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Em 2018, o mercado de motos retomou seu ritmo de crescimento no Brasil. Cada vez mais consumidores se sentem atraídos para comprar uma moto. E a decisão sobre qual marca, modelo, estilo e tamanho de motocicleta comprar torna-se muito importante para que a opção de compra seja consciente e segura. Uma das formas de assegurar a escolha é reunir informações sobre as principais marcas disponíveis, quais tipos e tamanhos de motocicletas existem e estão mais em evidência, entre outras várias referências que podem dar uma boa indicação ao consumidor, além de mostrar para onde o mercado se movimenta. Ter uma noção sobre o histórico das vendas de cada marca pode indicar inclusive o comprometimento que cada uma tem com o consumidor brasileiro. Os números de vendas que a Fenabrave – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores – divulga todos os meses são um bom indicador. As informações sobre vendas de motos estão divididas em três segmentos: Marcas, Estilo e Motor.

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De uma maneira geral, todas as marcas seguem a tendência de retomada do crescimento a partir de 2018. A Honda, responsável por 79,22% das motocicletas emplacadas no Brasil, interrompeu a série de sete anos seguidos de quedas nas vendas e cresceu no ano passado 12% em relação da 2017. A segunda colocada, com 13,7% de participação, continua a ser a Yamaha, outra que reencontrou o caminho do crescimento – ampliou suas vendas em 2018 em mais de 20%. Das marcas que vendem maior volume de motos, apenas Suzuki, Dafra e Shineray não parecem ter força para reverter rapidamente a tendência de queda. Já marcas como BMW, Harley-Davidson, Triumph e Ducati, de motos premium (acima de 500 cm³), passaram pela crise dos últimos anos bem melhor dos que as marcas concentradas em modelos mais populares.

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No mercado nacional, três segmentos concentram mais de 95% das vendas. O segmento que mais vende no Brasil é o das motos city, com 41,12% do mercado nacional. A líder é a Honda CG 160, a motocicleta mais vendida do Brasil, com 253.244 unidades emplacadas em 2018. O segundo segmento é os da scooter/cub, com 32,21%, liderado pela Honda Biz, que emplacou 134.209 unidades. O terceiro segmento mais vendido é o das trail/fun, com 21,73% do mercado, com liderança de outra Honda, a NXR160, com 121.485 unidades.

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Em termos de estilos, os ciclomotores, as bigtrail e as sport mantiveram em 2018 a tendência de queda nos últimos anos. Já as clássicas seguem um consistente viés de alta nos últimos anos, assim como as scooter, que cresceram 23% em 2018. As touring são o segmento que teve o mais forte pico de vendas em 2018 – emplacaram 55% a mais em relação a 2017. Nesse segmento, sete das oito motos mais vendidas são da Harley-Davidson – a liderança é da Road Glide, que emplacou 563 unidades em 2018. As naked também reverteram a tendência de queda dos últimos anos e cresceram 20% em relação a 2017, puxada pelas boas vendas da Yamaha MT03 – liderou com 6.732 unidades emplacadas em 2018. As street, trail, custom e motonetas retomaram crescimento depois de um longo período de quedas de vendas, mas com menos intensidade. As vendas nesses segmentos cresceram cerca de 10% em 2018, aproximadamente o mesmo percentual que o mercado de motos aumentou como um todo no ano passado.

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A análise do mercado nacional por tamanho dos motores reflete bem o amadurecimento do consumidor de motos no Brasil. Historicamente concentrado nos motores pequenos, em 50 cm³ e 125 cm³, percebe-se que atualmente os motores que estão entre 150 cm³ e 1.000 cm³ tendem a apresentar crescimento maior. Enquanto esse segmento base cai de forma constante, o seguinte, de 150 cm³ a 250 cm³, consegue se manter – é o que mais vende motos atualmente. Isso reflete no terceiro degrau – de 300 cm³ a 500 cm³ –, que foi o segmento que teve maior crescimento. Tudo isso demonstra o gradual amadurecimento do mercado, que caminha para uma venda de motos cada vez mais nem distribuída pelos diversos segmentos.

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