Reforço na segurança
A Toyota do Brasil anuncia a chegada da linha 2023 de seus dois principais modelos no país, o Corolla sedã e o Corolla Cross. As novas linhas já desembarcaram nas concessionárias. Os dois modelos passam a oferecer de série a tecnologia do sistema de segurança ativa Toyota Safety Sense (TSS). Antes, apenas as versões híbridas eram equipadas com o TSS, que inclui o Sistema de Pré-Colisão Frontal, o Sistema de Assistência de Permanência de Faixa com Função de Alerta de Mudança de Faixa, os faróis altos automáticos e o Controle de Cruzeiro Adaptativo (ACC). Os preços da linha 2023 já foram definidos. No sedã, R$ 148.290 no GLi, R$ 154.690 no XEi, R$ 177.690 no Altis Premium, R$ 178.890 no GR-S, R$ 177.690 no Altis Hybrid e R$ 187.190 no Altis Hybrid Premium. No SUV Corolla Cross, R$ 161.990 no XR, R$ 173.690 no XRE, R$ 196.390 no XRV Hybrid e R$ 204.329 no XRX Hybrid.
Evolução globalizada
A Porsche comemora seu melhor resultado de entregas de carros na história da empresa, com 301.915 veículos em todo o mundo em 2021, um aumento de 11% em relação ao ano anterior. Segundo a marca alemã, todas as regiões de vendas globais contribuíram, porém, os maiores aumentos foram registrados no continente americano. A China continua a ser o maior mercado para a Porsche. “Apesar dos desafios impostos pela falta de semicondutores e os problemas causados pela pandemia da Covid-19, trabalhamos muito para permitir que mais clientes realizassem o sonho de ter um Porsche. A demanda continua elevada e nosso banco de pedidos continua muito robusto. Dessa maneira, iniciamos 2022 em ritmo acelerado em todas as regiões”, afirma Detlev von Platen, do Conselho Executivo responsável por Vendas e Marketing na Porsche AG. Os modelos com mais procura foram liderados pelo Macan, com 88.362 emplacamentos, seguido pelo Cayenne (83.071). O Taycan, totalmente elétrico, teve 41.296 unidades vendidas no mundo, mais que o dobro em comparação a 2020. O ícone do carro esportivo, o 911, também bateu recorde, com 38.464 entregas, enquanto o Panamera vendeu 30.220 unidades e os 718 Boxster e 718 Cayman, 20.502, somados.
“Anche tu, Ferrari?”
Com esta, nada mais falta para a eletrificação definitiva da indústria automotiva mundial. A Ferrari acaba de reorganizar seus planos e anunciou como principal objetivo a curto prazo aumentar a inovação e se concentrar em alcançar a neutralidade de carbono até 2030. “Queremos ultrapassar os limites em todas as áreas, aproveitando a nossa tecnologia de uma forma única”, prometeu Benedetto Vigna, o novo CEO da Casa de Maranello. Entre os objetivos da famosa marca fundada pelo “Commendatore” Enzo Ferrari está em fabricar seu primeiro carro elétrico. “Teremos nosso primeiro carro totalmente elétrico em 2025”, anunciou a Ferrari em novembro. A lendária marca do “Cavallino Rampante”, que completa 75 anos em 2022, registrou pedidos recordes e crescimento de entrega de dois dígitos no terceiro trimestre de 2022, levando a empresa a aumentar sua previsão para este ano. A Ferrari vendeu um total de 2.750 carros em todo o mundo de julho a setembro, 18,9% a mais que no mesmo período de 2020 e 11,2% em comparação ao mesmo intervalo de 2019, antes da pandemia de coronavírus. (Colaborou o site “Airbag”, do Uruguai)
Em duas frentes
“A Volkswagen continua a levar adiante a transição para o mundo elétrico, apesar de priorizar atualmente a tecnologia de semicondução”, garante Ralf Brandstätter, CEO do Grupo Volkswagen. No ano passado, o grupo alemão vendeu mais veículos eletrificados em todo o mundo do que nunca anteriormente, com mais de 369 mil emplacamentos, 73% a mais em comparação a 2020, sendo aproximadamente 106 mil de VEHPs – Veículos Híbridos Elétricos Plug-in – e 263 mil de 100 % elétricos. O inteiramente “verde” da Volkswagen mais popular do mundo é o ID.4, que já foi apresentado ao público brasileiro e teve 119.650 unidades entregues em seu primeiro ano de vendas, seguido pelo ID.3 (aproximadamente 76 mil), pelo e-Up! (41.500) – não oferecido no Brasil – e pelo ID.6 (cerca de 18 mil), modelo que a Volkswagen produz exclusivamente para o mercado chinês.
