Tão forte quanto o nome, o sedã esportivo com ares de cupê Panamera impactou positivamente o catálogo mundial da Porsche desde seu surgimento, em 2009, tornando-se um dos modelos da marca alemã mais procurados pelos brasileiros. No final do ano passado, a terceira geração do Panamera passou por importantes atualizações na Europa, e agora desembarca no Brasil em duas versões eletrificadas, a 4 E-Hybrid, com preço de R$ 803 mil, e a 4S E-Hybrid, a R$ 922 mil, destacando a suspensão ativa Porsche Active Ride, que “lê” o asfalto pela frente, adaptando o sistema suspensivo. O novo Panamera mantém as dimensões, com 5,05 metros de comprimento, 1,93 metro de largura, 1,42 metro de altura e 2,95 metros de distância de entre-eixos. Conforme a Porsche, a reformulação da aparência externa do Panamera foi promovida para realçar sua esportividade.
Na frente, uma entrada de ar acima da placa de identificação compensa o aumento da necessidade de captação de ar dos sistemas de propulsão. A dianteira é totalmente nova, com destaque para a entrada de ar central, que ficou mais larga e foi posicionada mais para baixo, com faróis de Led Matrix. O sistema de iluminação de alta resolução – com mais de 32 mil pixels em cada farol e até 600 metros de alcance – está disponível como opcional. A lateral redesenhada reforça o caráter de sedã esportivo de quatro portas. Na parte traseira, as janelas não têm molduras, compondo uma silhueta moderna e ao mesmo atemporal. A nova lanterna tridimensional tem iluminação em dois níveis e novos recortes das extremidades de fora.
O conceito de cockpit Porsche Driver Experience tem elementos de controle digitais e analógicos, com painel de instrumentos encurvado de 12,6 polegadas, enquanto a alavanca seletora de marchas está localizada diretamente à direita do volante. O seletor de modo para os programas de direção (“Normal”, “Sport” e “Sport Plus”) e as alavancas de controle de assistência ficam bem acessíveis para o motorista. O passageiro da frente tem um display opcional só para ele, integrando-o na experiência de condução. Outra tela de 10,9 polegadas exibe dados de desempenho do veículo com direto à customização, permitindo também a operação do sistema de infoentretenimento. Para evitar distrair quem está ao volante, o display do passageiro não pode ser visto pelo motorista. O Apple CarPlay e o Android Auto permitem conexão de dados de smartphone e do veículo para melhorar a usabilidade.
Para gerar uma aceleração poderosa ao Panamera 4, a Porsche combinou um novo sistema E-Hybrid, com um motor a gasolina V6 biturbo de 2,9 litros de 224 kW (304 cavalos) de potência ao elétrico de 140 kW (190 cavalos), integrado de forma eficiente e otimizado em termos de peso ao circuito de refrigeração de óleo da transmissão PDK de 8 marchas. Com uma recuperação de até 88 kW, o motor elétrico contribui para a autonomia dos Panamera E-Hybrid. A potência do sistema combinado é de 346 kW (470 cavalos) e 65,5 kgfm de torque. Com isso, o Panamera 4 E-Hybrid acelera de zero a 100 km/h em 4,1 segundos e atinge velocidade máxima de 280 km/h.
Já o Panamera 4S E-Hybrid concentra-se mais na dinâmica de condução e na entrega sustentada de potência na faixa superior de rotação. Seu motor de seis cilindros biturbo de 2,9 litros oferece 260 kW (353 cavalos) de potência, com o mesmo elétrico do Panamera 4 E-Hybrid. O sistema combinado do 4S E-Hybrid é de 400 kW (544 cavalos) e 75,5 kgfm, permitindo à versão acelerar de zero a 100 km/h em 3,7 segundos, com velocidade final de 290 km/h. Segundo o Inmetro, autonomia puramente elétrica das duas configurações é de 63 quilômetros. O novo carregador On-Board-AC de 11 kW reduz o tempo de reabastecimento para duas horas e 40 minutos. A Porsche inclui ainda como oferta um carregador, com checagem prévia do domicílio do comprador e a instalação do aparelho. A garantia do Panamera híbrido foi ampliada para quatro anos.
Por Daniel Dias/AutoMotrix – Fotos: Divulgação
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