comercial, cento e vinte e duas concessionárias reuniram quase trinta mil pessoas, que puderam conhecer todas as novidades do sedã médio líder de vendas no mundo. “Estamos entusiasmados com a receptividade do nosso campeão de vendas e de ver que os consumidores entenderam a proposta de valor do novo Corolla tanto na versão com o novo e tecnológico motor 2.0L Dynamic Force de injeção direta quanto na inédita híbrida flex. Nossa fábrica ainda está em fase de crescimento de produção da nova geração e seguiremos trabalhando para atender a todos os pedidos”, afirma Vladimir Centurião, diretor de Marketing, Vendas e Pós-Venda da Toyota do Brasil.

Meio milhão da nova geração

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A Ford comemorou a produção de 500 mil unidades do EcoSport de segunda geração na fábrica de Camaçari, na Bahia, lançada em 2012. Se enfileirados, esses veículos formariam uma linha contínua de 2.134 quilômetros, a mesma distância de São Paulo a Recife. Desse total, 59% foram destinados ao mercado interno e 41% exportados para países como Argentina, México, Colômbia, Equador, Peru, Paraguai, Uruguai e Bolívia. Primeiro veículo global desenvolvido no Brasil pela Ford, o EcoSport atualmente é fabricado também na China, Índia e Romênia para venda em mais de cento e cinquenta países. Desde a chegada da nova plataforma, o SUV já passou por uma grande renovação. Na linha 2018, mudou totalmente o trem de força, com a introdução do motor 1.5 TiVCT Flex de três cilindros com 137 cavalos e a transmissão automática de 8 velocidades com conversor de torque. Ganhou ainda a versão Storm, com motor 2.0 Direct Flex, tração 4WD e transmissão automática. Na linha 2020, apresentada este ano, o EcoSport trouxe a versão Titanium sem estepe na traseira com tecnologia de pneus “run flat”, que rodam até oitenta quilômetros mesmo com furo. A gama se completa com os modelos SE e FreeStyle 1.5 com transmissão manual ou automática e Storm 2.0 4WD automática. “O EcoSport é um produto moderno e marcante, que criou um novo conceito no mercado e conta com clientes fiéis. Prova disso são os fã-clubes que ele tem nas redes sociais, como o Família EcoSport, que há dois anos organiza encontros e conta com mais de 2.500 membros em todo o Brasil”, diz Daniel Sinzato, gerente de Marketing de Produto da Ford.

Segurança eletrizante

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O avanço dos carros elétricos constitui a maior mudança na história do automóvel. Pela primeira vez em mais de um século, os carros se movem sem um motor a gasolina ou a diesel e têm uma bateria no chão, mudando o veículo em sua essência. Com a introdução do próximo SUV XC40 totalmente elétrico no próximo mês, a Volvo Cars não está apenas lançando seu primeiro carro totalmente “verde”, na verdadeira tradição Volvo, como também está introduzindo um dos modelos mais seguros na estrada, apesar de um novo conjunto de desafios apresentado pela ausência de um motor de combustão interna. “Independentemente do que impulsiona um carro, seja uma máquina elétrica ou um motor de combustão, um Volvo deve ser seguro. O XC40 totalmente elétrico será um dos carros mais seguros que já construímos”, comenta Malin Ekholm, chefe de segurança da Volvo Cars. Para ajudar a preservar os passageiros e a bateria intacta em caso de colisão, a fabricante sueca desenvolveu ainda uma estrutura de segurança nova e exclusiva para os ocupantes e a bateria no XC40. A bateria é protegida por uma gaiola de segurança que consiste em uma estrutura de alumínio e foi incorporada no meio da estrutura da carroceria do carro, criando uma zona de deformação interna ao redor da bateria. A Volvo Cars revelará mais detalhes sobre o XC40 nas próximas semanas, antes de ser exibido ao público em 16 de outubro.

Conceito urbano

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A Nissan revelou o IMk, um conceito que reúne design elegante, tecnologias de ponta e a poderosa aceleração da motorização elétrica em uma carroceria compacta para criar a “última palavra em carro compacto urbano”, segundo a fabricante oriental. O carro 100% elétrico dá pistas sobre a nova direção da linguagem estilística da companhia e como ela ajuda a dar vida à Nissan Intelligent Mobility – a visão da marca para mudar a forma como os veículos são propulsionados, conduzidos e conectados à sociedade. O conceito tem apenas 3,43 metros de comprimento, 1,51 metro de largura e 1,64 metro de altura. “Poderíamos ter deixado a cabine do IMk com superfícies planas apenas, o que poderia ter resultado em mais espaço físico. Mas se tivéssemos feito isso, poderíamos ter perdido parte de sua beleza, e não queríamos seguir essa linha. O IMk nunca teve o objetivo de ser mais espaçoso do que um carro pequeno tradicional. A ideia era estar um nível acima, como um parceiro estiloso que oferece aos ocupantes um espaço elegante para se curtir”, explica Satoru Tai, diretor-executivo de design na Nissan. Imersos nessa visão, os designers e engenheiros estudaram o segmento automotivo predominante no Japão e que tem se tornado tendência em todo o mundo: o compacto urbano. Para atender às exigências dos clientes em termos de conectividade e condução ágil, se encaixando em uma grande variedade de necessidades e estilos de vida, a Nissan partiu para a criação de um carro urbano que pudesse se destacar diante de qualquer outro modelo do segmento.

