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Loucos por Fusca

A Milivie, fundada e comandada pelo inglês Jonathan Engler, decidiu reviver o Volkswagen Sedan – o popular e famoso Fusca. Para isso, integrantes da empresa foram catar exemplares do lendário “carrinho” pelo mundo. Serão produzidas – ou refeitas artesanalmente – 22 unidades do chamado Milivie 1. O número é em homenagem aos mais de 22 milhões de Fuscas produzidos desde a década de 40. Cada Milivie 1 custará 570 mil euros (mais de R$ 3 milhões), tornando-se a “brincadeira” mais cara da história da indústria automotiva do planeta. Com mais de mil horas de artesanato e engenharia consumidas na finalização de uma única unidade do Milivie 1, o resultado é um carro completamente novo, que aproveita apenas o monobloco de metal e as tábuas do piso do original. E mesmo esses dois itens são completamente modernizados tecnologicamente. Engler resolveu manter a refrigeração a ar do motor, no entanto, desenvolveu uma nova unidade de 2,28 litros de quatro cilindros, também feita a mão. Uma transmissão ZF 4HP Carrera foi totalmente reformulada para oferecer a condução envolvente e emocionante que será o “cartão de visitas” do novo carro, conforme Engler.

Cavallino” na tomada

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A Ferrari está projetando que modelos 100% elétricos e híbridos representem 60% de sua produção de carros de rua até 2026 e 80% até 2030, ano-limite estipulado por alguns países europeus – como o Reino Unido e a França – para a extinção de veículos a combustão. Para comandar a eletrificação dos modelos construídos em Maranello foi escolhido o italiano Benedetto Vigna, de 53 anos. “A eletrificação é uma forma de melhorar o desempenho dos carros da Ferrari”, afirmou Vigna. A Ferrari é uma das fabricantes mais conhecidas no mundo, e vem lentamente aderindo à eletrificação de seus veículos. A marca fundada por Enzo Ferrari – morto em 1988 com 90 anos de idade – comprou terrenos próximos a Maranello para a construção de uma terceira linha de produção, juntamente com um centro de pesquisa e desenvolvimento para a fabricação própria de baterias. Atualmente, a Ferrari produz dois modelos híbridos, o SF90 e o 296 GTS, que contam com motores elétricos voltados para aumentar o desempenho do veículo, considerados híbridos leves pela baixa capacidade das baterias. A marca italiana já anunciou também que apresentará um carro de rua totalmente elétrico em 2025.

Preparação de pista

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O Mustang Mach 1 – vendido no Brasil por R$ 553.180 – é um caso raro de veículo homologado para andar nas ruas e estradas com configurações de competição. Seu motor Coyote V8 5.0, de 483 cavalos de potência, permite uma aceleração de zero a 100 km/h em 4,3 segundos. Muito desse desempenho se deve a tecnologias exclusivas incorporadas ao clássico de edição limitada. Segundo a engenharia da Ford, são cinco os “segredos” de tamanho desempenho:
1. Sistemas de arrefecimento – O Mach 1 tem dois potentes radiadores para o arrefecimento do motor e do fluido da transmissão automática de 10 marchas.
2. Suspensão adaptativa MagneRide – Tem suspensão do tipo MacPherson na dianteira e independente integral-link na traseira, com amortecedores de fluido eletromagnético e sensores que monitoram as condições de pilotagem mil vezes por segundo.
3. Conjunto aerodinâmico – O “downforce” é otimizado para curvas mais velozes e com absoluto controle, colado ao chão.
4. Freios Brembo – Conta com freios dianteiros Brembo de 15 polegadas com pinças de alumínio e seis pistões de 36 milímetros.
5. Modos de direção – “Normal”, “Esportivo”, “Esportivo+”, “Pista”, “Drag”, “Neve/Molhado” e “Individual” –, que adaptam as configurações do veículo para qualquer condição de pista.

