Indefectível
Em julho, foram vendidas no Brasil 90.057 motocicletas, um número 12,51% acima das 80.044 emplacadas em junho. No acumulado de janeiro a julho deste ano, foram emplacadas 620.220 motocicletas, 16,34% superior às 533.127 vendas dos sete primeiros meses de 2018. Entre as marcas, a liderança isolada continua com a Honda, com 79,10% de participação de mercado no ano, seguida de longe pela também japonesa Yamaha, com 13,89%, e mais de distante ainda pela chinesa Haojue, com 1,21%. Os 5% restantes do mercado são partilhados por outras dezoito marcas. Entre os modelos, o amplo domínio da Honda no mercado brasileiro se reproduz. O primeiro lugar continua com a líder de sempre, a Honda CG 160, com 176.851 emplacamentos. Ou seja, uma a cada três motos vendidas no país são a CG 160. Do segundo ao sexto lugares no ranking estão outras Honda: Biz, com 92.101 emplacamentos, NXR 160, com 68.700, Pop, com 59.002, CB250F Twister, com 20.370 e PCX 150, com 18.259. Na sequência, praticamente coladas, duas Yamaha aparecem na sétima e oitava posição – XTZ150, com 14.220 emplacamentos, e Fazer 250, com 14.150. E o “Top Ten” das motocicletas no Brasil é completado pela Honda XRE 300, com 13.493 emplacamentos, e pela Yamaha YBR 150, com 12.866.
Poderosas
Se no mercado geral de motocicletas no Brasil a vantagem da Honda nas vendas é inquestionável, nos segmentos de modelos esportivos, a briga anda bem mais acirrada. Entre as motocicletas esportivas, nos cinco primeiros lugares do ranking de emplacamentos estão cinco marcas diferentes. A liderança é da Yamaha YZF R3, com 703 unidades vendidas nos sete primeiros meses do ano, seguida pela Kawasaki Ninja 400, com 603 unidades, pela BMW S1000, com 490 unidades, pela Suzuki GSX S1000 e pela Honda CBR 650F, com 368 unidades.
Patinete elétrico
Dentro da tendência urbana global de mobilidade multimodal, a Audi apresenta seu novo conceito de patinete elétrico. Batizado de Audi e-tron scooter, o veículo tem a proposta de combinar as vantagens de um patinete elétrico e um skate. O modelo tem 12 quilos e pode ser dobrado e armazenado convenientemente no porta-malas do veículo ou puxado como um carrinho, de forma a ser transportado por carro, ônibus ou trem. Dentre os destaques está seu manuseio, pois permite ao piloto ter uma mão livre e assim poder olhar ao redor e sinalizar com a outra mão. Produção e vendas são planejadas para o final de 2020. O guidão dá estabilidade e mantém a bateria e os itens eletrônicos – há ainda um display que mostra a condição da bateria. O piloto acelera e freia por meio de uma manopla de torção. A autonomia de vinte quilômetros é obtida pela recuperação de energia quando o patinete elétrico é freado. O freio de serviço hidráulico proporciona segurança adicional. O patinete elétrico pode ser carregado no porta-malas do veículo por uma tomada exclusiva. No fim de 2020, clientes poderão comprar o patinete elétrico e-tron Audi na Europa por cerca de 2 mil euros.
Maior que nunca
A 77ª edição do Salão de Milão, a mais importante mostra dedicada ao mundo das duas rodas, acontecerá de 5 a 10 de novembro. De acordo com a organização, a feira crescerá expressivamente. Com mais um pavilhão, ocupará uma área total de 280 mil metros quadrados, sendo 85 mil metros quadrados reservados para os diversos espetáculos ao vivo e corridas. Com uma área de exposição e eventos tão grande, os organizadores repensaram a colocação dos 1.278 expositores já confirmados, provenientes de quarenta e quatro países. Assim, os visitantes poderão usufruir de uma melhor organização do espaço para circular entre e dentro dos pavilhões, conseguindo assim ver, com mais calma, todas as novidades de cada fabricante.
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