Divulgação

Na alvorada de 2023

A pré-venda da renovada sport custom Harley-Davidson Sportster S no mercado brasileiro foi anunciada no dia 2 de janeiro, por R$ 125.900. A previsão é que a nova Sportster S chegue às 19 concessionárias brasileiras da marca até o final do primeiro semestre. Inspirada na XR750, a Sportster S pesa 228 quilos com o tanque de combustível de 11,8 litros cheio e conta com o “motorzão” Revolution Max 1250T V-Twin, o mesmo que move a big trail Pan America, com 1.225 cc e refrigeração líquida, recalibrado para oferecer 121 cavalos de potência e 13 kgfm de torque. “A Sportster S é uma motocicleta totalmente nova, construída na plataforma Revolution Max, e estabelece um novo padrão de performance para a linha Sportster. E faz parte do nosso compromisso de apresentar motocicletas que se alinhem com a estratégia de aumentar o desejo, dando continuidade ao legado da Harley-Davidson”, destaca Jochen Zeitz, presidente e CEO da Harley-Davidson.

Uns e outros

Divulgação

Um carro de passeio usa um líquido para resfriar o motor e tem um cárter de óleo maior, quando comparado com o propulsor de uma motocicleta. Os motores de motos são normalmente resfriados a ar e têm cárteres menores. “As motocicletas utilizam o mesmo óleo para lubrificar o motor, a embreagem e a caixa de câmbio, como um único e complexo sistema. Como o óleo do motor do carro de passeio não é desenvolvido com foco na lubrificação e proteção de engrenagens, ele não precisa ter a tecnologia adequada para proteger essas engrenagens. Por outro lado, o uso de produto inadequado pode prejudicar o funcionamento da motocicleta a médio e longo prazos”, explica Fabio Araujo, gerente de Negócios para Óleo de Motor da Lubrizol na América Latina. Problemas nas engrenagens estão entre as principais razões dadas por motociclistas para levarem seus veículos para manutenção. O conjunto de engrenagens giram em grande velocidade e em contato constante, criando condições de alta pressão e temperaturas, o que torna necessário resfriar as peças além de protegê-las. “Quando usado em motocicletas, o óleo desenvolvido para carros não protege suficientemente a caixa de transmissão, o que pode gerar desgaste nas engrenagens e aumentar o barulho do motor”, complementa o executivo.

De olho nos fluidos

Divulgação

Com a chegada das férias de verão, muitos se preparam para fazer aquela viagem mais longa sobre duas rodas. De acordo com Marcelo Rocha, engenheiro de Aplicação da Motul – multinacional francesa especializada em lubrificantes e fluidos de alta tecnologia –, a revisão da motocicleta está diretamente ligada à segurança. “Os fluidos devem ser verificados não só para proteger as peças mecânicas e manter a durabilidade do conjunto”, afirma o engenheiro. 

  1. Lubrificante do motor 

Caso a última troca de óleo tenha sido feita há mais de 12 meses, é importante substituir o lubrificante, mesmo que a quilometragem-limite não tenha sido atingida. Isso porque o óleo envelhece mesmo com o motor parado. “Com a troca, o motociclista garante que todos os aditivos do lubrificante protegerão o motor, fazendo também a limpeza”, ensina Rocha.

2) Líquido de arrefecimento 

Checar o nível do líquido de arrefecimento e completar, caso necessário. É importante fazer a substituição no intervalo correto, porque parte dos aditivos é perdida com o passar da quilometragem ou do tempo, o que impede a solução de proteger o motor de uma corrosão.

3) Fluido de freio 

Conferir a janela de uso do fluido de freio, por tempo e quilometragem. Se a solução estiver antiga, o fluido estará contaminado por água, o que reduz a temperatura máxima de trabalho. Caso exceda essa temperatura durante a viagem, a moto enfrentará falha no freio. “Se o fluido estiver baixo, o motociclista deve checar se há vazamentos. Se não encontrar, precisa verificar a pastilha de freio, uma vez que o fluido baixo é indicativo de pastilha gasta, para assegurar o funcionamento de todo o sistema”, orienta o especialista da Motul.

4) Óleo da suspensão 

Checar o intervalo de uso do óleo da suspensão, por quilometragem e tempo. Quando está envelhecido ou fora da especificação, o fluido deixa o sistema mais rígido, o que impede a suspensão de “copiar” as irregularidades do terreno. Com isso, o piloto sofre não só com o desconforto, mas com a insegurança, porque a roda pode não estar em contato com o solo como deveria. “Em situação de emergência, em que seja preciso desviar de um objeto ou frear, a suspensão dificultará a manobra”, explica o engenheiro. 

Novata abusada

Divulgação

A Davinci Motors é uma startup chinesa fundada em 2013 por engenheiros da Universidade de Tsinghua, em Pequim. Depois de marcar presença no EICMA, maior salão de motos do mundo, realizado em Milão, na Itália, a marca confirmou presença na CES 2023, evento de tecnologia, de 5 a 8 de janeiro, em Las Vegas. Lá, a marca pretende exibir ao público sua DC100, uma moto elétrica de visual futurista que promete ser uma alternativa a modelos esportivos a combustão com mil cilindradas. O modelo deve ter sua pré-venda iniciada no mercado norte-americano por US$ 27,5 mil, aproximadamente R$ 145 mil, mas as entregas devem ocorrer apenas no final de 2024. Seu motor pode atingir 135 cavalos de potência e um torque de 86,7 kgfm. Segundo a Davinci, a DC100 faz de zero a 100 km/h em três segundos, atinge a velocidade máxima de 200 km/h e pode rodar 400 quilômetros com uma carga completa.

Por Edmundo Dantas/AutoMotrix – Fotos: Divulgação

Veja Também:

DEIXE UMA RESPOSTA