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Embora a Stellantis ainda não saiba exatamente para qual finalidade o Ami será usado no Brasil, o primeiro 100% elétrico da Citroën já está confirmado para ser vendido – em futuro breve – no mercado brasileiro e em outros países da América do Sul. Veículo essencialmente urbano, o Ami foi apresentado ao mundo em 2020 como um quadriciclo elétrico, tanto que na Europa ele pode ser dirigido por pessoas com idade a partir de 14 anos. O nome é uma homenagem ao Ami original, vendido de 1961 a 1978. O Ami elétrico é um sucesso na Europa, onde é comercializado por R$ 7.200 euros (cerca de R$ 37.500). Aqui, a “avant-première” do modelo foi um passeio pelo pátio e arredores da fábrica da Fiat em Betim (MG), devidamente registrado em um filmete de apresentação. Ao volante, estava Antonio Filosa, presidente da Stellantis para a América do Sul, acompanhado por Vanessa Castanho, vice-presidente da Citroën para a América do Sul. E não cabia mais ninguém, afinal, o Ami carrega apenas duas pessoas.

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Tudo no Ami – de 2,41 metros de comprimento e 1,39 metro de largura – é diferente, a começar pela entrada no veículo, com a porta do motorista abrindo para trás – como nas antigas DKW – e a do carona, para a frente. O Ami se destaca por ser um dos protagonistas da Citroën em termos de eletrificação acessível e pelo seu potencial, podendo ser uma opção para diferentes clientes e aplicações. Equipado com motor de 6 kW (oito cavalos) de potência, proporciona uma autonomia de 80 quilômetros pelo ciclo WLTP (o oficial europeu), que o deixa realmente “confinado” a andar apenas dentro dos limites das grandes cidades. A velocidade máxima é de 45 km/h, não muito diferente das scooters elétricas. O Ami (amigo, em francês) tem seu próprio cabo, que pode ser conectado em qualquer tomada de 110 ou 220V, com a recarga de 100% da bateria levando menos de quatro horas. O micromodelo da marca francesa já foi chamado de quase tudo, desde scooter de quatro rodas a carrinho de golfe, porém, o que ninguém pode tirar dele é o seu charme.

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Para não perder o foco, o observador deve prestar bastante atenção para ter certeza se o Ami – de apenas 485 quilos de peso, sem o motorista e o carona –, não está indo ou vindo. Isso porque ele é todo simétrico. A sua dianteira é idêntica a sua traseira, inclusive nos vidros. Para tranquilizar o espectador, a frente tem as lentes transparentes dos faróis e a traseira o vermelho das lanternas. Visto de lado, o Ami é exatamente igual na dianteira e na traseira, com os para-lamas da frente e de trás idênticos.

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O assento do motorista é ajustável em distância e o do passageiro – posicionado mais para trás – é fixo, ampliando o espaço. Existe um armazenamento inteligente: uma cavidade abaixo dos pés do passageiro abre espaço para uma pequena mala, além da área atrás do banco do motorista. A altura do corpo e a posição de condução no Ami estão na mesma altura do assento de outros veículos, garantindo boa visibilidade. Outros ganhos do modelo da Citroën em relação a motos ou triciclos está na proteção da carroceria e no conforto acústico, com sua cabine fechada e aquecida protegendo contra o mau tempo. O Ami está equipado com uma área dedicada para acomodar um smartphone, que se torna a tela principal do painel e fornece acesso à navegação e à música. Com o app My Citroën, o motorista tem informações sobre a autonomia do Ami a qualquer momento por meio de um smartphone, via Dat@Mi connected box, incluindo status da bateria e tempo restante para carregamento, alertas de manutenção e agendamento de compromissos de pós-venda. O app facilita ainda a localização de estações de recarga públicas próximas. 

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Por Daniel Dias/AutoMotrix – Fotos: Divulgação

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