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A Pop 110i é o modelo mais barato da Honda – custa R$ 5.790 (frete não incluso). Tal característica faz da Pop uma espécie de “introdução à mobilidade” para muitos brasileiros, desde os que vivem nas zonas rurais ou em pequenas cidades até os habitantes dos grandes centros urbanos. A Honda Pop é a quarta moto mais vendida no Brasil – com as 33.986 unidades comercializadas de janeiro a abril deste ano, ficou atrás apenas de três outros modelos da Honda: a CG 160, a NXR 160 e a Biz. Na versão 2019, o modelo cub da Honda ganhou nova textura para o assento e freios combinados (Combined Brake System). O sistema de freio CBS é uma exigência da legislação e também é um bom aliado para os pilotos iniciantes.

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Na liberdade democrática de ir e vir, a Honda Pop 110i usa a injeção eletrônica de combustível e um moderno motor de 110 cm³ de capacidade. Configuração que deixa a Pop 110i “espertinha”, isso em função de sua potência (7,9 cavalos) e também de seu torque (0,90 kgfm). Seu visual espartano é compensado pela agilidade e economia – ela chega a fazer mais de 50 km/l de gasolina. O que garante autonomia de quase 250 quilômetros, dependendo do modo de condução.

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Sucesso de vendas principalmente na região Nordeste, o modelo já ultrapassou, desde seu lançamento, um milhão de unidades produzidas na fábrica da Honda em Manaus (AM). Com bom custo-benefício e baixo custo de manutenção, a ‘motoquinha’ é amplamente usada em lugares onde não há caminhos asfaltados. Em um país no qual a maioria das estradas não têm asfalto, a Pop pelo menos não faz feio nos deslocamentos por terra.

Impressões ao pilotar

Pequena e valente

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O teste com a Honda Pop 110i totalizou cerca de trezentos quilômetros. A pequena cub, com seus 184 centímetros de comprimento e 74,5 centímetro de largura, trafegou pelo trânsito carregado, enfrentou ruas de paralelepípedo, áreas rurais e, de quebra, encarou a Rodovia Fernão Dias, que liga São Paulo a Minas Gerais. Embora ela não seja projetada para rodar na estrada, em muitos casos o dono da Pop é obrigado a circular nesse tipo de via. Com o crescimento dos grandes centros, as estradas brasileiras se tornaram “grandes avenidas” ligando cidades dormitórios a áreas industriais. Exemplos não faltam nos arredores de São Paulo, Rio de Janeiro ou Belo Horizonte. Em muitos casos, o trabalhador mora em uma cidade e trabalha (ou estuda) em outra. Nesse caso, a motocicleta cumpre seu papel de veículo de deslocamento. Basta olhar nos estacionamentos das fábricas e nas ruas perto das faculdades e perceber a enorme quantidade de motos estacionadas.

Na cidade, o seu ambiente natural, a Pop larga na frente dos carros quando o semáforo abre e roda com desenvoltura entre os automóveis. O desempenho favorável acontece graças ao bom acerto do motor e ao escalonamento do câmbio de 4 velocidades (diferente do utilizado na Biz, já que no caso da Pop conta com a ajuda da embreagem), mas também pelo seu baixo peso: apenas 87 quilos.

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O modelo está equipado com freios a tambor em ambas as rodas e com a adoção dos freios CBS, o sistema distribui a frenagem de maneira equilibrada entre a traseira e a dianteira, garantindo mais segurança ao piloto, encurtando a distância de frenagem. Na prática, quando o motociclista aciona o pedal de freio traseiro, parte da força aplicada vai para o freio dianteiro. Aí   está a eficiência da tecnologia do sistema de freios CBS, que pode salvar a vida dos menos experientes, pois mesmo sem a intenção, o freio dianteiro é acionado.

A Pop 2019 segue firme e forte graças ao conjunto de suspensão – bichoque na traseira de 83 milímetros de curso. Na dianteira, garfo telescópico tradicional de cem milímetros de curso, que absorve bem as imperfeições. A ampliação da segurança, a facilidade de pilotar e o peso reduzido aumentam o carisma do modelo, que é o mais barato e o mais democrático da Honda.

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