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Barba, cabelo e bigode

Em termos de veículos comerciais no Brasil, só deu Mercedes-Benz em 2018. A marca da estrela de três pontas liderou as vendas de caminhões, de ônibus e de vans grandes no ano que passou. Em caminhões, foram mais de 21 mil modelos da marca emplacados, levando a 27,8% de participação de mercado, um volume comercializado 44% superior ao obtido em 2017. “O grande destaque do ano foi o avanço da nossa marca em caminhões pesados, o segmento que mais representa o crescimento da atividade econômica no país. Com quase 10 mil unidades emplacadas, lideramos o segmento em 2018 e dobramos as vendas em relação a 2017, saindo de 26,2% para 28,6% de participação nessa competitiva categoria”, comemora Philipp Schiemer, presidente da Mercedes-Benz do Brasil e CEO na América Latina. No segmento de chassis de ônibus, a Mercedes-Benz aumentou em cerca de 24% as vendas de ônibus no Brasil em relação a 2017, com 7.458 unidades emplacadas. Dessa forma, manteve sua liderança no segmento acima de oito toneladas de PBT, com 51,6% de participação, sendo 79,2% em urbanos e 54,9% em rodoviários. E, em 2018, a Sprinter foi novamente líder de mercado na categoria de Large Vans, com 36% de participação e emplacamento de 8.299 unidades, entre vans de passageiros, furgões e chassis com cabina. “Em sete anos, aumentamos o market share da Sprinter em 21 pontos percentuais, saltando de 15% em 2012 para 36% em 2018”, contabiliza Jefferson Ferrarez, diretor de Vendas e Marketing Vans da Mercedes-Benz do Brasil.

Vizinhos saem na frente

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Medellín quer se tornar a capital da mobilidade elétrica na América Latina. A BYD venceu a licitação para fornecer à cidade de Medellín 64 ônibus 100% elétricos, preparando o terreno para o que será a maior frota de ônibus elétricos na Colômbia e a segunda maior da América Latina. A BYD venceu a licitação com a operadora local Metroplús (sistema BRT). Os ônibus 100% elétricos BYD K9G, de 12,5 metros, serão entregues no segundo semestre de 2019. A Metroplús comprou, já em 2017, o primeiro ônibus elétrico BYD K11, de 18 metros, da cidade. O coletivo articulado obteve excelentes resultados durante sua operação, nos últimos nove meses, cobrindo mais de 50 mil quilômetros. Além disso, gerou economia de custos de 60% e, também, economia em custos de manutenção de 75%, em comparação a ônibus articulados padrão movidos a diesel. A BYD tem conseguido bons resultados com suas soluções de transporte público ecológico na América Latina. Em novembro de 2018, a empresa recebeu do Equador uma encomenda de 20 ônibus elétricos e, um mês mais tarde, ajudou o governo chileno a inaugurar uma frota de cem ônibus 100% elétricos – a maior frota sul-americana de ônibus totalmente “verdes” – em Santiago, capital do Chile.

Três milhares

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A Marcopolo comemora a produção de 3 mil unidades do ônibus Torino em sua unidade do Rio de Janeiro. A marca expressa a liderança do modelo como o urbano de maior sucesso no mercado brasileiro em todos os tempos e destaca a estratégia da fabricante de otimização das sinergias de suas plantas, sendo a de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, dedicada à fabricação de modelos urbanos. “O ônibus oferece robustez, confiabilidade e baixo custo operacional para as mais diversas aplicações, das severas às mais sofisticados, atendendo todas as necessidades do transporte coletivo”, ressalta Rodrigo Pikussa, diretor do Negócio ônibus da Marcopolo.

Automatizados pegam embalo

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Na Consumer Electronics Show (CES), em Las Vegas, que abriu as portas na primeira semana de janeiro, a Daimler Trucks anunciou que investirá 500 milhões de euros (cerca de R$ 2 bilhões) nos próximos anos e criará mais de 200 novos empregos em seu esforço global para trazer caminhões estradeiros altamente automatizados (nível 4) dentro de uma década. A condução altamente automatizada é caracterizada como viagens em áreas definidas e entre “hubs” definidos sem qualquer expectativa do sistema de que um usuário responderá a uma solicitação de intervenção. Ao fazer isso, a Daimler Trucks está pulando a etapa intermediária da condução condicionalmente automatizada (nível 3), que não oferece aos clientes de caminhão uma vantagem substancial em comparação com a situação atual (nível 2), pois não há benefícios correspondentes para compensar os custos de tecnologia. O novo Freightliner Cascadia oferece recursos de direção parcialmente automatizados (nível 2), tornando-o o primeiro caminhão de produção em série parcialmente automatizado em estradas da América do Norte. Também fez sua estreia mundial durante a Consumer Electronics Show.

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