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Revelando sem mostrar 

O primeiro “teaser” camuflado do novo Renegade foi divulgado pela própria Jeep. Segundo a marca norte-americana, ele terá uma versão equipada com o motor T270, o mesmo já utilizado pela Fiat Toro e pelos Jepp Compass e Commander, com potência de 185 cavalos (etanol) e de 180 cavalos (gasolina) e torque de 27,5 kgfm – ou de 270 Nm, daí, o nome –, nas configurações 4×2 e 4×4. Ou seja, as versões com motor turbodiesel 2,0 litros de 170 cavalos e 35,7 kgfm deixarão de ser produzidas. Apesar de ter um torque 23% menor que o da versão turbodiesel anterior, o novo Renegade Trailhawk 4×4 com motor T270 seguirá com o selo “Trail Rated”. Para receber tal distinção, um Jeep precisa ser capaz de superar os obstáculos mais extremos – funciona como um atestado da Jeep de que o veículo é verdadeiramente off-road. O Jeep Traction Control + é outro destaque do novo Renegade, que será lançado no primeiro trimestre de 2022. Já presente no Compass e no Commander, o sistema de controle de tração atua em condições em que o veículo tenha piso de baixa aderência com apenas uma das rodas em contato com o chão. Pelo que se percebe pela imagem do modelo camuflado, o Renegade não terá mudanças significativas no seu exterior.

Quatro argolas paranaenses

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A Audi anunciou que retomará a produção na fábrica de São José dos Pinhais (PR) em 2022. Os modelos escolhidos para a linha de montagem brasileira são o Q3 e o Q3 Sportback, ambos com motor 2.0 TFSI (turbo) de 231 cavalos e a tração “Quattro”. Será a primeira vez que um veículo com essa tração será produzido no Brasil. A fábrica paranaense – a única da marca das quatro argolas na América do Sul – já produziu o A3 sedã, o primeiro bicombustível da Audi, a partir de 2015. A fabricação da versão 2.0 do A3 foi iniciada no mesmo ano, enquanto o Q3 começou a ser produzido no local em 2016, na configuração 1.4 turbo com 150 cavalos, passando a ser flex no ano seguinte. Em dezembro de 2020, a marca alemã decidiu suspender a produção no Brasil em protesto contra uma “dívida milionária” que o governo brasileiro teria com a montadora, segundo a própria Audi. No mesmo dia do anúncio da volta da produção no Paraná, a marca em conjunto com a rede de concessionárias revelou um investimento de mais de R$ 20 milhões para instalação de pontos de recarga ultrarrápidos de 150 kW nas lojas da fabricante no país.

Sem estrelas

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Kia Sportage fabricado na Coreia do Sul, com dois airbags frontais e sem Controle Eletrônico de Estabilidade (ESC) padrão, ganhou zero estrela no mais recente teste promovido pelo Latin NCAP. O SUV atingiu 48,15% na Proteção de Ocupante Adulto, 14,87% na Proteção de Ocupante Infantil, 57,64% na Proteção para Pedestres e Usuários Vulneráveis ​​das Estradas e 6,98% nos Sistemas de Assistência à Segurança. O Sportage foi avaliado quanto aos impactos frontal e lateral, chicotada cervical e proteção de pedestres. O Latin NCAP sugeriu que a Kia se oferecesse para avaliar versões mais bem equipadas para mostrar aos consumidores os benefícios de mais equipamentos de segurança, mas a marca sul-coreana pertencente ao Grupo Hyundai se recusou.

Nova era

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Para a General Motors, uma nova era se iniciou com a entrega de seus primeiros veículos elétricos de última geração, o GMC Hummer EV Edition 1 Pickup e o comercial leve BrightDrop EV600, ambos construídos sobre a Plataforma Ultium. Essa arquitetura EV dedicada a sistema de propulsão é a base para o futuro totalmente elétrico da GM, dando à empresa a capacidade não apenas de construir um portfólio inteiro como também alavancar a tecnologia para expandir seus negócios para aplicações não automotivas. Com 30 EVs totalmente novos planejados globalmente até 2025 – dois terços dos quais estarão disponíveis na América do Norte –, a Ultium será o principal impulsionador da expansão da GM e da próxima fase de crescimento. “Este é o primeiro capítulo para a Ultium e para a transição da GM para um futuro com emissões zero. Os clientes comerciais e de varejo se beneficiarão da experiência EV, desde a aceleração estimulante até o baixo custo de operação, versatilidade e capacidade de personalização após a venda”, afirmou Mark Reuss, presidente da General Motors, durante a montagem final do primeiro Hummer EV na fábrica de Detroit.

