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Arrancada final

Foi uma ultrapassagem emocionante, na última curva – no caso, no último mês do ano. De acordo com estatísticas divulgadas pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), foi o desempenho em dezembro, quando a Volkswagen Caminhões e Ônibus vendeu 3.469 unidades e liderou o ranking mensal, exatas 452 unidades a mais do que a Mercedes-Benz (3.017 caminhões), deu o embalo necessário para a fabricante com sede na cidade fluminense de Resende ultrapassasse a marca produzida em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. Em 2021, foram licenciados 37.460 caminhões da Volkswagen Caminhões e Ônibus (que produz modelos das marcas Volkswagen e MAN), com um crescimento de 46,4% em relação ao ano anterior, e uma participação no mercado de 29,4%. A Mercedes-Benz, que liderou as vendas nacionais de caminhões de 2016 a 2020, terminou 2021 no segundo lugar do ranking, com 37.158 caminhões emplacados, o equivalente a 29,2% de “market share” – 302 unidades a menos em comparação ao total da rival. A terceira posição ficou com a Volvo – com 21.820 emplacamentos e 17,1% de participação –, a quarta, com a Scania (15.595 e 12,2%) e a quinta, com a Iveco (8.623 e 6,7%). As vendas totais de caminhões no Brasil em 2021 chegaram a 127.357 unidades, um crescimento de 42,8% sobre as 89.173 unidades emplacadas em 2020. Os caminhões foram a categoria da indústria automotiva que mais cresceu no país no ano passado. No mesmo período, o mercado de automóveis e comerciais leves (que inclui picapes e furgões) cresceu 1,2%, o de motocicletas, 26,4% e o de implementos rodoviários, com 34,1% . No setor de veículos automotivos, apenas o segmento de ônibus teve retração – de 2,5%. 

Modelo a ser seguido

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Pode parecer notícia repetida – mas não é. O Volvo FH 540 é o caminhão mais vendido no Brasil pelo terceiro ano seguido. Em 2021, o pesado da marca sueca foi novamente o caminhão mais vendido entre todas as categorias comercializadas no país, com o emplacamento de 8.935 unidades de janeiro a dezembro, de acordo com estatísticas divulgadas pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), entidade que reúne as concessionárias de todas as marcas no país. Nos últimos 13 anos, chega a nove o número de vezes em que o FH lidera o levantamento entre os caminhões pesados. “Mais do que isso, de 2019 para cá, o FH 540 lidera o ranking geral de caminhões no país, à frente até mesmo de modelos leves. É um feito inigualável no Brasil”, festeja Alcides Cavalcanti, diretor-executivo de Caminhões da Volvo. Desde outubro, os FH entregues já são da nova geração, lançada no Brasil pouco tempo depois de apresentada na Europa. Os extrapesados da Volvo trazem de série um inédito pacote de dispositivos de segurança, novo painel com avançada plataforma digital e atualizações na aerodinâmica e na conectividade. O segundo lugar no ranking nacional dos caminhões ficou com o também extrapesado Scania R450 (6.772 emplacamentos) e o terceiro com o médio Volkswagen Delivery 11.180 (6.065 emplacamentos). 

 Chinês lidera

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De acordo com a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), a BYD foi líder no mercado nacional de comerciais leves elétricos em 2021. Os resultados mostram que o furgão 100% elétrico BYD eT3 foi o modelo mais vendido do segmento, superando o seu principal concorrente, o Renault Kangoo ZE. O mercado brasileiro contabilizou 251 unidades comercializadas dessa modalidade. Desse total, 49,4% (124 unidades) pertencem ao eT3. A demanda dos consumidores por veículos sustentáveis é cada vez maior no mercado brasileiro, particularmente no segmento de comerciais leves elétricos. Houve um aumento de 154% em vendas em comparação com 2020. E o eT3 também viu suas vendas saltarem nos últimos dois anos. Em 2020, haviam sido comercializadas apenas 19 unidades do furgão da BYD. Com as 124 vendas registradas no ano passado, o crescimento superou a casa de mais de 550%. O furgão eT3 tem autonomia para até 300 quilômetros e possibilidade de recarga rápida de 20% a 80% da bateria em apenas 30 minutos, o que garante até 180 quilômetros a mais de viagem. O modelo tem capacidade para 720 quilos de carga e espaço no compartimento para 3,3 mil litros, com peso total de 1.700 quilos. O modelo apresenta limitação da velocidade para até 100 km/h. “Nosso furgão é uma opção sustentável para vários setores da economia, com o de delivery. Muitas empresas já estão apostando nesse tipo de veículo, reforçando suas agendas ESG. Afinal de contas, trata-se de uma forma para reduzir emissões de carbono. Essa é a tendência”, destaca Adalberto Maluf, diretor de Marketing e de Sustentabilidade da BYD.

Do Planalto Central

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A Catedral, operadora de transportes de Brasília, no Distrito Federal, acaba de adquirir 54 novos ônibus Marcopolo Paradiso 1800 Double Decker da Geração 8. Os veículos serão utilizados em linhas da companhia para todas as capitais do Nordeste, partindo de Brasília, Goiânia e São Paulo. Os novos Paradiso têm duas diferentes configurações, 6×2 e 8×2, têm 15 metros de comprimento total e contam com capacidade para 33 e 60 passageiros nas versões com poltronas leito-cama Hiper Soft e semileito Super Soft, respectivamente, com USB em todas as poltronas, sanitário, geladeira com bebedouro e sistema de áudio e vídeo e streaming para entretenimento a bordo e sistema de ar-condicionado com defroster na cabine do motorista, com ventilação e refrigeração. “A aquisição da Catedral é a maior já feita até agora de unidades Double Decker da Geração 8, o que muito nos incentiva a continuar investindo no desenvolvimento de veículos cada vez mais sofisticados, seguros e inovadores”, destaca Ricardo Portolan, diretor de Operações Comerciais e Marketing da Marcopolo. 

Por Luiz Humberto Monteiro Pereira/AutoMotrix – Fotos: Divulgação

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