Primeiro lá

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A Ram acaba de anunciar que está expandindo sua linha de modelos de uso leve (light duty) com a adição da nova 1500 TRX Sandblast Edition, equipada com motor 6.2 Hemi V8 turbo com 711 cavalos de potência e absurdos 90 kgfm de torque. A nova versão estará à venda nos Estados Unidos a partir do próximo mês, com possibilidades de vir também para o Brasil. “Nossos clientes querem se destacar da multidão, e a nova Ram 1500 TRX Sandblast Edition permite que eles façam exatamente isso, oferecendo a melhor combinação de desempenho, capacidade e tecnologia do segmento”, festejou Mike Koval Jr., CEO da Ram. A nova configuração traz de série itens iguais aos da Ram 1500 Rebel comercializada no Brasil, como grafismos, rodas exclusivas de 18 polegadas pretas, teto solar panorâmico de painel duplo, revestimento especial na caçamba, pontos de amarração de carga e luz elevada de freio de leds montada na cabine.

Parada segura

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Item obrigatório nos veículos produzidos no Brasil desde 2014, o sistema de freios ABS (do inglês Anti-lock Braking System) – que só entra em ação se o motorista pressionar o pedal com toda a força possível e sentir uma trepidação no pé – ainda provoca algumas dúvidas nos usuários. A mais frequente é sobre o não desligamento da luz do ABS no painel do carro. Para a Magneti Marelli – uma das marcas de autopeças mais tradicionais do mundo –, esse é um sinal que indica pane no sistema e precisa ser averiguado imediatamente em uma mecânica especializada, pois pode estar indicando algum defeito. Um dos mais importantes componentes de segurança ativa do veículo, o ABS proporciona uma frenagem mais eficiente e segura, monitorando a rotação das rodas e evitando que travem em situações de emergência, principalmente em vias com baixa aderência, como em dias chuvosos, além de permitir ao condutor manter o controle sobre o veículo nessas situações.

Atenção ao alugar

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Conforme a Associação das Locadoras de Automóveis (ABLA), o Brasil tem mais 1,170 milhão de veículos de aluguel e cerca de 560 mil desses são utilizados no turismo. Ainda segundo a entidade, são 13.900 lojas de locação de veículos ativas em abrangência nacional. Para Marco Aurélio Nazaré, presidente da ABLA, a demanda pelo aluguel de carros também é um importante indicativo do aquecimento do turismo doméstico. “Com o preço das passagens aéreas em alta e o dólar instável, as pessoas estão buscando roteiros mais baratos, distâncias mais curtas. Os destinos nacionais combinam com as viagens de carro. Para a escolha da categoria do veículo a ser alugado, a avaliação prévia das características de cada roteiro é essencial. Quantas pessoas estarão na viagem, a distância a ser percorrida e o volume das bagagens são alguns dos fatores mais importantes para a definir o melhor tipo de carro”, orienta o presidente da ABLA. “Vale checar também junto à locadora como funciona o atendimento vinte e quatro horas para panes e acidentes, a variação das tarifas de acordo com a categoria, tipo de proteção de danos e a habilitação de motoristas adicionais para dirigir o veículo”, completa Nazaré.

Para não entrar em fria

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Este ano, o inverno veio para valer no Brasil, com temperaturas baixas até no Centro-Oeste. E o frio é uma dificuldade a mais para quem pretende manter o brilho da pintura do veículo, com atenção especial para a lataria. Para evitar danos, Ricardo Vettorazzi, gerente-técnico da divisão de repintura da PPG, multinacional especializada no assunto, dá dicas de como cuidar da pintura nesse período do ano:

– Na hora de lavar o carro, escolher um sabão com pH neutro.

– Não utilizar gasolina, álcool nem outros solventes na lavagem. Também é importante secar o carro para evitar o acúmulo de novas sujeiras e manchas.

– Se o veículo foi recém-pintado, não utilizar as máquinas de lava a jato automáticas. É recomendável recorrer ao método somente 30 dias após o serviço de repintura.

– Evitar polimentos em excesso. A frequência do processo, ao contrário do que se possa imaginar, não ajuda na conservação.

– Manter o veículo protegido do sereno e da geada. É importante manter o carro protegido em um local coberto ou com uma capa automotiva. Mas é fundamental que o veículo seja guardado limpo.

– Procurar um especialista na hora de fazer reparos.

Por Daniel Dias/AutoMotrix – Fotos: Divulgação

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