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Modelo que rompeu a tradição da Porsche em só produzir carros esportivos, o Cayenne “torceu o nariz” dos puristas aficionados pelos tradicionais produtos da marca alemã em 2002. Porém, de nada adiantou a gritaria. O SUV veio para ficar e, ao longo do tempo, tornou-se um dos veículos mais vendidos da Porsche em todo o mundo. Agora, depois da reestilização total do carro, em 2017, a fabricante está promovendo um longo programa de testes de desenvolvimento em campo, não para uma nova versão, mas para um aprimoramento da terceira geração em todos os detalhes, passando pelo trem de força, chassi, design, equipamentos e conectividade. “É uma das atualizações de produto mais extensas na história da Porsche”, afirma Michael Schätzle, gerente de Produto. Além de realinhar o portfólio de propulsão, os engenheiros do Centro de Desenvolvimento da Porsche, em Weissach, na Alemanha, fizeram grandes revisões no sistema de chassi do Cayenne.

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O objetivo foi alcançar uma gama ainda maior entre o desempenho típico da Porsche na estrada, conforto em longas distâncias e capacidade off-road. Para isso, o Cayenne contará, entre outras coisas, com um novo chassi semi-ativo. Motoristas e passageiros serão brindados ainda com um novo e digitalizado display e conceito operacional com funções de conectividade aprimoradas e tecnologia de iluminação inovadora nos faróis de leds HD-Matrix. Com tantas novas tecnologias, testes complexos e elaborados são necessários para ajustar os componentes, a maioria dos quais são inéditos. “Estamos submetendo o novo Cayenne a um programa de testes completo e abrangente, como se o tivéssemos desenvolvido do zero. Juntamente com simulações virtuais cada vez mais precisas, os testes na vida real contam com alta prioridade para a Porsche. A maratona laboratorial têm por objetivo determinar se o novo modelo está pronto para o lançamento. Durante o que chamamos de teste completo do veículo, o objetivo é garantir a estabilidade operacional e a funcionalidade de todos os componentes e sistemas conforme eles interagem”, explica Ralf Bosch, engenheiro de testes.

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Durante os testes de resistência, a vida útil de um veículo é simulada em condições difíceis que raramente são experimentadas nas mãos do cliente. Os protótipos acumulam, em poucos meses, mais de 200 mil quilômetros de testes em condições de tráfego urbano e rodoviário. Para simular condições extremas, os protótipos também viajam pelo mundo, com o objetivo de verificar sua qualidade e durabilidade em diferentes zonas climáticas. Para o novo Cayenne, os testes aconteceram e ainda estão ocorrendo na Ásia, África, Europa e América do Norte. No total, foram percorridos mais de quatro milhões de quilômetros. “O que exigimos do novo Cayenne em rigorosos testes off-road na Espanha, em severas dunas de areia no Marrocos ou durante passeios altamente dinâmicos em pistas de gelo na Finlândia e no circuito de Nürburgring Nordschleife – o ‘Inferno Verde’ – não é esperado que muitos clientes o farão. Mas quem compra um Porsche deve saber que ele pode suportar cargas excepcionalmente altas – independentemente da superfície em que está sendo conduzido”, revela Dirk Lersch, líder da equipe de montagem e teste do protótipo do Cayenne.

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As imagens sugerem que o facelift navegará por atualizações estéticas e tecnológicas muito além do imaginado antes de seu início. Existem quatro opções de motor no Cayenne renovado – todos a gasolina –, começando com um 3.0 V6 turbo com 335 cavalos de potência, seguido por um 3.0 V6 biturbo com 434 cavalos e chegando ao 4.0 V8 biturbo com 454 cavalos. Enquanto isso, o e-Hybrid usa o V6 de entrada e um motor elétrico para produzir 456 cavalos. Sua opção mais potente, o Turbo S e-Hybrid, terá 671 cavalos. Os dois híbridos têm uma autonomia puramente elétrica de 40 quilômetros. A terceira geração revitalizada do Cayenne deve ser lançada mundialmente até a metade deste ano.

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Por: Daniel Dias/AutoMotrix – Fotos: Divulgação

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