Novas borrachas
A 2W Motors representa no Brasil as motocicletas suecas Husqvarna, os triciclos da italiana Piaggio Commercial Vehicles e duas marcas de bicicletas elétricas – a italiana Fantic e austríaca KTM Bikes –, além comandar as duas lojas das motocicletas indianas Royal Enfield na capital paulista. Agora, a empresa paulistana passa a ser também a representante da Goldentyre no Brasil. Assim, passa a atuar no segmento de pneus off-road para motocicletas. Praticantes de enduro, motocross e rali ganham uma nova opção com a chegada da marca italiana de pneus para motocicletas que passa a ser comercializada na capital paulista e por meio da loja virtual no site www.goldentyre.com.br . “Iniciamos as negociações em 2021, mas com a pandemia houve atraso e os primeiros contêineres chegaram em fevereiro. Alguns modelos já vinham sendo testados pelos nossos pilotos no enduro e no motocross na temporada passada e a aprovação foi total. Estamos muito animados por representar mais uma marca premium como a Goldentyre. Acreditamos que será muito bem recebida no mercado brasileiro”, explica Raul Fernandes Jr., sócio-diretor da 2W Motors. Entre as linhas comercializadas no Brasil estão a GT 723, a GT 216, a GT 369, a GT 333, a GT 232N e a G-Mousse, com valores a partir de R$ 699.
Debate inflado
Na Europa, vários governos estão discutindo o uso obrigatório de coletes ou jaquetas com airbag para motociclistas. Desde o início do ano passado, deputados europeus propuseram uma lei para obrigar a utilização desses equipamentos, mas encontraram resistências do setor que geraram uma série de protestos. No congresso espanhol, está em votação uma lei que cria a obrigatoriedade para quem está tirando a habilitação, porém, muitas autoridades defendem o uso por todos os motociclistas, no entanto, somente a partir de 2026. A FEMA (Federation European Motorcyclists Association) questiona a obrigatoriedade do equipamento, alegando que faltam mais estudos para comprovar a total eficácia no uso diário. As jaquetas infláveis mais simples contam com acionamento mecânico, por meio de um cordão que liga a jaqueta à moto. Se o motociclista cai, o cordão aciona as bolsas de ar que inflam em questão de milissegundos. Há também modelos com acionamento eletrônico, por sensores espalhados na jaqueta que detectam a queda e acionam as bolsas imediatamente.
Traje comemorativo
Para celebrar a conquista de cinco títulos seguidos da Indian Wrecking Crew no campeonato norte-americano de Flat Track, a fabricante de motocicletas Indian – dos Estados Unidos – lançou a edição limitada Championship Edition da FTR 1200. A moto vem pintada com as cores da equipe oficial de Flat Track e conta com acabamentos em fibra de carbono e componentes premium. A edição limitada é inspirada na FTR750, que domina o campeonato desde sua estreia nele, em 2017. A edição exclusiva Championship Edition da FTR 1200 é limitada a apenas 400 unidades, 150 destinadas à Europa. Os acessórios da série incluem escape Akrapovič em titânio, freios Brembo, amortecedores completamente reguláveis e as muitas peças em fibra de carbono. O seu motor V-Twin de 1203 cc entrega 123 cavalos de potência com 12,2 kgfm de torque e conta com ajudas eletrônicas como modos de entrega de potência, ABS para curvas e controle de tração, além de um completo painel de instrumentos digital colorido em TFT. As rodas de 19 polegadas na frente e de 18 polegadas atrás são calçadas com pneus Dunlop de inspiração Flat Track.
Elétrica manauara
Criada em 2019, a startup brasileira de mobilidade elétrica Watts foi recentemente incorporada pela fabricante nacional de eletrônicos Multilaser – que fabrica patinetes elétricos Atrio –, em um negócio de mais de R$ 10 milhões. Agora, a Watts entra no mercado de motos elétricas. Seu primeiro modelo, a E-150, será produzido na Zona Franca de Manaus, no Amazonas. A proposta é rivalizar com a Voltz Motors no segmento de motos elétricas e oferecer um modelo com desempenho equivalente ao de uma 125 cc. A ideia é que haja comercialização de modelos da Watts nas revendas da Atrio e vice-versa. Dessa forma, a Watts rivalizará com a Voltz Motors no segmento de motos elétricas. E deve abrir mais pontos de vendas. Até o momento, conta com sete lojas próprias e 15 distribuidoras autorizadas em 10 Estados. A startup segue como controladora, mesmo após a fusão com a Multilaser. Já disponível em pré-venda, a E-150 tem peso seco de 75 quilos, sem as baterias – pode ter duas (de lítio de 72V e 35ah. Segundo dados da fabricante, o conjunto – removível e independente – rende autonomia de até 150 quilômetros e velocidade máxima de quase 100 km/h. O motor elétrico tem 3 mil Watts de potência, o equivalente a quatro cavalos. O carregamento das baterias leva até cinco horas, mas é possível recuperar 80% da carga em apenas 60 minutos. A carga máxima é de 200 quilos, que equivalem a até dois adultosgrandes.A E-150 tem carregador USB, painel de LCD e farol com leds. Embora ainda não tenha sido anunciado um preço oficial, o modelo é negociado por cerca de R$ 20 mil. O prazo para as primeiras entregas também não está definido.
Por Edmundo Dantas/AutoMotrix – Fotos: Divulgação
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