Marketing elétrico com resultados
A Nissan pretende eletrificar todos os novos veículos comercializados até o início da década de 2030, nos principais mercados globais. Para isso, a marca japonesa busca usar sua expertise na transferência de know-how e tecnologia entre as pistas e as ruas, adquirida em competições em várias categorias. Dentro dessa estratégia, a Nissan estreou no Campeonato Mundial ABB FIA de Fórmula-E na quinta temporada da categoria (2018/2019) – e é, até agora, a única fabricante de automóveis japonesa a participar da competição. Desde que foi criada, a Fórmula-E foi o primeiro esporte global a ser certificado com uma pegada líquida de carbono zero. Todos os carros do campeonato são movidos a eletricidade, fazendo da categoria uma plataforma competitiva para testar e desenvolver as mais recentes tecnologias de motorização elétrica. Os maiores construtores do planeta competem entre si em circuitos de rua, com a Fórmula-E promovendo a adoção da mobilidade sustentável nos centros urbanos, apostando no combate à poluição atmosférica e na diminuição dos efeitos das mudanças climáticas.
Na atual temporada da Formula-E, a décima, o inglês Oliver Rowland e o franco-argentino Sacha Fenestraz formam a dupla de pilotos da Equipe Nissan, enquanto o brasileiro Caio Collet completa a escuderia este ano como piloto-reserva. No e-Prix de São Paulo, realizado no Sambódromo do Anhembi no dia 16 de março, a Equipe Nissan garantiu seu segundo pódio seguido. Largando em décimo primeiro no grid, Rowland conseguiu se manter longe dos problemas e fez avanços consistentes durante a prova, alcançando a sétima posição. Nos últimos minutos de prova, o piloto inglês fez duas belas manobras e subiu para o quinto lugar. E, com uma espetacular dupla ultrapassagem na última curva, cruzou a linha de chegada em terceiro. A festa da Nissan no Anhembi foi reforçada pela vitória do inglês Sam Bird, da Neom McLaren Formula-E Team, que desde 2022 utiliza motorização elétrica da Nissan. A próxima etapa será o e-Prix de Tóquio, no dia 30 de março. (Luiz Humberto Monteiro Pereira/AutoMotrix)
Cresce a fila da tomada
O BMW X1 acaba de ganhar uma nova versão 100% elétrica, denominada de iX1 eDrive20 X-Line, produzida em Regensburg, na Alemanha, com um design semelhante ao do X1 X-Line a combustão, incluindo acabamentos externos em prata acetinado. O iX1 eDrive20 X-Line é movido por um motor montado no eixo dianteiro com potência de 150 kW (204 cavalos) e torque de 25,4 kgfm. Com esse conjunto, o modelo acelera de zero a 100 km/h em 8,6 segundos. Posicionada no assoalho do SUV elétrico, a bateria de alta tensão tem capacidade total de 64,7 kWh e pode oferecer até 332 quilômetros de alcance, de acordo com o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular do Inmetro. O iX1 eDrive20 X-Line já está à venda no Brasil com preço de R$ 359.950 e em seis opções de cores para a carroceria (Branco Alpino, Preto Safira, Branco Mineral, Azul Phytonic, Cape York Green e Space Silver) e três de revestimento interno (preto/preto, mocha/preto e Oyster/preto). Todos os iX1 chegam ao Brasil com o programa BMW Service Inclusive (BSI) gratuito pelo período de quatro anos e sem limite de quilometragem. O BSI oferece serviços de manutenção com cobertura mundial na rede de concessionárias autorizadas, sem custo adicional pelos serviços cobertos.
Sustentabilidade é o caminho
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com participantes do Acordo de Cooperação Mobilidade de Baixo Carbono para o Brasil - uma coalizão da cadeia da mobilidade que reúne os setores de bioenergia, autopeças, montadoras, entidades de tecnologia e engenharia, pós-venda e sindicatos de trabalhadores – para refletir sobre os caminhos da mobilidade sustentável no país. O grupo identifica o potencial do Brasil para liderar globalmente o processo de transição energética com seus reflexos na mobilidade. O esforço conjunto do Governo Federal, do Congresso Nacional e da iniciativa privada tem se revelado fundamental para o reconhecimento da história de sucesso dos biocombustíveis no Brasil e do seu potencial futuro, com as novas tecnologias, como veículos híbridos e elétricos, biometano e hidrogênio de baixo carbono. Um exemplo nesse sentido foi o lançamento da Aliança Global de biocombustíveis, em conjunto com Índia, Estados Unidos e mais 16 países, a criação do Programa Mobilidade Verde e as iniciativas no âmbito do G20, que está sob a presidência brasileira em 2024.
