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Freada no acumulado do ano

Conforme a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), foram vendidas entre carros de passeio e comerciais leves no acumulado do ano até outubro 1.563.619 unidades no Brasil, significando uma queda de 3,4% ante o mesmo período de 2021. A picape compacta Fiat Strada está em primeiro no ranking dos modelos de janeiro a outubro, com um total de 94.053 emplacamentos, à frente dos hatches compactos Hyundai HB20 (79.829) e Chevrolet Onix (68.349), do sedã compacto Onix Plus (59.178), do subcompacto Fiat Mobi (56.774), do veterano hatch compacto Volkswagen Gol (56.121), que sai de linha este ano e já começa a ter seu estoque limitado nas concessionárias, e dos SUVs compactos Chevrolet Tracker (55.294), Volkswagen T-Cross (53.990) e Hyundai Creta (50.811). Entre as montadoras com produção local, a italiana Fiat manteve a liderança no acumulado do ano, com 343.503 unidades comercializadas e participação de mercado de 21,9%, à frente da norte-americana General Motors (231.503 e 14,8%), da alemã Volkswagen (206.125 e 13,1%), da sul-coreana Hyundai (155.146 e 9,9%) e da japonesa Toyota (153.070 e 9,7%).

Ligando o Sul

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A Movida, a Nissan, a SIM Rede de Postos e a Zletric – empresa de mobilidade urbana que fornece uma rede de estações para veículos elétricos em condomínios, estacionamentos, shoppings e rodovias – promovem esta semana a inauguração do “Rota Sul”, um corredor de carregamento rápido para veículos 100% elétricos nos três Estados da Região Sul – Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Para a Nissan, o objetivo do “Rota Sul” é embalar as vendas nacionais do Leaf, um dos desbravadores do segmento de elétricos no mundo, apresentado pela primeira vez em 2010 no Japão e nos Estados Unidos e que está à venda no Brasil desde 2019, em sua segunda geração, produzida na Inglaterra.

O mais potente do planeta

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O bicampeão da Fórmula-1 Emerson Fittipaldi esteve na sede da Lotus Cars, em Norfolk, na Inglaterra, na apresentação do hipercarro elétrico Evija. O ex-piloto brasileiro, de 75 anos, conquistou seu primeiro título mundial a bordo da lendária Lotus 72D preta e dourada. Pintado nas mesmas cores do carro da F-1 de 50 anos atrás, o Evija é o veículo de produção mais potente do planeta, com mais de 2 mil cavalos e brutais 175 kgfm de torque. A “coisa” acelera de zero a 100 km/h em menos de três segundos e atinge 300 km/h em nove segundos. “Parece um motor a jato! Você pensa que um carro elétrico é silencioso, mas este não é. O torque é astronômico. Parece uma nave espacial. A dirigibilidade e a direção transportam a gente para dentro de um Fórmula-1”, comemorou o inglês Jenson Button, campeão em 2009 pela extinta equipe Brawn, que também esteve no lançamento do Evija. 

Mini clássico elétrico

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A Recharged Heritage Limited está transformando o Mini Cooper clássico em um veículo elétrico. Já foram concluídos dois veículos especiais. Construído inteiramente no Reino Unido, a partir das instalações em Padiham, Burnley e Bristol, a equipe da Recharged Heritage substitui o motor a gasolina por um trem de força elétrico. Tem dois modos disponíveis a partir da bateria de íon de lítio de 18 kWh com um motor elétrico de 72 kW (97 cavalos) a 14 mil rpm. Os clientes podem optar pelo modo “Pure”, que acelera de zero a 100 km/h em 11,5 segundos e atinge uma velocidade de 120 km/h, ou o “Sport”, com aceleração em 8,5 segundos e final de 150 km/h. Com um dispositivo de 6,6 kW, a bateria pode ser carregada em três horas, dando uma autonomia de 165 quilômetros pelo ciclo WLTP. 

Customização integral

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A Mopar participou do Sema Show deste ano em Las Vegas – de 1º a 4 de novembro – com novos conceitos da Jeep e centenas de acessórios de desempenho com qualidade testada pela fábrica. Projetado e desenvolvido para explorar um sistema de propulsão elétrica a bateria para modelos clássicos da Jeep, o conceito CJ Surge – repaginação dos primeiros jipes – permite que os designers e engenheiros da Mopar obtenham uma melhor compreensão das aplicações potenciais do kit de peças para veículos elétricos a bateria (BEV). O CJ Surge tem um módulo de acionamento elétrico escalável de 400 V e 200 kW montado na estrutura com coxins sólidos. Também estrearam no Sema Show a Gladiator D-Coder, o Grand Cherokee Trailhawk 4xe, o Jeep 41 e os Wrangler 4xe Birdcage, Magneto 2.0 e Rubicon 392 – 20th Anniversary.

Quando o carro voa

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Houve recentemente o primeiro voo com um automóvel. Trata-se do X2, da empresa chinesa XPeng AeroHT. O veículo passou por testes e fez seu primeiro voo público nos Emirados Árabes. O “veículo” 100% elétrico já tinha sido mostrado no Salão de Detroit no mês passado e tem similaridades com os drones. “É incrível observarmos como os carros elétricos estão dominando a tecnologia de transporte urbano em todos os segmentos. O primeiro carro voador a fazer um teste público foi um elétrico. E há motivos claros para isso, como o investimento massivo da China no segmento”, explica Ricardo David, sócio-diretor da Elev, empresa de soluções para a eletromobilidade. O X2 tem capacidade para duas pessoas. É impulsionado por oito motores com hélices e atinge a velocidade máxima de 130 km/h. Pesa 560 quilos sem passageiros e pode decolar com até 760 quilos no total. O voo em Dubai durou 90 minutos e foi classificado pela fabricante como uma base importante para a próxima (ou primeira) geração de carros voadores. “Selecionamos primeiro Dubai porque é a cidade mais inovadora do mundo”, festejou Minguan Qiu, gerente da XPeng AeroHT.

Olhos e ouvidos no combustível

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Quem nunca teve problemas ao abastecer o automóvel com combustível adulterado? Para auxiliar o motorista, a LeasePlan, empresa que oferece suporte para administração de frotas, elencou cinco sinais para indicar se o combustível está “batizado”:
1) Consumo elevado – O uso de gasolina ou etanol de má qualidade pode fazer com que o veículo consuma até 30% a mais.
2) Barulho no motor – O som do propulsor ficar barulhento, pois está trabalhando com  combustível adulterado.
3) Falha na partida e perda de potência – A bomba de combustível pode ficar comprometida, fazendo com que o carro falhe ao tentar dar a partida. O condutor pode também perceber que a potência do motor não é mais a mesma.
4) Luz da injeção eletrônica acesa – Veículos com injeção eletrônica podem alertar o motorista que algo não está certo, acendendo a luz da injeção no painel. Isto acontece porque uma das peças afetadas com as impurezas do combustível é a sonda responsável por enviar um sinal elétrico à injeção eletrônica indicando a presença de oxigênio nos gases de escape.
5) Indicador do combustível oscilando ou sem funcionar – As impurezas da gasolina ou do etanol oxidam a boia do tanque, que não consegue identificar a quantidade certa de combustível no veículo.
          Outras dicas para evitar todos esses transtornos é abastecer o veículo apenas em postos de conhecidos e desconfiar quando o combustível está com um preço muito abaixo do normal.

Por Daniel Dias/AutoMotrix – Fotos: Divulgação

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