A Toyota do Brasil anuncia a chegada da linha 2024 da Hilux, reforçando sua liderança entre as picapes médias. Nos primeiros cinco meses deste ano, a picape produzida em Zárate, na Argentina, teve 17.793 unidades vendidas no Brasil, bem distante da segunda colocada, a Chevrolet S10 (11.380). O segmento terá a chegada de boas novidades no mercado brasileiro em 2024, com aa chegada da nova geração da Ford Ranger e da futura representante da Fiat entre as médias, prevista para o segundo semestre. A recém-lançada picape intermediária Ram Rampage, que na versão R/T tornou-se a picape mais veloz e mais rápida do mercado brasileiro, também deve roubar consumidores do segmento de médias.
Os preços da família Hilux no Brasil são de R$ 219.090 para a Chassi, de R$ 226.790 para a cabine simples, de R$ 242.590 para a STD Power Pack, de R$ 272.190 para a SR, de R$ 289.990 para a SRV, de R$ 324.490 para a Conquest e de R$ 372.80 para a GR-Sport. A linha Hilux 2024 traz uma nova central multimídia com tela de 9 polegadas, que oferece espelhamento sem fio para Apple CarPlay e Android Auto, além da chegada da versão esportiva GR-Sport. Ao lado do visual mais robusto, com base no rali, a configuração carrega o estilo Gazoo Racing – divisão esportiva da Toyota – em sua construção. A picape ganhou aprimoramentos na plataforma, com bitola mais larga (mais 15,5 centímetros na traseira e mais 14 centímetros na frente), nova suspensão com amortecedores monotubo, novos freios e mais potência em relação às demais versões da família. A partir da SR, a Hilux é equipada de série com ar-condicionado de duas zonas automático e digital, com saídas para o banco traseiro, computador de bordo e controle de velocidade de cruzeiro. As versões SRX, GR-Sport e Conquest trazem câmera de 360 graus e aprimoramentos no pacote de segurança ativa Toyota Safety Sense, incluindo o sistema de pré-colisão frontal.
O motor turbodiesel 2.8 16V continua equipando a Hilux. Nas variantes com transmissão manual, o propulsor entrega 204 cavalos de potência e torque de 42,8 kgfm a 3.400 rotações por minuto. Já nas configurações com câmbio automático, o torque cresce para 50,9 kgfm a 2.800 giros. De acordo com o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV) do Inmetro, a Hilux equipada com transmissão automática tem consumo de 10,1 km/l no percurso urbano e 11,3 km/l no rodoviário. A GR-Sport tem o mesmo motor mas com uma reprogramação para gerar 224 cavalos e 55,0 kgfm. O conjunto é acoplado a uma transmissão automática de 6 marchas com opção de trocas ao comando do motorista em “paddles shifters”, reforçando o espírito esportivo do veículo.
Desde a versão com cabine simples, destinada ao trabalho, a Hilux 2024 vem dotada de dois airbags frontais e um de joelhos para o motorista, bloqueio do diferencial traseiro (com acionamento elétrico), freios ABS e sistema auxiliar EBD (distribuição eletrônica de força de frenagem) nas quatro rodas e cintos de segurança de três pontos para todos os bancos, com pré-tensionador e limitador de força para o condutor e o passageiro. Os itens de assistência de subida, de controle eletrônico de estabilidade e de tração e de luz de frenagem emergencial automática seguem disponíveis em toda a linha Hilux. Nas versões com cabine dupla, a picape média da Toyota vem com mais quatro airbags – dois laterais e dois de cortina –, sistema Isofix para fixação de cadeirinha para crianças e assistente de reboque.
A partir da SR, são adicionados sensores frontais e traseiros, que medem a distância de objetos ou carros estacionados avisando ao motorista por sinais sonoros de aproximação. Desde a SRX, é incorporado o sistema de monitor de visão 360 graus (Panoramic View Monitor – PVM), agregado no modo de exibição do display, como suporte ao motorista na identificação de movimentos ao redor do veículo. As SRX, Conquest e GR-Sport adicionam o sistema Toyota Safety Sense, com
Sistema de Pré-Colisão Frontal (PCS), Sistema de Alerta de Mudança de Faixa (LDA) e Controle de Cruzeiro Adaptativo (ACC), semelhante ao cruise control, que permite a condução a uma velocidade constante pré-determinada. O ACC usa o radar de ondas milimétricas montado na grade frontal e a câmera a bordo para detectar veículos, calcular sua distância e ajustar a velocidade.
Por Daniel Dias/AutoMotrix – Fotos: Divulgação
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