Pressa de crescer
A GWM Brasil prevê vender 31 mil veículos no país em 2024, um volume que representaria um aumento de 170% em comparação ao do ano passado (a partir de maio). Para acompanhar esse aumento, o número de concessionárias também crescerá este ano, passando de 70 pontos – entre concessionárias e lojas em shoppings – para mais de 120. A marca chinesa coloca ainda a possibilidade de o cliente fazer todo o processo de compra de forma online, por meio da plataforma do Mercado Livre, e o serviço de oficina remota, que permite fazer revisões e pequenos reparos no local em escolhido pelo cliente. “Estamos bastante confiantes. Com quase um ano de Brasil, já entendemos o que o consumidor brasileiro quer. Além do híbrido Haval H6 e do 100% elétrico Ora 03, a partir do segundo semestre, terá início as atividades na nossa fábrica em Iracemápolis, em São Paulo, o que ajudará a alavancar as nossas vendas ainda mais”, destaca Alexandre Oliveira, diretor de Vendas e Desenvolvimento de Rede da GWM Brasil.
Para o Leão conferir
Já começou o processo de entrega da declaração do Imposto de Renda 2024. Quem tem carro, motocicleta ou outro veículo motorizado deve prestar atenção na seção “Bens e Direitos”, na qual esse item deve ser incluído. Para ajudar a preencher o formulário corretamente, a Zapay – fintech especializada em facilitar a vida dos proprietários de veículos – dá dicas importantes:
– Quem deve declarar? – A pessoa física que teve uma renda anual acima de R$ 30,6 mil. No entanto, existe a possibilidade de ter parte desse valor restituído pela Receita Federal, caso tenha excedido em sua contribuição. A restituição depende dos ganhos e das despesas do contribuinte. Isso porque o pagamento é efetuado mensalmente, por meio do imposto retido na fonte. Assim, a Receita analisa e define se cabe ou não a restituição.
– Declaração do veículo – Se a compra de um veículo foi feita durante o ano passado, é preciso incluí-la na seção “Bens e Direitos”. Para isso, basta selecionar “veículo automotor terrestre” e preencher os campos com informações sobre a marca, o modelo, o ano de fabricação, a placa, o preço pago (não corrigido conforme a inflação) pelo veículo e o CPF ou o CNPJ da pessoa ou empresa que o vendeu. Se o contribuinte decidir manter o veículo declarado em 2023, basta importar a declaração anterior e manter as informações previamente registradas.
– Veículos financiados – É necessário detalhar os pagamentos feitos em 2023 em “Discriminação” e adicioná-los ao valor declarado em 2024. Caso tenha vendido o veículo em 2023, basta preencher o campo “Discriminação” com o nome e CPF ou CNPJ da pessoa que o comprou, a data da venda e o valor recebido.
Descontos de ocasião
A Hyundai Motor Brasil anuncia condições especiais para os modelos HB20 e Creta até o final de março, com destaque para o desconto de R$ 10 mil no Creta Limited Safety e de R$ 9 mil de valorização no usado oferecido pelos clientes interessados nas versões Comfort Plus, Platinum Safety e N Line do SUV produzido em Piracicaba (SP). “O Creta segue em 2024 sendo o carro mais vendido do Brasil no varejo, após garantir essa posição em 2023. Como de hábito, queremos celebrar os resultados possibilitando que mais pessoas conquistem o sonho de ter seu Hyundai zero-quilômetro. As condições especiais de março abrangem uma grande variedade de modelos, em diferentes faixas de preços, para ajudar aqueles que ainda não se decidiram”, detalha Angel Martinez, vice-presidente de Vendas da Hyundai Motor Brasil. Os preços da linha do hatch e do sedã compactos e do SUV compacto, já com os descontos oferecidos, são de R$ 83.790 no HB20 Comfort Plus 1.0 MT5, R$ 102.890 no HB20 Comfort Plus 1.0 AT6, R$ 90.190 no HB20S (sedã) Comfort Plus 1.0 MT5, R$ 109.390 no HB20S Comfort Plus 1.0 AT6 e R$ 139.990 no Creta Limited Safety 1.0 AT6.
Vai voar
A Stellantis N.V. e a Archer Aviation Inc. anunciaram nesta segunda-feira que a Stellantis concluiu a compra no mercado de cerca de 8,3 milhões de ações da Archer, para acelerar os planos de lançar aeronaves elétricas de pouso e decolagem verticais (eVTOL, ou carro voador) a partir de 2025. O aumento do investimento da Stellantis na Archer ocorre após a recente visita Carlos Tavares, CEO da Stellantis, à sede e às instalações de produção da Archer, em Santa Clara, Califórnia. A implantação da primeira fase da fábrica de larga escala da Archer na Geórgia (Estados Unidos) deve ser concluída ainda este ano, com a construção de aproximadamente 32 mil metros quadrados em um local de cerca de 40 hectares, projetado para suportar a produção de até 650 eVTOLs por ano, o que a tornaria uma das maiores instalações em volume na indústria aeronáutica. O eVTOL Midnight, da Archer, foi projetado para ser seguro, sustentável e silencioso, podendo transportar quatro passageiros e um piloto. O Midnight foi desenvolvido para viagens de ida e volta de curta distância, de cerca de 30 a 80 quilômetros, com um tempo de carregamento de aproximadamente dez minutos entre elas.
Por Daniel Dias/AutoMotrix – Fotos: Divulgação
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