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Tempos de estabilidade

Segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), setembro teve a venda de 222.686 unidades de carros de passeio e comerciais leves no Brasil, representando retração de 0,2% em comparação ao mês anterior e aumento de 18,8% ante setembro de 2023. No acumulado dos nove primeiros meses de 2024, houve 1.750.084 de emplacamentos, com crescimento de 14,06% em relação ao mesmo período do ano passado. Nos modelos, a picape compacta Fiat Strada manteve a liderança geral de mais de três anos, com 14.240 unidades vendidas em setembro e 101.450 de janeiro a setembro de 2024, seguida pelos hatches compactos Volkswagen Polo (12.355 e 97.031) e Chevrolet Onix (8.610 e 68.653), pelo SUV compacto Volkswagen T-Cross (8.543 e 55.362), pelos hatches compactos Fiat Argo (8.421 e 64.473) e Hyundai HB20 (6.966 e 63.991), pelo SUV compacto Chevrolet Tracker (6.179 e 47.849), pelo subcompacto Fiat Mobi (5.850 e 49.672), pelo sedã compacto Fiat Cronos (5.858 e 28.983) e pelo SUV compacto Nissan Kicks (5.792 e 45.143). A Fiat continuou em primeiro lugar entre as montadoras em setembro, com 49.645 veículos vendidos e 22,2% de participação de mercado. A fabricante italiana ficou à frente da alemã Volkswagen (35.213 e 15,8%), da norte-americana General Motors (27.665 e 12,4%), da japonesa Toyota (19.814 e 8,9%), da francesa Renault (15.183 e 6,8%), da sul-coreana Hyundai (14.711 e 6,6%), da norte-americana Jeep (10.663 e 4,7%), das japonesas Honda (8.691 e 3,8%) e Nissan (8.119 e 3,3%) e da chinesa BYD, que só vende veículos eletrificados no mercado brasileiro, com 5.961 emplacamentos e 2,6% de “market share”.

Investimentos em Santa Catarina

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O BMW Group anunciou investimento de R$ 1,1 bilhão entre 2025 e 2028 no Brasil, para produzir novos modelos e desenvolver tecnologias globais a partir do escritório de engenharia local. Uma fatia do aporte será destinada à produção de um novo carro a ser fabricado em Araquari (SC), que está completando dez anos. Como parte das comemorações, a marca alemã apresentou o 320i M Sport 10th Anniversary Edition – com preço de R$ 412.950 –, o primeiro modelo turbo flex do mundo, equipado com o motor BMW TwinPower Turbo de 2,0 litros com 184 cavalos e 30,4 kgfm, associado ao câmbio automático de 8 marchas. Também produzido em Santa Catarina, o Série 3 – o modelo de maior sucesso da história da BMW – recebeu mudanças pontuais estéticas e no quesito conectividade. Os preços das versões do Série 3 “brasileiro” são de R$ 332.950 para a 320i GP, de R$ 350.950 para a 320i Sport GP e de R$ 371.950 para a 330i M Sport.

O próximo “verde

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Depois da chegada do Blazer EV, a Chevrolet prepara a ampliação da linha de veículos elétricos no Brasil. O próximo modelo será o Equinox EV – igualmente trazido do México – e previsto para estrear no mercado brasileiro ainda este mês. Em versão única, de acordo com a General Motors, a mais tecnológica disponível globalmente, o Equinox EV tem dois motores, sendo o principal na dianteira e um auxiliar ligado ao eixo de trás, com potência total de 292 cavalos, tração integral eAWD, autonomia de 443 quilômetros pelo padrão do Inmetro e uma nova geração de baterias com recarregamento doméstico até duas vezes mais rápido que outros elétricos premium. O Equinox 100% elétrico se destaca pelo design e pelo conteúdo avançado de segurança, conectividade e dirigibilidade. Entre as novas tecnologias estão o modo de condução “one pedal” com dois níveis de regeneração, frenagem autônoma também para manobras de marcha a ré, opção de climatização automática da cabine, central multimídia com tela de 17,7 polegadas, Wi-Fi nativo, OnStar e sistema Google Built In de navegação específica para carros elétricos. 