Polêmica no radar

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Uma decisão do Governo Federal se transformou em polêmica e reacendeu um velho debate sobre segurança no trânsito: a necessidade dos radares móveis em rodovias. O equipamento, normalmente utilizado por um agente público, tem como função flagrar os infratores que trafegam acima do limite máximo de velocidade. A decisão do poder público de retirar esses equipamentos até que aconteça uma nova análise de sua eficácia surpreendeu especialistas da área. Porém, mais do que polemizar em torno de um fato já consumado, o momento serve para levantar outras questões, como as obrigações dos motoristas para garantirem um trânsito mais seguro a todos. O despacho assinado pelo presidente Jair Bolsonaro e publicado no Diário Oficial em 15 de agosto de 2019 determinou a suspensão e retirada dos radares móveis de fiscalização de velocidade das rodovias federais em todo o território nacional. A medida entrou em vigor em 19 de agosto e tem como principal objetivo evitar que os motoristas continuem recebendo multas de infração sem uma reavaliação de todos os procedimentos e equipamentos utilizados para esse fim. Entretanto, não há um prazo para que isso aconteça. Não há como negar que os radares são equipamentos importantes para melhorar a segurança em ruas e rodovias. Por meio deles, é possível averiguar a velocidade trafegada pelos veículos em determinados pontos da estrada e conferir se está dentro do limite exigido para aquele trecho ou não. Os radares móveis, portanto, complementam o serviço efetuado pelos equipamentos fixos já instalados previamente e sinalizados ao longo do trajeto e que continuarão operando normalmente em todo o país.

Recall coercitivo

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As novas regras para recalls de veículos no Brasil passaram a vigorar a partir de outubro deste ano. O não comparecimento de uma chamada de campanha de reparos em doze meses será mencionado no documento do veículo (CRLV), o deixando “sujo”. O Denatran também comunicará ao proprietário sobre o chamado pendente por meio da consulta de documentos como o Renavam, o qual as montadoras não têm acesso. Já existe no mercado um app de cobertura nacional que avisa ao motorista se o automóvel cadastrado teve algum chamado da fabricante para conserto ou troca de peças. Os interessados podem baixar pelo App Store ou Google Play com o nome “Papa Recall”. A não regularização da situação estará sujeita a punições e multas ao proprietário do veículo.

Arrancada em dose dupla

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Ainda sem os números oficiais da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), que serão divulgados nesta quarta-feira, as projeções de final do mês apontam a disparada do Chevrolet Prisma para a segunda posição do ranking mensal, com cerca de 7,8 mil unidades vendidas em setembro, atrás apenas do líder de sempre, seu irmão de fábrica, o Onix, com pouco mais de 19 mil emplacamentos. Os dois modelos, aliás, tiveram a apresentação de sua segunda geração no mês passado, quando o sedã passou a se chamar de Onix Plus. As duas configurações de carroceria manterão as versões antigas Joy. No “Top Ten” dos números extra-oficiais registrados até os últimos dias de vendas de setembro, o Ford Ka foi o terceiro, em torno de 7,4 mil unidades comercializadas, seguido pelo Hyundai HB20, também reformulado recentemente, com 6,7 mil exemplares, pelo Volkswagen Gol (6,5 mil), pela Fiat Strada (6,02 mil), pelo Volkswagen Polo (5,7 mil), pelo Jeep Renegade (5,5 mil), pelo Renault Kwid (5,16 mil) e pela Fiat Toro (5,11 mil).

Aprovação máxima

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Dois modelos da Volkswagen receberam classificação máxima nos testes feitos pelo Latin NCAP, que avaliam os novos carros vendidos na América Latina e no Caribe. Tiguan Allspace e Jetta, ambos fabricados no México e comercializados no Brasil, receberam cinco estrelas na proteção para adultos e crianças na mais recente rodada de testes divulgada pela instituição. Os resultados são válidos para todas as versões dos modelos. O Latin NCAP também atribuiu aos dois carros o Prêmio Avançado, pelos recursos de Proteção ao Pedestre e Frenagem Autônoma de Emergência. Todas versões do Tiguan Allspace e do Jetta são equipadas de série com o Controle Eletrônico de Estabilidade, trazem seis airbags (dianteiros, laterais e tipo cortina) e têm os sistemas Isofix e superior, que garantem mais segurança e facilidade para a fixação de cadeirinhas infantis. Os testes do Latin NCAP analisam impacto frontal a 64 km/h em uma barreira deformável descendente (40%), impacto lateral contra uma barreira deformável montada em um trilho a 50 km/h e impacto lateral em um poste – o veículo é lançado lateralmente a 29 km/h em direção ao obstáculo fixoDivulgação

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CarMais – Edição de 24 a 30 de setembro de 2019

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