Encontros e despedidas

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A palavra “ciao”, em italiano, é uma saudação com dois sentidos: pode ser usada tanto para cumprimentar alguém quanto para se despedir. Então, a Fiat entendeu que não haveria forma mais adequada para batizar a série especial de despedida do Fiat Uno, cuja produção se encerra depois de 37 anos. O Uno Ciao é uma série especial limitada a 250 unidades em homenagem a um ícone da indústria automotiva brasileira. Fabricado de forma ininterrupta desde agosto de 1984 em Betim (MG), o Uno acumula exatamente 4.379.356 de unidades produzidas, conforme números divulgados pela Fiat. “O Uno se tornou um ícone e marcou a vida de milhões de brasileiros. Por tudo que ele representa para a Fiat e para a história da indústria automotiva, a sua despedida teria de ser à altura, em clima de celebração e não de despedida. O Uno foi o veículo mais vendido da Fiat na América do Sul, além de ter sido pioneiro em muitos quesitos. Por isso, não damos ‘adeus’ mas sim um ‘ciao’, Uno!”, comemora Herlander Zola, diretor do Brand Fiat América do Sul e Operações Comerciais Brasil.

Pequeno notável

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A Citroën revelou um novo conceito com base em seu microcarro elétrico Ami. A marca descreve o My Ami Buggy Concept como um veículo voltado para “aventureiros nas estradas ou nas trilhas da praia”. A inspiração vem de um de seus modelos mais clássicos, o Mehari, dos anos 70. Por enquanto, a Citroën não deu nenhuma indicação sobre a produção em série do My Ami Buggy. O Ami é um microcarro elétrico classificado como quadriciclo e, portanto, não requer carteira de habilitação para ser dirigido. Desde maio deste ano, está à venda a partir de 7.200 euros (cerca de R$ 46 mil) no Velho Continente e sua compra só pode ser feita pela internet, com cada carro sendo fabricado conforme a demanda. É equipado com motor de 6 kW de potência (oito cavalos), que o impulsiona a uma velocidade máxima limitada a 45 km/h. A bateria é capaz de atingir 75 quilômetros de autonomia (WMTC) e se recarrega em três horas em uma tomada doméstica comum. O Ami Buggy incorpora um conjunto de rodas de grandes dimensões equipadas com pneus off-road. Tem barras de proteção na frente e atrás, além de grades que preservam os faróis e os pilotos de impactos acidentais. Na lateral, a silhueta do Ami é reforçada por arcos de roda mais largos e apoios para os pés em forma de tubo que correm ao longo da parte inferior das “portas”. (colaborou o site “Airbag”, do Uruguai)

Um inimigo pouco visível

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A neblina muda drasticamente as condições de direção e exige uma série de medidas adicionais de segurança. A Continental, fabricante alemã de pneus, apresenta algumas orientações para que o motorista não seja pego de surpresa na eventualidade de ter de dirigir sob essa circunstância:

– O que é a neblina – É composta por um universo de pequenas gotas suspensas no ar, refletindo a luz lançada sobre elas. “Dessa forma, os faróis de neblina devem ser usados sozinhos, não em conjunto com os principais”, detalha Rafael Astolfi, gerente de Assistência Técnica da Continental Pneus.
– Redobrar a atenção na direção e reduzir a velocidade O tempo de resposta em uma situação de frenagem de emergência sob neblina cai muito, e uns poucos metros podem fazer a diferença entre um acidente e uma parada com segurança”, alerta Astolfi.
– Bom senso – Entender que a neblina gera um cenário repleto de perigos para a direção. Evitar a todo custo as ultrapassagens, manter a velocidade constante, cerca de 20% a 25% menos do que em condições normais de visibilidade. O ideal é parar o veículo em um lugar seguro e prosseguir a viagem quando as condições melhorarem”, ensina Astolfi. 

– Parada para troca de pneu – A emergência gerada pela necessidade de uma troca de um pneu ganha uma gravidade muito maior com a neblina. Nessa situação, um acessório como o triângulo reflexivo pode fazer toda a diferença para se evitar uma fatalidade.

Por Daniel Dias/AutoMotrix – Fotos: Divulgação

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