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Dezembro embalado

Dezembro fechou com a venda de 192.349 unidades entre carros de passeio e comerciais leves, os dois segmentos com maior número de emplacamentos no Brasil, representando 15,4% de aumento sobre o mês anterior de 2021. Entre os modelos, o Chevrolet Onix voltou a liderar mensalmente, com 11.529 unidades vendidas. No entanto, a Fiat Strada foi a grande vencedora no acumulado do ano, com 109.112 emplacamentos (9.060 em dezembro e a terceira posição no mês). O compacto da Chevrolet, que teve mais de seis meses com produção interrompida em 2021, ficou em quinto no acumulado, com 73.633 unidades. O Onix Plus (sedã) foi o segundo em dezembro, com 9.094 exemplares comercializados. No quarto lugar em dezembro ficou o Volkswagen Gol (8.329), à frente do Chevrolet Tracker (7.923), do Hyundai HB20 (7.920), do Jeep Compass (6.668), do Renault Kwid (6.569), do Volkswagen T-Cross (6.560) e do Hyundai Creta (6.038). 

Vender ou vender 

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Com 18,3% de participação de mercado, a Fiat manteve a primeira posição no ranking das montadoras com produção no Brasil em dezembro. A marca italiana pertencente à Stellantis ficou à frente da General Motors por apenas um ponto percentual. A marca norte-americana teve “market share” de 17,3%, principalmente movida pelos bons desempenhos de seus dois modelos produzidos em Gravataí (RS), o Onix e o Onix Plus (sedã). A Volkswagen ficou em terceiro em dezembro, com 14,3% de participação, seguida pela Toyota (9,6%), pela Hyundai (9,01%) – bem representada pelo HB20 e pelo Creta –, pela Renault (7,2%), pela Jeep (6,7%), pela Honda (3,7%), pela Nissan (2,8%) e pela Caoa Chery (1,9%).

Ainda em arrancada

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Nos carros 100% elétricos no Brasil, o números de vendas não está associado diretamente ao preço. Maior prova disso é que o EV mais emplacado em 2021 no mercado brasileiro foi o Porsche Taycan – o mais caro do país, com preço de R$ 699 mil –, com 396 unidades vendidas. Segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), foram emplacadas no ano passado 2.333 unidades de 100% “verdes”, um aumento de quase 300% em comparação a 2020. Com os elétricos ainda iniciando sua trajetória no Brasil, esse resultado será sempre bem superior ao do intervalo anterior. Outrora o elétrico mais vendido do planeta (foi o nono no ano passado), o Nissan Leaf ficou em segundo lugar no Brasil em 2021, com 270 unidades comercializadas, à frente do Audi e-Tron (264), do BMW i3 (169), do Renault Zoe (58), do JAC iEV20 (53), do Jaguar I-Pace (39), do Mercedes-Benz EQC (38) e dos Tesla Model Y (37) e Model 3 (23).

Partiu Dakar

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O novo Audi RS Q e-Tron está disputando seu primeiro Rali Dakar, que partiu no primeiro dia do ano e termina em 14 de janeiro. Para a marca das quatro argolas, inventora da tração “Quattro”, do motor TFSI, da e-Tron e de outras tecnologias no automobilismo, isso prenuncia o início de uma nova era no rali cross-country. A bateria de 52 kWh de 370 quilos usa células bursiformes, com elevada densidade energética e deterioração lenta, para que o desempenho do RS Q e-Tron possa ser consistente ao longo de toda a prova e de cada etapa. O rendimento total dos dois motores elétricos (um em cada eixo) é de 392 cavalos (definidos pela regulamentação). No entanto, a capacidade da bateria não é suficiente para assegurar a autonomia nas longas etapas do Dakar – a maior chega a 800 quilômetros. Com isso, os engenheiros da Audi tiveram de recorrer a um motor 2.0 turbo vindo do RS5 do DTM para abastecer a bateria durante esses percursos.

