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Negócios com vizinhos

            A família de extrapesados da Volkswagen Caminhões e Ônibus estreia no Paraguai com o Meteor 28.460 6×2, com proposta de ampliar o portfólio da empresa com os maiores caminhões já produzidos pela marca. O Meteor estreia a nova geração do motor D26 de 13,0 litros, feito no Brasil, primeiro país fora da Europa a fabricá-lo. Segundo a Volkswagen, o motor proporciona alta durabilidade e economia de combustível. “O Meteor traz em seu projeto toda a expertise da nossa engenharia especializada em soluções de transporte para mercados emergentes”, comemora Matheus Francesco, supervisor de Vendas Internacionais da Volkswagen Caminhões e Ônibus. 

Nas rotas andinas

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       A Iveco Bus comemorou a entrega de cinco unidades do 17-280 à Nueva América, empresa líder no transporte na Região Metropolitana de Lima, no Peru. O chassi do ônibus é equipado com o motor de 6,7 litros FPT Industrial de 280 cavalos e 96,8 kgfm de torque, com injeção tipo Common Rail que o torna mais eficiente. Traz também uma caixa de câmbio manual de 6 marchas. A Nueva América é um dos primeiros clientes da Andes Motor no Peru a investir na Iveco Bus no setor urbano. Recentemente, a Andes Motor Peru recebeu as primeiras unidades do chassi 17-210G, ônibus movido a gás natural produzido na fábrica de Córdoba, na Argentina. “Agora que estamos chegando ao Peru, o objetivo é que esse produto também possa alcançar o Brasil, a Colômbia, o Chile e demais países da América Latina que estejam incentivando a integração de novas tecnologias para alcançar a redução das emissões”, explica Danilo Fetzner, diretor da Iveco Bus para a América Latina.

Passagem livre (mas paga)

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       Prevista nos projetos de concessões rodoviárias sob nova modelagem desenvolvida pelo Ministério dos Transportes, a tecnologia Free Flow deve ser implantada nos primeiros cinco anos de administração pela empresa vencedora dos leilões. Atualmente, o sistema de pedágio automático – funciona por meio de equipamentos de monitoramento com capacidade de identificar 100% das passagens, seja por TAG ou leitura da placa – ainda está em fase de testes na Rio-Santos, na BR-101, da concessionária CCR. Implantar de forma sistemática a tecnologia é uma das inovações do Governo Federal para aumentar a fluidez nas rodovias brasileiras e integrar o investimento em infraestrutura aos processos de neo-industrialização e de transição ecológica, aliando as inovações tecnológicas às diretrizes de sustentabilidade. A experiência em concessões rodoviárias e as tecnologias aplicadas às rodovias, como é o caso da Free Flow, são temas de reuniões e visitas técnicas de uma delegação do Governo Federal a Santiago, no Chile.  O convite feito ao Ministério dos Transportes partiu do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), para proporcionar a troca de experiências entre os dois países. O Chile utiliza o sistema de pagamento eletrônico há quase 20 anos. 

Exigência e multa

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       A lei 14.599/23, que trouxe mudanças no Código Brasileiro de Trânsito (CBT), prevê a obrigatoriedade do exame toxicológico para todos os motoristas profissionais. Profissionais com exames atrasados estavam isentos da multa de R$ 1.467. Agora, a cobrança voltou a ser feita – e de forma automática. Motoristas com CNH C, D e E que não estiverem com o exame toxicológico em dia serão multados em R$ 1.467,35, considerada infração gravíssima e com acréscimo de sete pontos na carteira. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia vetado a aplicação da multa, mas o Congresso Nacional derrubou a isenção. A responsabilidade pela fiscalização passou a ser dos Detran estaduais. Se houver reincidência no período de 12 meses, a pena será a suspensão do direito de dirigir por três meses. A estimativa é de que um terço dos 11,4 milhões de motoristas profissionais do Brasil não estão em dia com o exame toxicológico – que custa, em média, R$ 135.

Por Luiz Humberto Monteiro Pereira/AutoMotrix – Fotos: Divulgação

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