Ajustes de ocasião
A Fiat apresenta a linha 2020 da picape Toro, com novidades de equipamentos e duas versões inéditas Endurance, uma bicombustível com câmbio manual de 5 marchas e outra a diesel e transmissão automática de 9 velocidades. Entre os equipamentos, as novidades começam com uma central multimídia maior, agora com tela de 7 polegadas de última geração. O item é de série em toda linha da Toro, com exceção das configurações Endurance, em que aparece como opcional. As novas versões têm a frente mais agressiva, com desenho do para-choque exclusivo tipo “overbumper” (de impulsão com quebra-mato) se integrando ao desenho frontal da picape. As Endurance têm santantônio na caçamba e protetor do vidro traseiro, para preservar a cabine quando do transporte de cargas mais volumosas. O alarme com comando na chave passa a ser de série em todas as versões, inclusive nas de entrada. Três novas cores (Prata Billet, Marrom Deep e Azul Jazz) se somam para compor uma palheta de nove cores (duas sólidas, seis metálicas e uma perolizada). São quatro versões – Endurance, Freedom, Volcano e Ranch – com opções de três motores, Flex 1.8 e 2.4 e Turbodiesel 2.0, e tração 4×2 ou 4×4. Em maio, a Toro ficou em segundo lugar entre todos os tipos de picapes no mercado brasileiro, com 5.853 unidades emplacadas, atrás da veterana Fiat Strada (7.136).
Novata abusada
Apresentada no ano passado no mercado brasileiro, a Caoa Chery segue sua trajetória ascendente. Em maio, a fabricante brasileira/chinesa contabilizou mais um recorde de vendas, com 1.750 unidades emplacadas, representando um aumento de 21% em relação ao mês anterior e de 309% comparado ao mesmo intervalo de 2018, com “market share” de 0,75%. Pelo terceiro mês seguido, o Tiggo 5X foi o modelo mais vendido da Caoa Chery, com 698 unidades comercializadas. Na sequência, aparecem o Tiggo 2 (514), o Arrizo 5 (245), o Tiggo 7 (150) e o QQ (143). “Temos um portfólio bastante diversificado e completo para atender às demandas dos clientes. Além disso, investimos fortemente nos serviços de pós-venda com equipamentos e padrões operacionais de alto nível e os melhores índices do mercado em tempo de entrega de peças. Nosso compromisso não é apenas conquistar novos clientes, mas também cuidar daqueles que já confiaram em nossa marca”, afirma Marcio Alfonso, CEO da Caoa Chery.
Centena de milhar
Modelo mais vendido da Nissan no Brasil, o crossover urbano Kicks acaba de atingir a marca de cem mil unidades produzidas no Complexo Industrial de Resende (RJ), desde abril de 2017. O modelo que representou o marco foi uma versão S Direct na cor Cinza Rust voltada a Pessoas com Deficiência (PcD). A forte relação do Kicks com o brasileiro se iniciou quando o seu design foi desenvolvido para atender aos desejos dos consumidores nacionais, além de seu lançamento mundial ter ocorrido no país, em agosto de 2016. Na época, o SUV compacto era importado do México. Com o tempo, o Kicks foi avançando em termos de equipamentos modernos, como o Alerta de Colisão, o Assistente Inteligente de Frenagem, a Visão 360 Graus com Sistema Inteligente de Câmeras, o Detector de Objetos em Movimento e o Controle Inteligente de Chassi, que reúne o Controle em Curvas, o Estabilizador de Carroceria e o Controle de Freio Motor, atuando na suspensão, nos freios e na estabilidade. O Kicks ficou na terceira posição em maio entre os SUVs no Brasil, com 4.520 unidades emplacadas, atrás dos líderes da Jeep, o Renegade (5.754) e o Compass (5.071).
Nas 24 Horas
A Aston Martin chega às 24 Horas de Le Mans – previstas para o próximo fim de semana, dias 15 e 16 de junho, na França – como uma forte candidata à vitória na categoria GTE Pro, uma classe importante para a indústria automotiva por abrigar carros de produção em série. Exatamente depois de sessenta anos da maior conquista da marca britânica na prova, na qual Roy Salvadori (Inglaterra) e Carroll Shelby (EUA) venceram as 24 Horas, as equipes do Vantage GTE se preparam para lutar novamente. Na classe GTE Pro, a Aston Martin Racing competirá contra cinco das maiores fabricantes de veículos esportivos do mundo em uma batalha de dezessete carros. O V8 Vantage GTE V8 de número 98 da equipe Aston Martin Racing será conduzido pelo canadense Paul Dalla Lana, pelo austríaco Mathias Lauda, filho do tricampeão Niki Lauda, morto em maio aos 70 anos de idade, e pelo português Pedro Lamy, um trio que corre junto há cinco temporadas.
