Com estilo mais próximo dos primeiros jipes – surgidos em meio à Segunda Guerra Mundial para combater os veículos nazistas nos desertos africanos –, o Wrangler chega ao Brasil com nova geração e em duas configurações, de duas e quatro portas (Unlimited), sempre com capota rígida removível e dividida em três partes. O novo Wrangler – produzido na fábrica original da Jeep, em Ohio, nos Estados Unidos – vem com acabamento Sahara e conta ainda com o pacote Overland, que inclui rodas com desenho diferente e capota e capa de estepe na cor da carroceria (as peças são pretas na versão “normal”). Os preços sugeridos são de R$ 259.990 (duas portas) e de R$ 274.990 (quatro portas). Inédita no Brasil, a versão Rubicon está prevista para chegar no próximo semestre, com todos os diferenciais que a tornam mais apta para o fora-de-estrada. Mas todo Wrangler já nasce com o selo Trail Rated, que comprova seu potencial off-road, ao atender às exigências da Jeep em cinco quesitos: tração, distância do solo, articulação, manobrabilidade e capacidade de submersão.
O novo motor 2.0 turbo de quatro cilindros e injeção direta tem 272 cavalos de potência e 40,8 kgfm de torque. Ao lado do novo câmbio automático de 8 velocidades, seu torque supera o do propulsor da geração anterior, o Pentastar V6. Segundo a Jeep, a maior eficiência energética é auxiliada pelo sistema Stop-Start e pela assistência da direção, agora, eletro-hidráulica. O novo motor do Wrangler tem turbocompressor “twin-scroll” (fluxo duplo) de baixa inércia com uma válvula “waste-gate” de atuação eletrônica para melhorar as respostas e o desempenho em qualquer tipo de terreno. O turbo é montado diretamente no cabeçote, colaborando na durabilidade. Um circuito de refrigeração reduz a temperatura do ar de admissão, do corpo do acelerador e da turbina. O novo câmbio dá mais desempenho em trilhas off-road e mais suavidade no asfalto.
O Wrangler 2019 é baseado em um desenho imediatamente reconhecível, graças a detalhes de estilo tradicionais da Jeep. O novo design exterior é a um só tempo ousado e rústico, com linha de cintura mais baixa e janelas maiores para melhor visibilidade especialmente em trilhas. A equipe de design deu à lendária grade de sete fendas um olhar atualizado, com as duas das extremidades se cruzando com os faróis, homenageando os Jeep CJ – como o CJ-5 produzido no Brasil de 1957 a 1982. A parte superior da grade foi suavemente inclinada para aumentar o coeficiente aerodinâmico. Os novos faróis de leds e as luzes de neblina realçam as características do Wrangler. As luzes diurnas formam uma aura em torno do perímetro exterior dos faróis e as setas de direção em leds estão posicionadas na frente dos para-lamas trapezoidais. Atrás, as inconfundíveis lanternas quadradas são de leds.
A inclinação do para-brisa cresceu e tem um novo desenho de quatro parafusos na parte superior da moldura do vidro da frente para permitir que a peça possa ser rebatida mais facilmente. Uma barra transversal conecta as colunas A (as dianteiras) e permanece no lugar mesmo quando o para-brisa é dobrado. Assim, o espelho interno continua no lugar em qualquer configuração da capota. As novas portas são de alumínio de alta resistência e têm um detalhe funcional: na dobradiça, está impresso o tamanho da ferramenta necessária para remover as portas. Como novidade, todos os Wrangler têm barras esportivas coloridas, soldadas à carroceria e com alças integradas. O Wrangler pode ter todo o teto removido ou apenas os dois painéis frontais Freedom acima do motorista e do carona. As peças estão mais leves, e é possível a retirada apenas da que fica sobre o condutor.
Pela primeira vez, o Wrangler oferece a quarta geração do conjunto multimídia Uconnect, com tela “touchscreen” de 8,4 polegadas. O novo sistema tem recursos intuitivos, potência de processamento aprimorada, tempos de inicialização mais rápidos e gráficos de alta resolução, além de navegação GPS própria e conectividade com Apple Car Play e Android Auto. Outra exclusividade do Uconnect no Wrangler são as Off-Road Pages, com informações como os graus de inclinação lateral e longitudinal do veículo, o modo de tração selecionado, o grau de esterço da direção, as coordenadas geográficas e a altitude em relação ao nível do mar. Conforme a Jeep, a nova geração do Wrangler foi testada por cerca de quatro milhões de quilômetros – a maior quilometragem de testes de qualquer veículo norte-americano da FCA. Os testes foram conduzidos em condições extremas em diferentes ambientes e climas, desde o calor escaldante do Arizona até o frio do Alasca. O modelo foi submetido ainda a testes globais em vários países, como Brasil, China, Índia e Itália.
12