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Questão de tamanho 

            A Volvo anunciou uma nova linha de caminhões para o mercado europeu. A gama FH incorpora um novo membro: o Aero. Para proporcionar menos consumo de combustível e melhor estabilidade de condução em condições de vento, a frente da cabine do FH Aero foi ampliada em 24 centímetros em comparação ao FH tradicional – que continua a ser comercializado, dependendo das necessidades de cada mercado. Com visual menos “achatado” na frente, os modelos Aero apresentam linhas mais arredondadas, que contribuem para a aerodinâmica. Além de maiores e com design mais aerodinâmico, os FH Aero incorporam novas tecnologias, inclusive um sistema de câmeras que substitui os retrovisores tradicionais – similares aos já oferecidos no Brasil opcionalmente para o Mercedes-Benz Actros. A solução da Volvo aumenta a segurança com a ampliação do campo de visão do motorista em condições normais, de chuva, noturnas, em túneis e em luz direta. Trazem ainda uma versão atualizada da tecnologia I-See, já oferecida no FH atual, na qual o caminhão baixa dados de um mapa topográfico acessível online para aproveitar ao máximo a energia cinética do veículo e economizar combustível. Com a apresentação da nova linha, o novo FH16 Aero se torna o caminhão mais potente do setor, com um novo motor de 780 cavalos. Os novos pesados serão lançados gradativamente para os mercados europeu, australiano e asiático este ano e no próximo, em quatro versões: o FH Aero, o FH16 Aero (ambos com motor a diesel), o FH Aero Electric e o FH Aero a gás. Não há previsão para o lançamento dos FH Aero no Brasil – a cabine mais comprida esbarra nas restrições de tamanho dos caminhões, impostas pela atual legislação de trânsito brasileira. Mas a novidade deve estar no estande da Volvo na Fenatran deste ano, que ocorre de 4 a 8 de novembro, em São Paulo.

Tomada de posição

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       O caminhão elétrico Volkswagen e-Delivery de 14 toneladas aparece de forma surpreendente no ranking de vendas mensal da Fenabrave em janeiro. Foi o quarto caminhão médio mais vendido do Brasil em janeiro, com 42 emplacamentos. Apesar da inédita presença entre os mais vendidos, o elétrico da Volkswagen continua distante do líder entre os médios, o Volkswagen Delivery 11.180 a diesel, com seu motor Cummins de 175 cavalos a 2.800 rpm e torque de 61,1 kgfm, que emplacou 414 unidades em janeiro – o modelo foi responsável por quase metade do mercado nacional de caminhões médios. O e-Delivery 14 tem motor 100% elétrico com potência de 300 cavalos e torque (instantâneo, como em qualquer veículo elétrico) de 219 kgfm. O e-Delivery 14 6×2 conta com suspensão pneumática e 14,5 toneladas de PBT. O “top 5” dos caminhões médios mais vendidos é completado pelos Mercedes-Benz Accelo 1017 (202 unidades) e Accelo 1317 (54) e pelo Volkswagen Delivery 13.180 (36).

Já em linha

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       A Toyota lançará em breve no Brasil o utilitário Hiace, que será o terceiro veículo da marca japonesa feito na Argentina. O modelo já está em produção na mesma linha de montagem da picape Hilux e do utilitário esportivo SW4, em Zárate. O furgão Hiace L2H2 de carga tem 9,3 metros cúbicos de capacidade e, na versão van Commuter, leva até 13 passageiros. O modelo traz o mesmo motor 2.8 turbodiesel da Hilux e do SW4, com 177 cavalos na versão de carga e 163 cavalos na de passageiros. O Hiace será vendido inicialmente na Argentina, mas como o mercado brasileiro é o maior consumidor de veículos utilitários da região, a importação é certa. A capacidade de produção no complexo de Zárate é de 4 mil unidades do novo modelo no primeiro ano, porém, a projeção é aumentar para 10 mil unidades, à medida em que as vendas aumentem na região. A Toyota investiu US$ 50 milhões (o equivalente a quase R$ 250 milhões) para preparar a linha de montagem para o Hiace na Argentina. A produção contará também com 13 fornecedores argentinos e quase cem brasileiros. Em outubro do ano passado, a Toyota lançou a van Hiace no Brasil, no entanto, somente por meio do serviço de locação Kinto Share e apenas na versão Premium, importada do Japão, com seis assentos e destinada ao transporte executivo. O preço sugerido para o Hiace no país vizinho é de 40,39 mil pesos argentinos (cerca de R$ 240 mil) na versão L2H2 e de 48,83 mil pesos argentinos (aproximadamente R$ 290 mil) na versão Commuter. (colaborou o portal “Minuto Motor”, da Argentina)

Procura-se caminhoneiros

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       Segundo as empresas de transporte rodoviário de cargas, o déficit de caminhoneiros no Brasil passa de 1,5 milhão de motoristas. Para reverter esse quadro, o Governo Federal e a Confederação Nacional do Transporte (CNT) assinaram um protocolo de intenções para atrair e capacitar motoristas interessados, que precisam ter Carteira Nacional de Habilitação nas categorias C, D ou E. O programa prevê a utilização do banco de dados do Cadastro Único para oferecer qualificação aos inscritos. A tarefa ficaria a cargo de representantes do setor de transportes de carga e passageiros. Está prevista a criação de um cadastro específico para facilitar a contratação pelas transportadoras. A parceria visa ainda facilitar a mudança de categoria da CNH para C, D e E. A baixa procura pela profissão de motoristas de ônibus e de caminhoneiros preocupa as empresas de transporte. A queda no número de caminhoneiros está relacionada aos baixos rendimentos – especialmente no caso dos autônomos, que têm de lidar com os aumentos de custos. 

Por Luiz Humberto Monteiro Pereira/AutoMotrix – Fotos: Divulgação – Fotos: Divulgação

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