Seja na linha da Mercedes-Benz ou na preparação mais esportiva da AMG, o “todo reto” Classe G tem uma histórica única dentro da própria trajetória da fabricante da estrela de três pontas. Para completar a gama, a marca alemã acaba de lançar a versão movida a diesel da nova geração do Classe G, equipada com motor 3.0 de 286 cavalos de potência e 60 kgfm de torque de 1.200 a 3.200 giros, associado à transmissão automática 9GTronic de 9 velocidades com software modificado para realçar a vocação off-road do utilitário de luxo. Fora-de-estrada por opção e “carro normal” por conveniência, o Mercedes Classe G 350 d, no asfalto, acelera de zero a 100 km/h em 7,4 segundos e pode chegar à velocidade final de 199 km/h, limitada eletronicamente.
O Classe G é considerado o “top” entre os veículos off-road de luxo. Isso, no mundo inteiro e somando-se todas as marcas de veículos. A história do carro, famoso também por suas linhas retas e por ter as dobrediças da tampa do porta-molas à mostra, se iniciou há quase 40 anos, na primavera europeia de 1979, com um acordo de cooperação entre a Daimler-Benz AG e a Steyr-Daimler-Puch na cidade austríaca de Graz. Na época de seu lançamento, o Classe G contava com versões com 72 cavalos e 156 cavalos de potência, pouco em comparação à cavalaria de agora. O utilitário tinha ainda opções de um conversível com uma curta distância de entre-eixos ou modelos station wagon com espaço curto ou longo da distância entre os eixos. Foi aí que o consórcio teuto-austríaco se decidiu pela nomenclatura “G“, de “geländewagen” (veículo todo-o-terreno). Foi também quando a legião de fãs pelo modelo “estourou” de vez, à procura de um carro com forte caráter e “para qualquer ocasião”, de acordo com a Mercedes. Desde 1993, o modelo ficou classificado oficialmente como um Classe G.
O motor a diesel de seis cilindros da nova geração foi projetado para obedecer à futura legislação europeia de emissões, chamada de RDE (Real Driving Emissions). Todos os componentes relacionados a emissões eficientes são instalados diretamente no propulsor. Graças à abordagem de tecnologia integral do novo processo de combustão de pistão escalonado com recirculação dinâmica de gases de escape, foi possível se reduzir as emissões. Segundo a Mercedes, com essa configuração, o sistema de controle de emissão tem pouca perda de calor e opera em condições ideais. Nos quesitos segurança, o novo G 350 d traz de série o Dynamic Select, com ajustes de motor, transmissão, suspensão e direção conforme preferências do motorista, e novos sistemas de assistência de condução, como o Active Braking Assist. O sistema é capaz de impedir colisões iminentes ou atenuar suas consequências, auxiliando durante a frenagem de emergência. Se necessário, o carro freia de forma autônoma se o motorista não tiver o reflexo necessário em uma situação perigosa.
Especificamente para a Classe G, o novo eixo dianteiro foi projetado de maneira tão robusta que o desempenho e as capacidades de off-road da versão anterior foram amplamente superados. Com o novo design do eixo dianteiro, o desempenho da Classe G em estrada foi aprimorado, tornando o carro ágil e confortável de ser dirigido. Mas a vocação off-road permanece como um dos pontos altos do modelo da Mercedes-Benz.
Em termos de equipamentos de série, o G 350 d supera sua versão anterior em tudo, incluindo o interior da cabine de alta qualidade com assentos de couro, painel de instrumentos revestido em couro sintético Ártico e madeira com furos para a climatização. Há também novas opções para adaptar o utilitário de luxo às preferências pessoais do propritário, além de vários opcionais. Como consequência, o G 350 d se encaixa perfeitamente no “Clube da Classe G”, incorporando habilidade e personalização como em nenhum outro veículo da Mercedes-Benz. Um Classe G é praticamente construído à mão, o que resulta em um tempo total de produção de nada menos de cem horas (pouco mais de quatro dias) para uma unidade ficar totalmente pronta, garantindo singularidade e alta qualidade de cada veículo.