Orientais unidas
A Toyota Motor Corporation e a Subaru Corporation anunciaram no Japão que desenvolverão conjuntamente uma plataforma dedicada a veículos elétricos a bateria (BEVs) de médio e grande porte e um SUV BEV para venda sob a marca própria de cada empresa. Desde a conclusão de um acordo de colaboração comercial, em 2005, as duas fabricantes vêm aprofundando sua cooperação em vários campos, incluindo desenvolvimento, produção e vendas. Os exemplos incluem os esforços que levaram ao início da comercialização do Toyota 86 e do Subaru BRZ, desenvolvidos em conjunto, em 2012, e o início das vendas do híbrido-elétrico original (HEV) Subaru Crosstrain Hybrid nos Estados Unidos. A comercialização de BEVs requer o uso de baterias de grande capacidade e, junto com a popularização de veículos com esse tipo de propulsão, demanda uma nova dimensão para o fornecimento de baterias. Com as diferenças na forma como os carros serão utilizados e ao estado da construção da infraestrutura, uma nova abordagem nos métodos de vendas também será necessária. Para responder com um senso de velocidade às diversas necessidades desses mercados e a múltiplos desafios, a Toyota e a Subaru acreditam que seja preciso buscar um modelo de negócios além das convenções, cruzando fronteiras industriais junto com vários tipos de outras entidades. A plataforma única contemplará veículos como sedãs e SUVs de segmento C e D. Após o acordo com a Toyota, a Subaru agora mudará seus recursos de desenvolvimento de BEVs para o novo projeto conjunto.
Produção avança
De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a produção no mercado nacional cresceu 29,9% em maio em comparação a igual período de 2018, com a fabricação de 275,7 mil unidades no quinto mês deste ano somando carros, comerciais leves, ônibus e caminhões. Esse foi o maior volume de produção registrado para o mês desde maio de 2014. “Em parte, houve esse crescimento devido à paralisação dos caminhoneiros em meados do mês de maio do ano passado, que afetou a produção significativamente”, disse Luiz Carlos Moraes, novo presidente da Anfavea. Apesar da crise econômica na Argentina, as exportações voltaram a crescer em maio, com alta de 20,7% em relação a abril. No entanto, os envios de veículos para o Exterior mantiveram queda de 30,7% ante o mesmo mês de 2018. “Em maio, as exportações foram boas para o setor, mesmo com a crise na Argentina. Foi impulsionado o envio para o México e para a Colômbia”, completou Moraes.
O vai-vem nos quatro anéis
A Audi AG vendeu 151.900 automóveis premium em todo o mundo no mês de maio deste ano, representando queda de 5,4% ante o mesmo intervalo de 2018. Na Europa, no entanto, a empresa fechou o mês com alta de 1,5%. O aumento da demanda no mercado interno na Alemanha (avanço de 3,5%) e na França (alta de 12,2%) contribuiu positivamente. Na China, com recuo de 7,4%, e na América do Norte, com queda de 5,7%, as trocas de modelos de alto volume continuaram a ter um efeito negativo sobre as entregas. “À luz do feedback positivo para a nossa iniciativa de modelo de mercado, estamos confiantes e esperamos ver um aumento nas vendas particularmente na segunda metade do ano. Os clientes na Europa puderam recentemente encomendar o novo A4 ainda mais esportivo e os modelos S4, S5, S6 e S7 com motor TDI. As encomendas agora são para o Q5 TFSI, primeiro carro da nossa ofensiva ‘plug in’, disse Martin Sander, vice-presidente de Marketing global e vendas da Audi AG. O interesse pelo novo Q3 continua em ritmo acelerado na Europa. A nova geração do SUV compacto é um importante impulsionador de crescimento para a marca dos quatro anéis. As vendas do Q3 subiram acima da média em maio na Alemanha, no Reino Unido e na França.
Desandou
A FCA (Fiat Chrysler Automobiles) retirou sua proposta de fusão com a Renault. A decisão do grupo ítalo-americano teria sido tomada pelo pouco interesse manifestado pelos franceses. Para a Renault, o governo da França, um dos maiores acionistas da empresa, decidiu adiar a apreciação sobre a possível fusão para outra oportunidade. Ainda segundo a marca francesa, a Nissan, que faz parte da Aliança, se recusou a apoiar a fusão com a FCA. O Conselho de Administração da Fiat Chrysler Automobiles se reuniu sob a presidência de John Elkann e confirmou a retirada com efeito imediato da proposta de união com o Groupe Renault. “A FCA continua firmemente convencida da rigorosa lógica evolutiva de uma proposta que recebeu ampla apreciação desde o momento de sua formulação e cuja estrutura e as condições foram cuidadosamente equilibradas a fim de garantir benefícios a todas as partes. No entanto, ficou claro que atualmente não há condições políticas na França para tal fusão prosseguir com sucesso”, justificou o comunicado da corporação ítalo-americana.
