Arrancada discreta
Conforme dados divulgados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), março teve um total de 134.904 unidades vendidas entre carros de passeio e comerciais leves, com alta de 9,65% sobre fevereiro deste ano e queda de 23,8% ante março de 2021. O fechamento do primeiro trimestre do ano teve 374.533 veículos emplacados nos dois segmentos, significando um recuo de 24,7% em comparação aos três primeiros meses de 2021. Entre os modelos, a Fiat Strada manteve a liderança, com 7.567 unidades comercializadas em março, seguida pelo Hyundai HB20 (6.908), pelo Fiat Mobi (6.581), pelo Volkswagen T-Cross (6.549), pelos Chevrolet Onix (5.421) e Tracker (4.748), pelo Jeep Compass (4.724), pela Fiat Toro (4.442), pelo Toyota Corolla Cross, que aparece pela primeira vez no “top ten”, com 4.318 exemplares vendidos, e pelo Hyundai Creta (4.238).
Nada de novo no “front”
A Fenabrave revelou os resultados obtidos pelas fabricantes com produção nacional no mês de março deste ano. A Fiat continuou na liderança, com 28.981 unidades vendidas entre carros de passeio e comerciais leves e uma participação de mercado de 21,4%, bem à frente da segunda colocada, a General Motors, com 19.208 emplacamentos e “market share” de 14,2%. A marca norte-americana foi seguida pela Toyota (16.995 e 12,6%), pela Hyundai (14.226 e 10,5%), especialmente devido ao bom desempenho de vendas do HB20, pela Volkswagen (12.758 e 9,4%) – até bem pouco tempo, a fabricante alemã ocupava a segunda posição no ranking com tranquilidade –, pela Jeep (10.351 e 7,6%), pela Renault (8.381 e 6,2%), pela Honda (4.692 e 3,4%), pela Nissan (4.036 e 2,9%) e pela Caoa Chery, que havia subido para nono em fevereiro e agora volta para a última posição do “top ten” entre as marcas, com 3.171 carros e comerciais leves vendidos em março e “share” de 2,3%.
O preço da ousadia
O brasileiro já pode ter um Tesla. Mas só aqueles que forem muito ricos. A importadora Osten Group (ostenelectric.com.br) está oferecendo o Model S Plaid com preço de quase R$ 1,7 milhão, mais precisamente R$ 1,669 milhão. O sedã 100% elétrico é equipado com três motores com um total de um pouco mais de mil cavalos. Conforme a Tesla, o carro acelera de zero a 100 km/h em menos de dois segundos e pode chegar a 322 km/h. O Model S Plaid tem um desempenho superior ao do Porsche Taycan e ao Bugatti Chiron, dos quais é concorrente. A autonomia do carro da Tesla é de 557 quilômetros com rodas Arachnid de 21 polegadas e de 634 quilômetros com rodas Tempest de 19 polegadas. No interior, o Model S Plaid tem um supercomputador com grande capacidade gráfica, podendo processar dez teraflops (pode fazer um trilhão de operações por segundo). Atualmente, é possível que os ocupantes do veículo possam jogar o Witcher 3, o Cyberpunk 2077 e o Cuphead, por exemplo. A marca norte-americana já foi acusada por permitir que os motoristas joguem com o carro em movimento, no entanto, isso é uma questão de bom senso do usuário. O totalmente elétrico utiliza o ainda polêmico Full Self Driving, que assume a direção em alguns trechos, porém, com a atenção permanente do condutor.
O carro-chefe na tomada
O BMW Group continua ampliando seu portfólio de veículos elétricos. A novidade de agora é a versão totalmente elétrica com base no consagrado Série 3, o modelo mais vendido da marca alemã no mundo. Apresentado na China e chamado de i3 eDrive35L, o modelo começará a ser vendido naquele mercado a partir de maio. A versão elétrica conta com uma distância de entre-eixos 11 centímetros mais longa em comparação a um Série 3 “normal”. Com 285 cavalos de potência e torque de 40,5 kgfm – naturalmente instantâneo, como em qualquer modelo elétrico –, ele tem autonomia de 526 quilômetros de acordo com o ciclo chinês CLTC. O novo Série 3 usa a quinta geração do “powertrain” elétrico da BMW, chamado de eDrive e que equipa o iX3, o i4 e o iX. O Série 3 “verde” vem com um bom números de tecnologias inéditas, destacando conectividade com a rede 5G.
Novidades à vista
A Toyota do Brasil investirá mais R$ 50 milhões na sua fábrica de Indaiatuba (SP), na qual produz desde 1998 o Corolla sedã para os territórios brasileiro e latino-americano. O aporte visa a aquisição de novas tecnologias na linha de montagem da unidade, com um projeto de renovação do ciclo de vida da atual geração do modelo. Segundo a Toyota, o anúncio reforça o compromisso da marca com o desenvolvimento do país. “Seguimos firmes em nossa estratégia de oferecer um veículo competitivo e atrativo aos nossos clientes de toda a América Latina. Há mais de 20 anos, nossa unidade de Indaiatuba demonstra sua capacidade para gerar negócios de forma bem-sucedida. Isso porque damos maior importância aos planos que ultrapassam o curto prazo, se traduzindo na confiança dos nossos clientes”, enfatiza Rafael Chang, presidente da Toyota do Brasil. Com o atual investimento, a Toyota completa um total de R$ 1 bilhão em Indaiatuba, que possibilitou a produção da décima segunda geração do Corolla – equipada, também, com tecnologia híbrida flex.
Aposta nos Pro
A linha Pro da Caoa Chery desembarcou no Brasil em junho de 2021 com o lançamento do Tiggo 3X. Atualmente, a família integra ainda os modelos Arrizo 6, Tiggo 5X e Tiggo 7, os dois últimos, vendidos apenas nessa versão. A geração Pro é caracterizada pelo requinte de detalhes, cuidado no acabamento e pela tecnologia. Todos os modelos da versão estão também entre os mais equipados de suas categorias. “A linha Pro mostra nosso compromisso com o consumidor brasileiro de buscar de forma contínua a evolução, trazendo produtos cada vez mais completos e recheando o nosso portfólio com carros que são referências nacionais”, afirma Tai Kawasaki, gerente-executivo Comercial da Caoa Chery. O atual fenômeno de vendas da marca sino-brasileira é o Tiggo 5X, o mais recente modelo a integrar a família Pro. Com quase 30 mil unidades comercializadas no Brasil desde que chegou às concessionárias, há três anos, o SUV passou a ser oferecido exclusivamente na configuração Pro.
Ordem na oficina
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Por Daniel Dias/AutoMotrix – Fotos: Divulgação
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