Divulgação

Perspectivas sombrias

Segundo os dados parciais sobre as vendas nacionais de carros de passeio e de comerciais leves, um panorama nebuloso caiu sobre ao mercado automotivo brasileiro no início do novo ano. Pela projeção de vendas (as totalizações finais só estarão disponíveis dia 7 de fevereiro), janeiro fechará em torno de 120 mil emplacamentos entre os dois segmentos, o que representaria uma queda de 37,1% ante dezembro de 2021 e de 31,7% sobre o mesmo mês do ano passado. O tombo de janeiro é parcialmente justificado pelo baixo volume de estoques das concessionárias e pela dificuldade das montadoras em aumentar a produção. Até o dia 29, a liderança entre os modelos continuava com a campeã do ano passado, a picape Fiat Strada, com 6.381 unidades (ela vendeu 9.060 em dezembro e 109.107 em todo 2021), seguida pelo Hyundai HB20 (5.202), pelo Chevrolet Onix (4.815), pelos Jeep Renegade (4.807) e Compass (4.668), pelo Hyundai Creta (3.943), pelos Volkswagen T-Cross (3.439) e Gol (3.249), pelo Onix Plus-sedã (3.219) e pela Fiat Toro (3.128). (colaboração de Marcelo Cavalcante, da Cavalcante e Cavalcante Consultores)

Gato preto

Divulgação

Com design atualizado e esportividade característica da marca, a Jaguar apresenta ao mercado brasileiro o F-Type 2022 com uma grande novidade: a versão Dynamic Black, que chega ao país com 20 unidades limitadas. Cuidadosamente refinada, a Dynamic Black traz uma combinação exclusiva de itens e um design marcante, robusto e feroz. Ela recebeu o pacote Black Pack externo e interno, com novas rodas de 20 polegadas de cinco raios Gloss Black, pinças de freio em vermelho, teto elétrico retrátil em Vermelho Mars e pintura metálica Santorini Black na carroceria. O F-Type conta com motor 2.0 turbo de quatro cilindros com 300 cavalos de potência e 40,8 kgfm de torque a partir de 1.500 rpm, acoplado ao câmbio automático Quickshift de 8 marchas. Isso garante aceleração de zero a 100 km/h em 5,7 segundos e máxima de 250 km/h. O modelo 2022 do F-Type, produzido em Castle Bromwich, Inglaterra, chega ao Brasil nas versões cupê e conversível a partir de R$ 556.950. Já a Dynamic Black tem preço de R$ 589.260.

A volta do Salão

Divulgação

Depois de três anos – interrompido pela pandemia da Covid-19 –, o Salão do Automóvel de São Paulo retorna em 2022, reservando as datas de 6 a 14 de agosto em novo local, o Autódromo de Interlagos, na zona sul da capital paulista. Na sua última edição, em 2018, a mostra ocorreu no São Paulo Expo, o antigo Pavilhão de Exposições Imigrantes, à margem da Rodovia dos Imigrantes, com um público estimado em 750 mil pessoas. Naquela ocasião, uma das estrelas do evento foi o McLaren Senna pintado em um flamante laranja, tradicional cor da equipe fundada pelo neozelandês Bruce McLaren em 1966. Para este ano, o Salão de São Paulo teve de mudar a realização da mostra para agosto devido à FIA exigir a entrega do autódromo com um mês de antecedência ao GP, marcado para o dia 13 de novembro. Como Interlagos não tem um pavilhão apropriado para um evento do tamanho do Salão, terá de ser montada uma área com tendas ao ar livre, que terão de ser desfeitas para a corrida da Fórmula-1. De acordo com a organização do Salão, seis marcas já confirmaram presença neste ano.