Eletrificados desaceleram

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Os veículos eletrificados venderam no Brasil em setembro 13.148 unidades (retração de 9,02% em comparação ao mês anterior), sendo 4.624 de 100% elétricos – queda de 8,9% ante agosto –­ e 8.524 de híbridos, que associam um motor a combustão interna a um ou mais elétrico, também com recuo em relação a agosto deste ano, de 9,06%. Entre os elétricos, o BYD Dolphin Mini ficou em primeiro lugar em setembro, com 2.169 unidades emplacadas, seguido pelo Dolphin EV (795), pelo BYD Yuan (364), pelo GWM Ora 03 (307) e pelo Volvo EX30 (254). Nos híbridos, a liderança foi do BYD Song, com 2.172 vendas, à frente do GWM Haval H6 (1.952), dos Toyota Corolla Cross (1.195) e sedã (337) e do BYD King (273). (colaborou o consultor Marcelo Cavalcante de Lima)

Os riscos dos modificados

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O crescimento de carros blindados, dos movidos a Gás Natural Veicular (GNV) e dos customizados levantam questionamentos quanto à segurança, à economia e à dirigibilidade desses automóveis. As vantagens obtidas podem ser acompanhadas de situações envolvendo falhas mecânicas e influência na condução, aumentando o risco de danos e acidentes. Um veículo blindado passa por uma modificação estrutural em sua carroceria, com um aumento de peso, podendo chegar a 250 quilos a mais. “Devido ao peso extra, todo o conjunto trabalha de forma constante em uma condição mais severa, o que influencia no comportamento e na eficiência dos componentes”, revela Juliano Caretta, supervisor de treinamento técnico da DRiV Tenneco, detentora das marcas Monroe e Monroe Axios.
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GNV – Os movidos a GNV também são mais pesados. Mas nesse caso, há ainda uma mudança na distribuição do peso pela estrutura do carro, pois o kit de instalação e o cilindro de gás são instalados na traseira. Com isso, o conjunto de trás do carro trabalha diferentemente dos demais componentes.
Rebaixados – A resolução nº 292 do Contran estipula uma altura mínima de dez centímetros em relação ao solo e que as rodas não encostem em nenhuma parte do carro durante manobras de esterçamento para evitar a ocorrência de danos mecânicos ou o comprometimento da dirigibilidade. “Um veículo rebaixado não passa por testes de durabilidade e segurança. E a geometria do sistema de suspensão e dos amortecedores não foi projetada para esse fim”, alerta Caretta.

Tubarão à vista

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A chegada da picape de médio a grande porte híbrida plug-in BYD Shark está prevista para este mês, importada da China. A picape será o primeiro modelo da BYD a ser produzido no Brasil, na fábrica que está sendo construída em Camaçari, na Bahia. A fabricante chinesa já abriu o período de pré-venda, que inclui um kit de energia solar da marca, um carregador portátil de 3,5 kWh e um seguro total gratuito por um ano. Os interessados podem entrar no site da BYD no Brasil (www.byd.com/br/shark-prereserva) para garantir a pré-reserva e as condições especiais de lançamento. Com 5,46 metros de comprimento, 3,26 metros de entre-eixos, 2,5 toneladas de capacidade de reboque e caçamba para carregar até 850 quilos, a Shark tem um motor 1.5 turbo a gasolina e outro elétrico, com potência total de 436 cavalos. Com um tanque de combustível de 60 litros e autonomia puramente elétrica de cem quilômetros, a picape conta com bateria Blade de 29,6 kWh.

Brinquedo para ricaços

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O superesportivo BMW M4 CS está desembarcando no Brasil em edição especial e limitada com preço de lançamento de R$ 1.399.950. O cupê é um modelo adicional ao portfólio M (de Motorsport, subsidiária da BMW criada em 1972 para desenvolver carros especiais de rua e de competição), juntando-se a outros ícones esportivos como o M2, o M3 e o X6M. Com visual e desempenho agressivos, o M4 CS utiliza um motor similar ao do M3, com seis cilindros em linha, tecnologia TwinPower Turbo com pressão das duas turbinas aumentada para render 550 cavalos de potência (40 cavalos a mais do que o M4 Competition) e 65,4 kgfm de torque (cem a mais), acoplado à transmissão M Steptronic de 8 marchas e à tração integral, gerenciada pelo sistema M xDrive. Com esse conjunto, o M4 CS acelera de zero a 100 km/h em 3,4 segundos e leva 11,1 segundos para atingir 200 km/h a partir da inércia. A velocidade máxima é limitada em 302 km/h. Disponível nas cores Isle of Man Green, Cinza Brooklyn, Riviera Blue e Preto Safira, o M4 CS se destaca visualmente pela grade em forma de rim sem moldura – para reduzir o peso – e com design inspirado nos carros de competição.

Por Daniel Dias/AutoMotrix – Fotos: Divulgação

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