Prêmio prévio
A Ford Maverick, que em breve entrará no portfólio brasileiro da marca norte-americana, conquistou o prêmio de “Picape do Ano 2022 da América do Norte”, considerado o de maior prestígio da indústria automotiva dos Estados Unidos, que tem na F-150 o modelo mais vendido naquele mercado há muito tempo. Foi o segundo ano seguido que a marca ficou com o troféu, vencido em 2021 pela nova F-150. A Ford comemorou ainda a eleição do Bronco como “Utilitário do Ano 2022”, título ganho em 2021 pelo Mach-E. “Estamos entusiasmados e honrados em vencer esses prêmios com a Maverick e o Bronco, em segmentos tão disputados do mercado. Também estamos orgulhosos porque esses prêmios são um merecido reconhecimento à enorme quantidade de trabalho, foco e energia que nossas equipes investiram no design, engenharia e construção desses veículos, que estão tendo uma recepção esmagadora dos clientes”, festejou Kumar Galhotra, presidente da Ford Américas e Grupo de Mercados Internacionais.
Economizar custa caro
As contas de janeiro já são tradição, assim como os festejos que encerraram o ano anterior. Impostos como IPTU (domiciliar ou escritório) e IPVA (de veículos), material escolar e outros gastos já fazem parte da planilha da maioria das pessoas. Mas o cuidado com o carro pode evitar alguns custos extras nesse período. Segundo a Dunlop, marca do Grupo Sumitomo Rubber Industries e que atualmente está entre as cinco maiores fabricantes de pneus do mundo, o Código Nacional de Trânsito prevê uma multa de R$ 195,23, perda de cinco pontos na carteira de motorista e retenção do veículo no local da fiscalização se o carro estiver circulando com pneus carecas ou em más condições. “Pneus carecas são aqueles que perderam os sulcos circunferenciais e radiais, o ‘desenho’ da banda de rodagem. O pneu careca não funciona como deveria na chuva, pois a água é drenada pelos sulcos. O carro passa a navegar sobre um colchão de água, principalmente em alta velocidade, a chamada aquaplanagem. Nessa situação, o condutor perde o controle da direção e a frenagem também é prejudicada, expondo-se a acidentes”, lembra Hugo Terazaki, gerente de Engenharia e Pós-Vendas da Sumitomo Rubber do Brasil.
As águas vão rolar
Dirigir em dias chuvosos requer cuidado redobrado, principalmente, durante o verão, quando são mais frequentes as tempestades, que elevam os riscos de acidentes no trânsito. Para auxiliar o motorista a driblar as dificuldades e chegar ao seu destino com segurança, a NGK – multinacional japonesa fabricante e especialista em velas de ignição – elencou algumas recomendações de direção defensiva na chuva:
– Medida ideal – “O ideal em uma chuvarada é o motorista procurar um lugar seguro para estacionar o carro, longe das regiões baixas e de possíveis alagamentos, e esperar a água da via baixar”, recomenda Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da NGK.
– Encarando o mau tempo – Se enfrentar a chuva for inevitável, o condutor deve acender o farol baixo mesmo durante o dia, dirigir sob velocidade reduzida e manter distância segura dos outros veículos, deixando o câmbio em primeira ou segunda com aceleração reduzida e constante para a água não entrar pelo cano de escapamento. Em caso de aquaplanagem, a orientação é manter a calma, tirar o pé do acelerador, não pisar no freio e não movimentar o volante até que os pneus voltem a ter contato com o solo.
– Cuidados após a enchente – Caso o veículo tenha ficado preso em uma via inundada, o motorista deve levá-lo para uma avaliação criteriosa em uma oficina de confiança. Se o motor estava desligado, o risco de danos é menor. O ideal é trocar o óleo e os filtros do motor e da transmissão. Se a água entrar na câmara de combustão com o motor ligado, haverá o chamado “calço hidráulico”. Com isso, não tem jeito, o motor terá de passar por uma retífica, podendo custar de R$ 5 mil a 20 mil.
Por Daniel Dias/AutoMotrix – Fotos: Divulgação
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