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As Triumph Speed 400 e Scrambler 400 X foram as primeiras motos da marca inglesa fabricadas na Índia, onde são produzidas desde 2023 em parceria com a Bajaj. No início deste ano, os dois modelos de média cilindrada começaram a ser montados também na linha de produção da Triumph em Manaus. Desde o lançamento nacional dos dois modelos, em junho deste ano, há fila de espera. Concebidas em Hinckley, na Inglaterra, as novas Speed 400 e Scrambler 400 X são reconhecíveis graças às silhuetas típicas da Triumph, aos tanques de combustível esculpidos e perfis de motores clássicos, e projetadas para oferecer toda a “presença em cena” de suas companheiras de maior capacidade. Ambas compartilham chassi, motor, freios, rodas e painel de instrumentos. As duas motos são diferentes nos pneus, suspensões, bancos, escape e em algumas outras peças. A Scrambler 400 X ostenta um aspecto mais aventureiro, com uma pegada leve para as trilhas.

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            Nos dois modelos, o motor monocilíndrico, refrigerado a água, quatro válvulas, comando no cabeçote e 398 cm³, rende 40 cavalos de potência a 8 mil rpm e 3,7 kgfm de torque a 6.500 rpm, com câmbio de 6 marchas. Mas o visual robusto da Scrambler 400 X dá impressão de ela ser uma moto de maior cilindrada. Os pneus são Metzeler – modelo Karoo Street com medidas 100/90 R19 na frente e 140/80 R17 atrás. Os freios têm disco dianteiros e traseiros com ABS. A Scrambler 400 X tem acelerador eletrônico – o ABS e o controle de tração podem ser desligados com o modo fora-de-estrada, ideal para quem quer pilotar com mais diversão e adrenalina. Tem bengalas invertidas de 43 milímetros de diâmetro na frente e monochoque com reservatório de gás externo atrás. A moto conta ainda com tomada USB-C, iluminação full-led com luzes de rodagem diurnas (DRLs) e chave codificada.

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             A Scrambler 400 X investe em toques tradicionais, como o cilindro refinado com aletas e braçadeiras no coletor de escapamento, que combinam detalhes mais atuais como o silenciador virado para cima e tecnologia incorporada de forma elegante, como resfriamento a líquido oculto e um escape fluido com silenciador primário, também escondido. Os detalhes estilosos continuam com as carcaças do motor revestidas a pó preto, garfos anodizados dourados rígidos, pintura de alta qualidade e detalhes do logotipo. Acentuando a atitude para todo o terreno, o modelo inclui proteção para o farol, radiador e cárter, protetores de mão, apoio de guidão acolchoado e para-lama dianteiro mais longo. A Scrambler 400 X está disponível em dois esquemas de cores, ambos com a faixa de tanque “Scrambler” e o emblema triangular da Triumph, sendo as cores Matt Khaki Green e Fusion White e Phantom Black e Silver Ice. Quanto às revisões, o primeiro intervalo é de mil quilômetros. (Depois da primeira revisão, os intervalos são a cada 16 mil. As revisões têm preço fixo – com as duas primeiras custando R$ 100 –, com a mão de obra incluída. (colaborou Edmundo Dantas/AutoMotrix)

Primeiras Impressões

Relação amistosa

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            Com motor monocilíndrico com 40 cavalos de potência e 3,7 kgfm de torque, não seria razoável se esperar que a Scrambler seja uma moto para altas aceleradas. O câmbio é de 6 marchas, com transmissão secundária por corrente, mas o que faz toda a diferença é a embreagem assistida e deslizante. A Scrambler 400 X se comporta muito bem na estrada, sem muita vibração, com o escapamento não esquentando a perna. É comum que outros motociclistas perguntem sobre a cilindrada da Scrambler. Quando descobrem que é uma 400, o espanto é inevitável. De fato, ela parece ser uma moto de cilindrada mais alta. A altura, o tamanho e o design robusto impressionam. Para os mais baixinhos, a melhor opção dentro da marca é a Speed 400, que tem altura do banco de 79 centímetros. Já na Scrambler, são 83,5 centímetros.

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            A Scrambler 400 X é muito bonita, rica em detalhes e com acabamentos bem feitos. Apesar de bonito, o banco é muito duro, porém, depois de uma semana, qualquer piloto se acostuma e não sente mais o desconforto. A Scrambler 400 X, com sua pegada mais aventureira, é uma boa pedida para quem gosta de pegar também uma “terrinha”, com curso mais longo nas suspensões e pneus de uso misto. Com 179 quilos, é uma moto leve, divertida e proporciona uma postura confortável, interessante para se andar entre os carros na cidade, pegar umas trilhas não muito radicais e se aventurar por aí.

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Por Eliana Maliza, do “Aceleradas” especial para AutoMotrix – Fotos: Divulgação

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