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Cenário estável

A venda de implementos rodoviários no Brasil em 2022 deverá atingir as 160 mil unidades de acordo com os dados da Anfir, associação que representa as fabricantes do setor. A projeção representa 2 mil implementos a menos que em 2021, um cenário considerado de estabilidade. No ano passado, o aumento da demanda por medicamentos e alimentos embalou as vendas de baús carga fechada. Este ano, a maior alta está ocorrendo na venda de implementos basculantes. O setor de implementos rodoviários projeta recuperar parte das perdas na Fenatran, o maior salão de transporte da América Latina, que ocorre em São Paulo, no início de novembro. Serão 50 expositores do segmento no evento.

Olho nas tendências

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A produção de veículos pesados fechará 2022 com cerca de 190 mil unidades, muito próximo à projeção de 192 mil unidades divulgada em janeiro pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Segundo pesquisa da consultoria KPMG, 88% dos envolvidos na indústria de caminhões acreditam que o atual modelo de negócio de produzir e vender veículos mudará radicalmente nos próximos dez anos. Para os participantes do estudo, as fabricantes, os fornecedores e concessionárias deverão aumentar significativamente a parcela de receitas com prestação de serviços, manutenção preditiva e monitoramento e gestão de frotas. O estudo confirma que a implementação da tecnologia 5G tem aumentado as expectativas de lucratividade. De acordo com a pesquisa, a motorização a diesel continuará dominando o setor de transporte rodoviário de carga e logística brasileiro. Enquanto 67% dos participantes disseram que comprarão caminhões novos ao longo dos próximos quatro anos, apenas 25% do total consideram adquirir veículos dotados de propulsão alternativa e limpa. As principais motivações apontadas para tal compra são a economia em relação ao preço do diesel e, em menor escala, o benefício de uma operação menos poluente e em consonância com as práticas ESG, de governança socioambiental das organizações.

Nas tomadas do Centro-Oeste

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O Grupo Pérola coloca em operação os primeiros caminhões elétricos Volkswagen e-Delivery do Centro-Oeste, como parte de sua estratégia de diminuir o impacto ambiental de suas atividades. A rede atacadista agora investe na eletromobilidade para modernizar sua frota. Acaba de adquirir dois modelos e-Delivery, um de 14 e outro de 11 toneladas, que atuarão nas mais variadas distribuições de mercadorias da empresa, por meio de sua transportadora TRP. Os veículos poderão transportar mais de 12 mil itens de estoque com que o Pérola Distribuição trabalha para atender aos varejistas de Goiânia e a região metropolitana da capital do Estado de Goiás. “Estamos em um momento de transformação do nosso mercado, e a eletromobilidade se comprova cada vez mais como uma opção viável e de grande valor para a distribuição urbana”, destaca Ricardo Alouche, vice-presidente de Vendas, Marketing e Serviços da Volkswagen Caminhões e Ônibus.

Marketing ou realidade?

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O norte-americano Elon Musk, o dono da fabricante de veículos elétricos Tesla, divulgou um tweet que afirma: “Estou empolgado em anunciar o início da produção do caminhão Tesla Semi com entregas para a Pepsi em 1º de dezembro! O alcance de 500 milhas é superdivertido de se dirigir”. A Pepsi não confirmou a informação. A fabricante de refrigerantes encomendou cem Semi em dezembro de 2017, logo após a revelação oficial do protótipo no estúdio de design da Tesla em Hawthorne, Califórnia. Em 2017, a Tesla afirmava que a produção poderia se iniciar em 2019. A data de produção original foi adiada para 2020, depois para algum momento de 2021 e posteriormente para o final deste ano. Após tantos adiamentos, alguns analistas norte-americanos consideram que o aguardado Semi pode se tornar uma “obra de ficção” e jamais chegar às estradas.

Por Luiz Humberto Monteiro Pereira/AutoMotrix – Fotos: Divulgação

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