Vai e volta

Divulgação

Após ter encerrado a produção do Civic no Brasil e aposentar o Fit, a Honda anunciou o final do caminho também para seus dois SUVs nacionais, o WR-V e o HR-V, seu modelo mais vendido atualmente no país – só em 2021, ele teve 38.406 unidades emplacadas, ficando na décima sétima posição no geral entre carros de passeio e comerciais leves. A marca oriental diz que os dois utilitários esportivos continuarão a ser produzidos em Itirapina (SP) mas só para exportação. Ao mesmo tempo, a Honda promete que no caso do HR-V é apenas uma breve despedida, pois pretende voltar a produzir o SUV no Brasil antes mesmo de 2023, já em nova geração. Inclusive, a fabricante japonesa já divulgou em seu site global um “teaser” da nova versão do carro, bem diferente visualmente em comparação à atual e em estilo quase futurista. Os brasileiros ainda poderão adquirir o HR-V e o WR-V que restam estocados tanto na fábrica quanto nas concessionárias. Enquanto o novo Civic virá do México, ainda este ano, o Fit parece mesmo ter chegado ao final de linha. Curiosamente, a Honda terá por um tempo apenas o City sendo fabricado no Brasil, justamente o modelo considerado quase um “ladrão de vendas” do Civic desde sua estreia no país, em 2009.

Só elétricos na Argentina

Divulgação

Conforme divulgado pelo portal digital do Diario La Capital de Rosario, a província poderá ser um dos locais para a chinesa Chery instalar uma fábrica de produção de veículos puramente elétricos na Argentina, visando distribuição para o país e à América Latina. “Acreditamos que as energias renováveis ​​e limpas são o futuro, não só na indústria automóvel, mas da sociedade em geral. Nesse caminho, que já será longo, queremos ser protagonistas da mudança”, explicou a Chery em comunicado oficial. A fabricante chinesa é sócia no Brasil da Caoa, construindo carros a combustão em Jacareí (SP) e em Anápolis (GO). Das marcas chinesas que atuam na Argentina, a Chery foi a líder de vendas no ano passado, com 5.290 emplacamentos, um crescimento de 42,9% em relação ao mesmo período de 2020 e uma participação de mercado de 1,5%. (colaborou o site “Airbag”, do Uruguai)

Mais rápido que na rua

Divulgação

O novo BMW iX teve todas as 30 unidades do primeiro lote de importação e alocadas na pré-venda brasileira comercializadas em apenas doze horas. Disponível nas versões xDrive40 e xDrive50 Sport, o modelo custa R$ 654.950 e R$ 799.950, respectivamente. Todos os pedidos confirmaram a reserva com o pagamento antecipado. “Obrigado aos clientes pela confiança. Essa ação reforça nosso foco em digitalização e tecnologia, sempre em parceria com a nossa rede de concessionárias. Os interessados agora devem focar a busca em sua concessionária. Com essa demanda, aumentaremos os pedidos para fábrica de Dingolfing, na Alemanha, onde o modelo é produzido”, comemorou Roberto Carvalho, diretor Comercial da BMW do Brasil. Equipado com dois motores elétricos, um em cada eixo, o BMW iX tem tração integral xDrive de série. O trem de força tem 326 cavalos de potência e 63,5 kgfm de torque na xDrive40 e 523 cavalos e 76,5 kgfm na xDrive50. A aceleração até 100 km/h é de 6,1 segundos e 4,6 segundos, enquanto a velocidade máxima é limitada a 200 km/h para preservação da bateria.

Aliado do ar

Divulgação


A Umicore, grupo de tecnologia de materiais e reciclagem, alerta sobre o uso do catalisador. Especialista em tecnologias contra emissões tóxicas, a multinacional belga ressalta que o catalisador é o responsável pela conversão de até 98% dos gases nocivos em inofensivos – ou seja, uma peça fundamental para reduzir a emissão de poluentes produzidos por motores a combustão. Além dos catalisadores de três vias (TWC), muito utilizados no Brasil em veículos leves desde 1992, duas outras tecnologias são oferecidas pela Umicore, o HC Trap (absorvente catalítico de hidrocarbonetos) e o GPF (filtro catalítico de partículas). O primeiro é uma solução para superar o desafio do etanol não queimado na partida fria nos veículos flex, enquanto o segundo é útil na eliminação de materiais particulados gerados em carros com injeção direta de combustível. Os efeitos causados pelo não funcionamento correto do sistema do catalisador são de alto risco para a saúde de toda a sociedade. “É importante destacar que o catalisador foi desenvolvido para ter a mesma durabilidade do veículo, desde que aconteça a sua correta manutenção, conforme está especificado no manual do fabricante”, ensina Stephan Blumrich, vice-presidente e diretor da Umicore.

Por Daniel Dias/AutoMotrix – Fotos: Divulgação

Veja Também:

DEIXE UMA RESPOSTA