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Líderes permanecem líderes

Em abril, foram emplacadas no Brasil 93.387 motocicletas, um crescimento de 11,4% sobre as 83.827 vendidas em março. O acumulado do primeiro quadrimestre está em 352.112 unidades, uma evolução de 16,77% em relação às 301.536 vendas realizadas de janeiro a abril de 2018. A liderança do mercado continua com a Honda, com impressionantes 78,98% de “market share”, seguida de longe pela Yamaha, com 13,73%. Entre os modelos mais emplacados, a Honda CG 160 é a primeira motocicleta a ultrapassar as 100 mil unidades vendidas no Brasil em 2019 – foram 100.486 emplacadas de janeiro a abril. Em segundo lugar está outra Honda, a scooter Biz, com 52.419 emplacamentos no quadrimestre.

Bobber esperta

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As motos clássicas não param de ganhar mercado no Brasil, e a Triumph é das que melhor anda aproveitando o embalo desse segmento. Acaba de lançar a Bobber Black, uma versão especial da Bonneville Bobber apresentada em 2016 e que traz um visual mais agressivo. A moto ganhou roda menor na dianteira – aro 16 polegadas – com pneu mais largo, freio dianteiro com duplo disco e diversos itens e acabamentos pintados em preto. Com preço sugerido de R$ 49.990, a Bobber Black traz o guidão reto, assento único, tanque Bonneville esculpido para ela, rodas raiadas e motor totalmente exposto. O assento individual do piloto pode ser ajustado, mas sempre com a postura rebaixada. Entre os detalhes em tom “black” estão escapamento, pedal do freio, pedaleiras de descanso, conexão de transmissão niquelada, manetes dos freios e da embreagem, guidão, tubos de elevação e braçadeiras anodizadas, suporte do assento, tampas do motor e da roda dentada, aro do farol dianteiro revestido com cromo e cubos das rodas. Os freios têm dois discos duplos de 310 milímetros na frente, com duas pinças de dois pistões Brembo e uma configuração de disco traseiro único com pinça de pistão único. A suspensão também apresenta uma atualização da especificação Bobber. O motor é o mesmo da linha Bonneville, com dois cilindros e 1.200 cm³ de capacidade, que desenvolve 77 cavalos de potência (a 6.100 rpm) e 11 kgfm de torque (a 4 mil rpm) e  com uma afinação especial para entrega de torque e potência em baixas rotações.

Chinesa com grife italiana

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A Vmoto, uma das grandes fabricantes mundiais no segmento de scooters elétricas, tendo uma presença enorme na China, anunciou oficialmente uma parceria com a Ducati. Enquanto não produz sua própria scooter elétrica, a Ducati preferiu criar antes uma edição especial de um produto já existente da marca chinesa. O scooter elétrico é o CUx Special Ducati Edition, que será produzido pela fabricante chinesa e receberá o ‘selo de aprovação‘, o esquema de cores e a logomarca da fabricante de Borgo Panigale. A scooter chega equipada com um motor Bosch de 2,8kW capaz de alcançar uma velocidade máxima de 45 km/h – ideal para todas as deslocações urbanas na Europa, onde o limite de velocidade raramente ultrapassa os 50 km/h. Equipado com uma bateria de 60V com uma capacidade de 1,8 kWh e um motor de 2.700 watts, o CUx Special Edition Ducati tem autonomia de até 75 quilômetros e pode ser totalmente recarregado em três horas e meia no modo “fast charge”. De acordo com um executivo da Vmoto, a CUx Special Ducati Edition estará disponível no final de 2020.

Mini com duas rodas

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A fabricante inglesa de automóveis Mini acaba de apresentar o Scooter E Concept, a primeira moto-conceito já desenvolvida pela marca. As linhas são retrô, com óbvia identidade com os carros da Mini, mas o motor elétrico é bem moderno, integrado à roda traseira com baterias de íons de lítio compactas e recarregáveis em qualquer tomada doméstica. No design, destaque para o grande farol arredondado. As luzes indicadoras de direção remetem à dianteira do Mini clássico, enquanto a abertura da carenagem lembra os contornos da grade do radiador hexagonal dos carros da marca. Os retrovisores também têm formato arredondado e as lanternas verticais são montadas sobre a carenagem da roda. Segundo a Mini, ao encaixar um smartphone no painel, o motor é acionado automaticamente. Enquanto a motocicleta estiver em movimento, o smartphone pode ser usado como navegador GPS, tocador de música ou telefone. Uma interface pode ser conectada via Bluetooth a um capacete Mini, que vem equipado com microfone e fones de ouvido. O cabo de carregamento é integrado à parte traseira do scooter e, ao abrir a tampa do compartimento, ela se ilumina e o plugue pode ser puxado para fora até uma distância de cinco metros.

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