Clássicos reenergizados 

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A General Motors descobriu um novo nicho para sua tecnologia de eletrificação veicular. A gigante norte-americana anunciou sua estratégia de oferecer tecnologia EV além de seu próprio portfólio e aplicações automotivas de forma mais ampla. Essa abordagem permitirá que a GM expanda seu potencial elétrico para modelos clássicos, dotando-os de uma tecnologia “verde”. Os veículos de conversão elétrica de prova de conceito demonstrados pela marca incluem a picape E-10, o K-5 Blazer-E , o eCopo Camaro e o Projeto X, construído em colaboração com o eCrate Solutions Group da Cagnazzi Racing. Agora, chegou a vez do lendário El Camino SS de 1972, modelo que ficou “conhecido” no filme “A Mexicana”, protagonizado por Brad Pitt. No roteiro, a personagem do ator norte-americano aluga um El Camino quando desembarca no aeroporto da Cidade do México para suas aventuras atrás de uma famosa pistola. Desenvolvido em conjunto com a Lingenfelter Performance Engineering, em Brighton, Michigan, o El Camino Concept representa a primeira instalação independente do pacote da próxima geração de componentes EV da Chevrolet Performance, enquanto o programa se prepara para ser lançado ainda este ano.

Idas e vindas

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Os novos tempos e a necessidade de se adequarem à demanda levam as montadoras a reverem seus portfólios. É o caso agora da Fiat. A marca italiana líder de mercado no Brasil em 2021 retirou de seu catálogo o Grand Siena – surgido em 2012 em substituição ao velho sedã compacto Siena –, e o Doblò, que há 20 anos não passava por mudanças no mercado brasileiro. Com o furgão de passeio, sai também a antiga versão do E.torQ 1.8, que retira ainda do mercado a Toro Endurance com esse motor. Com a retirada do propulsor, o Cronos, produzido na Argentina, passará a ser oferecido com motor 1.3 Firefly de 8V com 98 cavalos (gasolina) e 107 cavalos (etanol), com 13,2 kgfm e 13,7 kgfm, respectivamente. Em efeito cascata, o Argo, feito em Betim (MG), abandonará o velho motor 1.8 e continuará com as configurações 1.0, 1.3, Drive 1.3 S-Design e 1.3 Trekking. O câmbio tipo CVT deverá ser implantado na família Argo/Cronos este ano.

Carecas problemáticos 

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A falta de atenção dos motoristas com a manutenção do carro pode causar vários tipos de acidentes. Os mais comuns envolvem imprudência do condutor com as condições dos pneus. De acordo com Tiago Santana, gerente da equipe de Engenharia de Riscos da Seguradora Zurich, o pneu careca é uma das causas mais comuns de acidentes no Brasil. “A única forma de garantir que o pneu está em boas condições é fazendo checagens periódicas. Se fizer isso, o motorista saberá a hora certa das manutenções, como o rodízio dos pneus ou trocas por meio da compra de um novo conjunto”, explica Santana, que elenca algumas sugestões para os usuários:
Desgaste da banda de rodagem – Tendo como principal função desviar o fluxo de água que impede o contato do pneu com a pista, os sulcos das bandas de rodagem garantem que o veículo não sofra aquaplanagem. O sulco deve ter um mínimo de 1,6 milímetro de profundidade.
Desgaste irregular dos pneus – Pode indicar desalinhamento das rodas ou necessidade de rodízio dos pneus. Antes de substituir o conjunto de pneus, é ideal solicitar a verificação e a correção da suspensão do veículo conforme a necessidade.
Atenção à data de validade – O tempo mínimo de substituição recomendado é de seis anos, não importando o uso. Outra forma é verificar se há ressecamento. Se o motorista notar pequenas rachaduras em todo o pneu, a borracha está se desmanchando. Nesse caso, a substituição deve ser feita imediatamente. 

Por Luiz Humberto Monteiro Pereira/AutoMotrix – Fotos: Divulgação

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