Divulgação

Quando uma montadora lidera em um dos segmentos mais disputados do mercado brasileiro do momento – o de picapes médias, com a Hilux –, vende muito mais do que ela própria projeta em outro – o de SUVs sobre longarinas para a família inteira, com o SW4 –, não se espera por mudanças significativas. Dentro dessa lógica conservadora, a Toyota apresenta a linha 2025 tanto da Hilux quanto do SW4 com novidades pontuais e em aspectos periféricos dos dois modelos, ambos produzidos em Zárate, na Argentina. De janeiro a outubro deste ano, a picape média da Toyota teve 41.623 unidades vendidas no mercado brasileiro, bem à frente da segunda colocada, a Ford Ranger (24.940). Já o SW4 teve 13.937 emplacamentos no mesmo período, com o que seria seu maior concorrente em termos de características de veículo, o Chevrolet Trailblazer, obtendo apenas 1.577 vendas nos dez primeiros meses do ano.

Divulgação

Disponível em todas as configurações da Hilux e do SW4, o motor turbodiesel 2.8 16V tem 204 cavalos de potência e 42,8 kgfm de torque a 3.400 rpm nas versões com câmbio manual da picape. Quando associado à transmissão automática de 6 marchas, o torque sobe para 50,9 kgfm a 2.800 rpm. Para permitir a redução de emissões de poluentes, a Toyota fez atualizações no propulsor da Hilux e do SW4 para se adequar às novas regulamentações do Proconve L8, que entrarão em vigor a partir de janeiro de 2025. Todas as variantes dos dois modelos receberam filtro de partículas diesel (DPF) para reter e tratar resíduos gasosos que seriam emitidos ao ambiente, além do tanque de ureia (Arla 32), aditivo capaz de reduzir as emissões de poluentes como o óxido de nitrogênio (NOx). Para atender aos variados perfis de consumidor, a Hilux recebeu o câmbio automático também nas variantes destinadas ao trabalho, na cabine-chassi e na cabine simples. Essas configurações contemplam ainda uma crescente demanda do segmento de vendas diretas, aquelas feitas pela fabricante com o cliente, sem passar pela concessionária.

Divulgação

Os preços da linha 2025 da Hilux partem de R$ 228.690 na cabine-chassi MT, de R$ 238.790 na cabine-chassi AT, de R$ 236.690 na cabine simples MT, de R$ 246.890 na cabine simples AT, de R$ 249.490 na Power Pack MT, de R$ 259.790 na Power Pack AT, de R$ 284.390 na SR, de R$ 294.590 na SRV, de R$ 328.990 na SRX e de R$ 339.490 na SRX Plus, todas com câmbio automático. No SW4, a SRX Platinum de cinco lugares custa R$ 384.190, a SRX Platinum de sete lugares, R$ 390.590, e a Diamond para sete pessoas, R$ 437.890.

Divulgação

A partir das configurações SRX dos dois modelos, a Toyota oferece sistema de monitor de visão 360 graus (Panoramic View Monitor – PVM), que dá suporte ao motorista na identificação de movimentos ao redor do veículo, sistema de áudio premium JBL e pacote de segurança ativa Toyota Safety Sense, incluindo sistemas de pré-colisão frontal e de alerta de mudança de faixa e controle de cruzeiro adaptativo (ACC), semelhante ao cruise control. O ACC usa radar de ondas milimétricas montado na grade frontal e câmera projetada a bordo para detectar veículos, calcular sua distância e ajustar a velocidade para ajudar a manter uma distância pré-determinada. A lista de itens de série é complementada com cinto de segurança de três pontos em todos os bancos, com pré-tensor e limitador de força para o do motorista e do passageiro dianteiro, âncoras Isofix e sete airbags, sendo dois frontais, dois laterais, dois de cortina e um de joelhos para o motorista. A Hilux (a partir da variante SRV) e o SW4 (nas três opções) receberam o sistema Toyota Serviços Conectados, que permite ao proprietário consultar status do veículo, histórico de viagens, lembrete para revisões, indicadores de consumo e diagnóstico de falhas sem custo adicional, pelo aplicativo Toyota App. O proprietário passa a contar com rastreamento e imobilização se o veículo for roubado, alertas remotos de limite de velocidade e acionamento do alarme, monitoramento para acionar o cliente em caso de acidente (e as autoridades se não for possível o contato) e contrato adicional de Wi-Fi para até oito dispositivos. A chegada da linha 2025 da Hilux e do SW4 marca também a estreia do “Toyota 10” no Brasil, programa que estende a cobertura de garantia e de serviços para até uma década. Sem custo adicional ao cliente, o benefício é ativado automaticamente nas revisões programadas na rede de concessionárias após o término do período inicial de cinco anos de garantia de fábrica. Essa cobertura é renovável a cada 12 meses ou 10 mil quilômetros e inclui peças de carroceria, sistema de arrefecimento, componentes elétricos e eletrônicos, motor, transmissão e freios.

Divulgação

Por Daniel Dias/AutoMotrix – Fotos: Divulgação

DEIXE UMA RESPOSTA